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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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12
Ago19

Fiz regressar os velhos amigos


João Silva

Refiro-me ao treino de séries ou intervalado e aos fartleks.

Após a maratona do Porto, em novembro de 2018, confesso que me desleixei neste capítulo e poucos foram os dias em que me submeti à dureza destes treinos. 

São treinos de velocidade, mas servem, além disso, como desencadeadores de novas energias no corpo e como geradores de oxigénio em situações de "aperto". Fazem maravilhas pela nossa caixa torácica e pela capacidade de gerir e impor ritmos diferentes numa prova.

Talvez por serem tão dolorosos e por os fazer mal inicialmente os tenha posto de parte. E, sendo franco, está aí uma das explicações na quebra de desempenho desde o início de 2019. 

O corpo deixou de ser testado e habituou-se ao treino. As sessões de séries ou de fartleks fazem o metabolismo dançar, deixam-nos a arfar e isso depois reflete-se em melhorias. Não é preciso muito para que se façam sentir.

 

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Quando percebi em que consistiam estes métodos de treino, por exemplo, no caso das séries, comecei por fazê-las em retas junto à biblioteca, ao campo e ao IC3. Com o passar do tempo, fui lendo e fui vendo. Se as primeiras que fiz foram de 100  ou de 200 m, as atuais são de 400 m, as indicadas para um atleta de fundo. As duas mais pequenas são muito boas para velocistas puros e por isso são "explosão" imediata. 400 m, por seu turno, dão uma margem maior e obrigam o corpo a gerar oxigénio numa distância também ela maior. Há ainda quem faça de 1000 m. Confesso que ainda não cheguei lá.

No caso dos fartleks, não há tanto essa rigidez de processos. Se, nos treinos intervalados, uma série de sprints deve ser acompanhada por uma série de trote ou corrida "quase parada" (por exemplo, 1 minuto m sprint, 45 segungos a trote), nos fartleks, há essa distinção entre rápido e lento, mas o ritmo mais baixo não é quase parado, assim como o mais rápido não é o de um sprint. As sessões de fartleks podem ser feitas com qualquer "coisa": por exemplo, ver um obstáculo a 300 m e correr a um ritmo elevado até ao mesmo.

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Para poder fazer a gestão de ritmos da melhor maneira possível, prefiro recorrer aos fartleks Watson: 15' de aquecimento, 8 x 4' ritmo rápido + 1' ritmo lento, 5' retorno à calma.

Além destes dois "velhos amigos", outros responsáveis pela melhoria do meu desempenho são os sprints curtos (num espaço de 50 m e com a postura de sprinter) ou os triângulos: sprint numa direção, corrida de costas noutra e depois corrida lenta com os joelhos levantados.

Demorei a fazê-los regressar. Sendo sincero, foi preciso seguir o exemplo de algumas pessoas com mais experiência e com outros métodos. Já que os fiz regressar, dá jeito não os deixar ir embora novamente.

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