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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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25
Nov22

A transcendência já aconteceu...


João Silva

Quando trabalhamos para uma dada prova, acreditamos que precisamos de atingir um determinado nível para chegarmos ao nosso melhor resultado.

Numa entrevista relativamente recente, o grande Nelson Évora refutou essa ideia no programa "Era o que faltava" da Rádio Comercial. No seu ponto de vista, quando chegamos a uma prova, temos de alinhar o corpo e a mente para irmos recuperar aquilo que já vivemos no treino. Ou seja, ele acredita que nós já atingimos o nosso melhor resultado em treino e que, no fundo, o vamos replicar em prova. Isto é, a transcendência aconteceu primeiro em treino. 

Inicialmente, fiquei na dúvida. Concordo ou não? Sim, concordo em parte. O nível que metemos num treino vai determinar o resultado. Nesse sentido, o que vivemos nos treinos terá "apenas" de ser replicado. Onde discordo é na questão da transcendência, porque o modo de competição e a atmosfera condicionam, para o bem e para o mal, aqueles pozinhos extra de que precisamos.

Deixo-vos a ligação da entrevista abaixo e gostava muito de saber o que pensam sobre o assunto e sobre o "fardo" em que o desporto se pode tornar e que o Nelson descreve na perfeição. Também eu senti aquilo em muitos momentos e sou atleta amador.

https://radiocomercial.iol.pt/podcasts/era-o-que-faltava/t4/nelson-evora

14
Jan22

Serei maluco?


João Silva

Sem querer tropecei nisto:

Para quem não vir o vídeo, trata-se de um desafio de 24 horas a correr. No caso concreto, falamos de um jovem que procurou bater o recorde que já existia e que não era mais do que 300 e alguns km em 24 horas e a um ritmo monstruoso.

Uma pessoa normal veria isto e diria algo como "ele há com cada maluco!".

Ora eu vi o dito vídeo e pensei: "este ritmo é de loucos. O treino para enfrentar este desafio é uma coisa monstruosa."

Mas ficou um bichinho atrás da orelha...não me vejo a fazer isto nesta fase da minha vida. 

Nesta fase, sublinho, até porque tenho tido tudo menos treinos em condições. O futuro não o sei, mas...aquilo ficou ali a pairar na telha...é que a transcendência para derrubar um obstáculo destes é incrível. 

Não fecho portas. Muito pelo contrário, neste caso.

Mais alguém desse lado tem vontade de descobrir como reage o corpo a 24 horas seguidas de corrida?

O meu máximo vai em quatro horas e meia... sem parar... mas nunca digo nunca...

De génio e de louco todos temos um pouco, já dizia a minha avó.

 

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