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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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29
Jan20

Mais facilmente se transforma em menos


João Silva

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Muitas vezes, há o problema de falta de conhecimento. 

Cresci a ouvir: quem não sabe é como quem não vê. Acredito piamente nisso e sou, confessamente, uma pessoa ávida de conhecimento. Como não podia deixar de ser, a minha procura incessante por saber mais sobre o que me interessa transporta-me com muita facilidade para o extremo do conhecimento.
Saber de mais também pode ser um problema.
Obviamente que não sei tudo e nem estou a afirmar isso, mas ter uma grande base de sabedoria em determinados assuntos pode levar-nos a conclusões e a situações de desconforto.
É assim com a comida e sei claramente que isso me inibe de tal forma que me impede agora de comer determinadas coisas. Ou melhor: apagou-me de tal forma a vontade que nem sequer penso nelas. E nem estou a falar de alimentos que me possa ser prejudiciais.
Depois, e era aqui que queria chegar, tenho uma grande base de exercícios de reforço muscular e de treinos. Como não sei lidar bem com isso, procuro, em determinadas fases, fazer tudo, o que culmina em perturbações de desempenho e em angústias e ansiedades desmedidas.
Além disso, quando fico algum tempo sem fazer um ou outro tipo de exercício mais importante, começo logo a questionar-me.
Chego a amaldiçoar muitas vezes o facto de "saber de mais", não porque isso seja mau, porque não o é, mas porque sinto que não sei lidar bem com isso. É uma viola que eu não sei tocar.
Sou assim com algumas coisas na vida e isso acaba por me inibir, porque não corro o "risco" de improvisar. O meu improviso é antecipado.
Seja em desporto ou fora dela, também são assim?

09
Jan20

Podes abusar mas o corpo mete-te no lugar


João Silva

Mais uma daquelas verdades que me foram impingidas há pouco tempo pelo meu corpo.

Após a maratona em novembro, como estava previamente definido, abracei uma semana de recuperação ativa. O corpo precisa sempre de um desmame, sobretudo, depois de meses de preparação para uma prova daquela natureza.

Não parei o exercício e nem isso é desejável, mas não corri durante 10 dias. Fiz bicicleta estática, caminhadas e muito trabalho de reforço muscular.

Curioso ou não, gradualmente, deixei-me cair novamente em sobrecarga e, o mais tardar quando retomei a corrida, dei por mim a exagerar. Aos treinos de corrida, juntei, sessões longas de bicicleta estática e ainda sessões extra de reforço muscular.

Não precisava, não era necessário e acabei por me prejudicar, pois voltei a sentir o corpo com muitas dificuldades de recuperação, eliminei folgas. Enfim, uma montanha russa de disparates sem nexo nem explicação óbvia que resultou num desgaste grande.

E pronto: atingi um novo máximo negativo - o corpo foi obrigado a recusar-se a fazer determinados treinos. Não reagia mesmo ao que lhe pedia e, pior, ofereceu-me umas belas dores problemáticas nas virilhas, ancas e canelas.

Como não podia deixar de ser nesse caso de subrendimento, foi abraçado por irritabilidade extrema.

Acho que aprendi a lição, daí a umas semanas consegui reverter a situação, oferecendo-me uns miminhos son à forma de descanso.

Sei que foi errado e que mais não é igual a mais no desporto, pelo menos, como eu faço. Também tenho noção de que não precisava e de que não cometi qualquer deslize alimentar. Nada mesmo. Mas sei que o fiz por medo de perder o controlo e porque preciso de andar sempre disciplinado.

Deu asneira, mas o corpo tratou de me pôr novamente na linha.

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