Um balanço em revista - maratonas em 2022
João Silva
A loucura. É sempre, não vai mudar. Que simbiose entre o corpo e o público. Ainda assim, desiludi-me, confesso. Esperava mais das gentes do Porto, porque já me tinham habituado a isso. No entanto, também há o risco de ter criado demasiado expectativas.
Tracei um plano ambicioso, segui-o e entrei no Porto confiante, muito, mas com motivos para isso. Porém, houve dois momentos em que me entusiasmei e acabei por pagar a fatura no final. Uma primeira metade incrível e uma segunda metade a pedir a todos os anjinhos misericórdia. Nunca tinha chegado com um gémeo quase de fora. Ainda hoje o sinto a latejar e o sinto “fora do sítio”. Ninguém corre uma maratona pela saúde. Não dá nenhuma. Corre-se pela superação. Dá de sobra. Feitas as contas, apesar da quebra, baixei das 03h20. Fiz 03H19m.
Vou voltar lá em 2023.