Julho e agosto de muito bom gosto
João Silva
Foram, sem dúvida, os meses que permitiram lançar os alicerces corretos para o que me espera no domingo.
Era suposto ter sido assim, mas do alegado ao efetivo vai uma distância muito grande.
Deu para fazer tudo e um par de botas, para correr muito, para treinar o reforço muscular do corpo todo, para alongar, para respirar, para fazer bicicleta estática e para evoluir positivamente.
Meti carga nas pernas, aliás, não fiz/faço eu outra coisa, meti ritmo, velocidade e técnica, capacidade de resposta, testes, tudo. Claro que houve coisas a mudar, nomeadamente, a sobrecarga que a dada altura senti na canela esquerda, mas também isso foi bom para exigir uma resposta em condições.
Se em julho já achei que tinha sido excelente passar a barreira dos 400 km, em agosto estive a pouco, muito pouco de atingir a mágica marca dos 500 km. Sou uma espécie de "papa-quilómetros" e isso deixou-me muito feliz. Isso e o facto de ter conseguido treinar em condições, apanhei o nível com que terminei o ano de 2018. Se isso quer dizer alguma coisa para domingo, francamente não sei, mas quero acreditar que sim.
E pensar em positivamente atrai coisas positivas. Já diz a minha esposa.
Nota: os print screens não indicam o tempo dedicado a alongamentos ou a reforço muscular.