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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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19
Jul23

"Está tudo bem? Queres boleia?"


João Silva

Algures entre as 5 e as 6 da manhã, sigo a correr por uma estrada que liga Condeixa a Anobra. Já sem luz pública, deixo-te levar pelo meu frontal.

Ouço um carro com a música aos berros. 

Chega perto de mim, embora do outro lado da estrada, e abranda.

Olhei desconfiado e com medo.

"Está tudo bem?", pergunta um rapaz que não identifiquei (não reconheço ninguém quando estou sem óculos)

Hesitante, respondo, "Sim, porquê?"

"Porque estás a correr a esta hora?" 

"Porque me apetece".

O rapaz riu-se, fechou o vidro e seguiu viagem.

Lá me recompus do susto e continuei a correr. 

 

Ele há com cada coisa mais bizarra... Tive medo, mas gostei do episódio...

17
Ago22

Respeito em tons de azul-escuro


João Silva

Quando se corre de madrugada, há muitas coisas que não esquecemos. Há imagens impagáveis.

Momentos deslumbrantes proporcionados pela natureza.

No entanto, há também um lado assustador.

Já falei das tempestades, das árvores a abanar em dias de chuva, do vento arrepiante.

E depois há outra coisa que me mete um respeito de morte: sair de casa com um nevoeiro desgraçado (acontece muito por termos serra à nossa volta) e ver no ar a luz azul das ambulâncias e dos carros do INEM.

Já me aconteceu duas vezes. Que me lembre. Numa delas, foi em pleno sopé da serra em Alcabideque. Aquilo assustou-me mesmo.

O coração bate com mais intensidade.

A segunda vez aconteceu em pleno verão, em agosto, com uma ambulância a vir de Soure e passar no IC2, mesmo ao lado de minha casa e do sítio onde começo os meus treinos...

Mete respeito.

IMG_20210807_053459.jpg

 

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