Um balanço de 2021 com números à mistura
João Silva
Mudança de ano é também sinónimo de análise a tudo o que se passou.
Costumo analisar evolução, desempenho, atitude, aspetos pessoais e de treino.
Faço-o de forma qualitativa. Não pontuo nada. No entanto, dá um certo gosto materializar treinos e quilómetros em números.
Neste caso, trago-vos a evolução quantificada e separada por meses.
Não interessa fazer muito, importa que se faça bem. No meu caso fiz muito mas pouco foi, de facto, produtivo. Em termos de treino, isso foi ainda mais evidente.
Corri muito. Sofri por causa disso e tive uma quebra de rendimento em maio. Demorei muito a restabelecer a normalidade e mantive a questão do volume.
Procurei mudar o que estava mal, as coisas melhoraram entre a segunda metade de junho e o início de setembro. Até que me lesionei a sério, tive direito a dores, fisioterapia, uma paragem de dois meses que me roubou a participação na maratona do Porto e a um regresso faseado mas azarado entre novembro e dezembro.
Acabei o ano a ter de baixar tudo: forma, expectativas, objetivos.
Ainda assim, consegui voltar ao convívio com alguns colegas de equipa e pude voltar a correr em provas (e que bela surpresa tive em termos de resultados).
Voltou-se ao sururu do corona e, com isso, o medo cresceu e lá tive de ceder e abdicar outra vez de uma das minhas provas preferidas, a São Silvestre de Coimbra.
Foi necessário baixar tudo outra vez (expectativas, etc.) em termos desportivos e pessoais. Este início de ano traz uma certa dose de incerteza e isso faz-me tremer ainda mais.
No fim do ano de 2021, ficaram estes registos:
Registo de todas as atividades físicas (corrida, bicicleta estática e caminhada)
Registo de corrida: