O mês de setembro visto ao longe
João Silva
Nem de propósito, terminamos as análises ao desempenho nos últimos três meses no último dia do mês. Gosto destas "coincidências".
O último mês de verão tornou-se em mais um momento assinalável.
Foi o mês em que fiz a minha sétima maratona (a quarta en treinos) e também o segundo com mais quilómetros corridos na minha vida. Além disso, como se não bastasse, marcou também uma alteração no sistema e na hora dos treinos, já que tive de me ajustar a novos desafios pessoais, o que redundou em acordares permanentes às 5h00. E que mágico é correr a essa hora. Um prazer, genuinamente.
A terminar, apesar de me ter faltado o gás nos últimos três dias do mês, ainda deu para passar os 670 km de corrida e para voltar a perceber que o corpo reage bem a alguns esticões. Foi isso que me mostrou que continua a ser possível sair de situações de habituação do corpo. E, do mesmo modo, que tudo depende da nossa atitude perante os imprevistos.
Este mês de outubro já foi muito mais condicionado (para melhor) pelo desempenho geral do verão.
Se doeu? Voltava a fazer tudo igual.