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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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08
Dez19

Memórias (quase) perdidas III


João Silva

Em mais uma sequela de memórias dos meus treinos desde o início desta aventura, trago-vos o episódio em que passei pela primeira vez a barreira de 1 hora seguida a correr.

Foi em dezembro de 2016, embora não me recorde do dia em específico, mas sei perfeitamente que demorei 2h17m a percorrer 17 km.

IMG_20161211_095441.jpg

Podia ter corrido muito mal porque ainda nem tinha passado um mês desde que começara a correr, mas foi aí que percebi que fazer longas distâncias era uma paixão. Ainda não tinha baixado da barreira dos 100 kg, portanto, podem ter uma noção do que o meu corpo sofreu.

Além disso, seu eu próprio, não podia ter escolhido coisas fáceis, pelo que me meti a percorrer subidas aqui em Condeixa.

Cheguei ao fim num misto de sensações. Depois dess altura, treinei três semanas seguidas a mancar, mal conseguia mexer a coxa direita, mas não me verguei.

 

IMG_20161224_131044.jpg

 

O lado psicológico gostou tanto de perceber que aguentava o sofrimento para ser feliz no fim.

Depois disto, o meu "caminho" estava traçado: longas distâncias.

Hoje, em 2h30, consigo encaixar 30 km, portanto, 13 km a mais em relação àquela manhã fria de sábado em dezembro de 2016.

IMG_20190831_075226.jpg

11
Out19

Progressivamente bom...


João Silva

IMG_20190813_211034.jpg

 

Curioso estar aqui a falar-vos do tipo de treino progressivo na véspera de mais uma meia maratona (amanhã em Leiria).

A verdade é que, sem saber, ao longo dos tempos venho adotando essa técnica. No entanto, nunca o fiz como uma metodologia de melhoria da corrida, o que foi uma pena. Um dos meus propósitos após a maratona de novembro será integrar esta metodologia na preparação do próximo ano. Como o meu treino tem de entrar agora numa fase mais calma para chegar em condições ao Porto, só depois de fechar o ciclo de "trabalho" é que poderei inserir algo tão "agressivo" na metodologia.

Seja como for, o treino progressivo é, como o nome indica, uma metodologia que implica um início calmo, num ritmo suportável, e uma aceleração contínua e gradual até se atingir um ritmo forte, ao nível do de competição, podendo mesmo, como refere o "mestre" Carlos Fonseca aqui, ser um pouco mais exigente.

O objetivo é submeter o corpo a uma variação gradual mas sequencial (um pouco como um treino de fartleks mas que abranja a sessão toda e não apenas uma fração de tempo ou distância) capaz de ajudar o atleta a lidar com eventuais quebras na parte final da corrida. Importante nesta metodologia é aquecer muito bem e procurar que a progressão seja suave entre os diferentes quilómetros. Por exemplo, é melhor fazer 4'50/km e 4'47 do que que passar logo de 4'50 para 4'00. O esforço não é gradual e pode não ser suportável.

Quem já experimentou esse tipo de treino? E que tal?

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