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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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17
Set19

Por algum lado tem de sair


João Silva

Hoje trago-vos um assunto que mete água. Na verdade, mete transpiração.

Primeiro, importa abolir aquele mito de que só quando suamos é que perdemos peso ou calorias, bem como aquela ideia peregrina de que muita transpiração quer dizer treino muito bom e pouca treino muito mau.

Nada mais errado. Antes de mais, transpirar significa que o corpo está a expulsar o excesso de temperatura sob a forma de água (e sal). Pode fazê-lo com maior ou menor abundância. Isso depende de cada pessoa e de cada organismo.

Da mesma forma, no final de cada treino, deve haver obrigatoriamente uma recuperação desses líquidos perdidos. Dou-vos o exemplo das maratonas: se não formos ingerindo água (em alguns casos, mesmo isotónico) durante a prova, vamos chegar a um ponto de desidratação, ou seja, deixamos de funcionar, ficamos com cãibras e perdemos a destreza mental. Temos de parar e de receber uma "injeção" de líquidos.

No meu caso, em treinos longos e maratonas, vou ingerindo água sempre de forma faseada, estratégica (em determinados quilómetros e momentos do relógio) e em pequenas quantidades. Terminado o treino ou a prova, bebo até me fartar. Por norma, só de água, ingiro uma média diária de 2,5 l - 3,0 l para repor tudo o que perdi.

O suor é expelido por dois tipos de glândulas: as écrinas e as apócrinas.

As primeiras têm a função de refrigerar o corpo quando a temperatura deste sobe, estão presentes em todo o corpo.

As segundas, as apócrinas, têm uma função mais específica: antes de mais, localizam-se nas axilas e nas virilhas, também são acionadas quando a temperatura corporal aumenta, mas estão principalmente associadas a fenómenos de stress, oscilações hormonais e ansiedade. Além disso, o suor tem um aspeto mais leitoso e mistura-se com as bactérias da pele, o que lhe confere um odor muito próprio.

Normalmente, não transpiro muito, mas nem sempre foi o caso. Quando tinha excesso de peso, isso acontecia muito. Descobri, entre outras coisas, que isso se deve a uma maior necessidade de energia para realizar determinada atividade.

Agora, tirando treinos específicos ou épocas do ano muito próprias, nem pinga. A minha esposa pode confirmá-lo. Está-se sempre a "queixar" que não transpiro.

 

Uma parte deste texto foi inspirada pelo que li aqui.

IMG_20190727_101516.jpg

 

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