Um gasto inesperado
João Silva
Este ano não houve muitos dias de calor intenso, no entanto, na viagem de preparação da aventura no Porto, sofri de um mal inédito pela frequência com que me importunou. Falo de pés inchados, foles e bolhas e unhas negras.
Vamos por partes, o sofrimento de um corredor está bem vincado na quantidade de vezes em que vê as unhas caírem. Já me aconteceu e graças a um arqueamento do meus dedos, basta-me correr mais de 1h30 para que a unha bata no calçado até ficar negra. Consequência: esperar que caiam e sejam renovadas. Uma chatice das grandes polvilhada com dores desagradáveis.
Ainda assim, a novidade foi a frequência de bolhas e de foles. Houve uma razão para isso: o volume de treinos de corrida em julho e em agosto, 403 e 470 km respetivamente. Aceito o argumento de que isso se poderá dever às sapatilhas, contudo, no ano passado já usava o mesmo tipo de sapatilhas e isso não aconteceu.
Remédio para tudo isso: andar praticamente três vezes por semana com dois pensos em cada um dos três primeiros dedos (a contar do dedo grande), o que redundou numa bela compra no Lidl. Praticamente uma caixa por semana nestes dois meses.
Desse lado, também se recorreu muito a esse material? Como fazem para resolver bolhas e foles nos pés depois das corridas?