Um problema de (ex)pressão
João Silva
A pressão é uma constante da vida. Chega mesmo a ser concreta e definida.
Sou da opinião de que deve partir de nós.
No meu caso, sou o primeiro a fazê-lo, com quase tudo na minha vida, e acabo, por um lado, por gerar ansiedade, com a qual nem sempre (muito poucas vezes) sei lidar. Por outro, também desenvolvo mecanismos próprios para chegar onde pretendo. Porém, elevar a fasquia também é viver permanentemente na insuficiência e na imperfeição. Nunca nada chega.
Transportando para o desporto, no meu caso é o mesmo. Se não vejo o número (resultado) que pretendo, questiono-me logo, quando sei perfeitamente que, se, analisar o todo, o caminho foi bem feito. E é esse caminho que conta, não o resultado em si. Para mim, morrer a tentar é melhor do que nunca tentar. Portanto, a questão da pressão está na forma de expressão.
É a formulação que condiciona a avaliação.
Se ganharmos distanciamento do que quer que seja e mudarmos as lentes para umas menos subjectivas, veremos que o resultado foi melhor mesmo não tendo sido o melhor. Concordam ou discordam?