Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Redes sociais

Palmarés da minha vida

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Baú de corridas no blogue

Em destaque no SAPO Blogs
pub
04
Out19

Dores de amadurecimento


João Silva

Todos já ouviram falar em dores de crescimento, pelo que não me serve de muito estar a explicar o que significa.

Venho "introduzir" as dores de amadurecimento.

Não sei se o conceito existe, mas acredito piamente que haja muito mais pessoas e desportistas a sofrer desse "mal".

Então e o que são as ditas dores?

São aquelas que, de tão frequentes, persistentes ou nefastas, nos obrigam a aprender.

Neste contexto, como não poderia deixar de ser, vou falar da sua aplicação e presença no atletismo.

É uma espécie de cliché haver um atleta a dizer "no início não ouvia o meu corpo, mas agora aprendi". Na verdade, acho que, não poucas vezes, somos forçados pelo corpo a adquirir essa aprendizagem.

Dou-vos o meu exemplo: tenho consciência do que me faz mal, do que é incorreto na minha preparação, do que o meu corpo gosto e do que a minha cabeça aprecia para poder render. Contudo, tenho um defeito enorme: sou demasiado persistente, teimoso e, porque não dizê-lo, obstinado com os treinos. Não são poucas as vezes em que caio na "armadilha" da sobrecarga. Perante essa tendência quase tresloucada para destruir a minha evolução, acabo por conseguir contrariar tudo isso através de uma análise mais ponderada e racional.

IMG_20190725_092117.jpg

Ao longo destes quase três anos (dentro de um mês), cometi tantos exageros na forma como lidei com o meu corpo. No entanto, como gosto de pensar, fiz "bom proveito" das dores. Ou seja: por ter sofrido tanto em determinados momentos, por ter corrido a mancar durante semanas a fio (entre dezembro e janeiro de 2016), acabei perceber que o corpo chega a um ponto em que vai rebentar, em que diz chega e depois não o tens. Perante esse cenário e tendo em conta o meu receio (medo mesmo?!) de lesões (que, felizmente, até agora não tive ao ponto de ter de parar), acabei por aprender a parar, a ter paciência com as minhas exigências e a relativizar o treino e a sua intensidade.

Todavia, para chegar a esse nível de amadurecimento, tive mesmo de suportar muitas dores e muitas manhãs em que mal me conseguia mexer.

Costumo dizer à minha treinadora (esposa) que aprendo, mas que preciso de sofrer para que isso aconteça.

Vocês são iguais e caem no exagero ou conseguem parar atempadamente sem problemas?

Redes sociais

Palmarés da minha vida

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Baú de corridas no blogue

Em destaque no SAPO Blogs
pub