Dos erros à sobrecarga e depois à retoma
João Silva
Este último mês do primeiro trimestre marca já uma certa retoma, mas o mês de janeiro foi um forrobodó no mau sentido.
Primeiro foi o gelo anómalo a dar cabo do corpo. No início do ano, andei madrugadas a penar. Não teve a ver com o ritmo, que chegou perto dos 6 minutos por quilómetro, mas com a sensação de não sair do mesmo sítio.
Com o frio veio o excesso e com ele o desgaste do corpo (e da mente).
Já passei por isto algumas vezes e a sensação de impotência nunca é boa.
Por outro lado, o facto de já ter vivido isto noutros anos fez com UE tivesse calma. Dizia-me constantemente: isto vai mudar, vai voltar a correr bem.
E, aos poucos, começou, de facto, a correr dentro do que era habitual.
A forma que usei para lutar contra os maus pensamentos foi deixar de seguir o meu plano durante algumas semanas e correr apenas por prazer (não que antes não o tivesse, mas com um plano, há um objetivo específico). Baixa as expectativas e dá paz de espírito.
E convosco, como corre quando as coisas não correm?