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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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30
Jul21

Inacreditável


João Silva

O desporto também tem um lado horrível.

A forma como algumas competi8sao compradas, a competitividade a todo o custo, o passar por cima dos valores, o dinheiro por baixo da mesa... E as substâncias que fazem os atletas chegar mais longe... Mesmo que a sua saúde fique em perigo. Até porque são iludidos por quem os rodeia.

No caso em particular, falo-vos nos esteroides, muito procurados no mundo dos culturistas e de alguns frequentadores de ginásios. O objetivo é ganhar massa muscular a todo o custo. Acima de tudo, essas pessoas caem na ideia de que viram "sobre-humanas".

A título pessoal, depois de ter sido obeso, gosto de ter músculo.  Não minto, gosto. Porém, não em exagero e não a todo o custo. Quero que me saia do corpo. E nem sequer procuro aquelas versões distorcidas. Simplesmente, gosto de olhar para o meu corpo e de ver a transformação que teve, sem ir atrás de coisas irreais e de loucuras. Sou completamente contra a ingestão do que quer que seja.

E porque falo nisto?

Porque fiquei impressionado com o vi num documentário do canal National Geographic.

Trata-se de um programa da autoria de uma jornalista portuguesa, Mariana Van Zeller, e debruça-se sobre os diferentes mercados negros e munfos obscuros.

Neste episódio sobre os esteroides, ela e a sua equipa chegam à conversa com uma rede inacreditável de venda destas substâncias. Até dopantes ilegais de cavalo são usados para criar músculos em humanos.

Num dos casos em análise, um jovem vai atrás do sonho de vencer um concurso de culturismo. Na primeira fase não passa e é injetado na hora com substâncias mais pesadas. Perdeu na mesma.

O ponto comum desta estupidez é a facilidade em criar músculo.

Eles injetam-se em sítios estratégicos e fazem apenas uns 5 minutos de levantamento de pesos para o sangue afluir ao músculo e o fazer crescer.

Bem sei que vai parecer cliché, mas prefiro trabalhar muito e ter pouco músculo (real) do que viver numa ilusão com algo que se vai embora e que me pode levar desta para melhor.

Fica uma última nota para o excelente programa da Mariana: chama-se "Trafficked" (Na rota do tráfico). 

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