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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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20
Fev24

É só de mim?


João Silva

Sou só eu a ter dificuldade em perceber à primeira as explicações dos exercícios de reforço muscular ou, de facto, aquilo é posto numa linguagem manhosa?

Não raras vezes, tenho de ler repetidamente as definições dos vários exercícios de reforço muscular porque não as percebo à primeira.

Aliás, há alturas em que aquilo me parece tão complicado que tenho de procurar imagens e guiar-me por ali para fazer bem.

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Preferia mil vezes ter uma ou duas frases sucintas e claras. 

Estão comigo nisto ou é só de mim?

19
Jan23

O reforço muscular tem prazo de validade?


João Silva

Os nossos músculos adaptam-se a praticamente tudo. Por isso mesmo, ao fim de algum tempo deixamos de ver efeito neles.

É por essa razão que devemos mudar a tipologia, a regularidade e a intensidade dos exercícios de reforço muscular.

No entanto, apesar de se habituarem às cargas, isso não acontece de um dia para o outro.

No início, passei por uma fase em que achava que tinha de mudar o plano ao fim de cada mês. No entanto, percebi que isso é contraprodutivo e que não dá ao corpo o tempo de assimilar as mudanças advindas desse exercício.

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Fonte da foto: inscrita na lateral

 

Atualmente, procuro seguir planos de reforço durante dois meses. Quando começo a sentir demasiada facilidade na realização dos mesmos, aumento a intensidade e, noutros casos, mudo a tipologia.

Como é convosco? Fazem sempre os mesmos exercícios ou mudam? Se mudam, ao fim de quanto tempo o fazem e como fazem?

Uma boa estratégia é, por exemplo, fazer um grupo de exercícios durante algum tempo e depois mudar para a mesma versão com pesos.  Comigo resulta.

15
Set21

O desânimo


João Silva

O desânimo é primo do desalento. Umas vezes andam sós, outras vêm em simultâneo, mas dão sempre sinal de si. De tempos a tempos.

Numa época como esta, é perfeitamente normal que o desânimo apareça. Diria até que é saudável, na medida em que pode ser utilizado como impulsionador de outras ações mais proveitosas.

É assim em tudo na vida. Pessoalmente, passo por muitas fases de desânimo na vida. Porém, não sei bem explicar como nem porquê, consigo impedir que isso me deprima ao ponto de me demover definitivamente de alguma ação.

Ainda assim, não deixa de ser autodestrutivo nem corrosivo.

Em termos de treinos, passo por muitas fases de desânimo. Principalmente, quando não tenho a regularidade que ambiciono para correr mais vezes com um ritmo mais elevado. Qual a consequência disso? Primeiro, tenho logo de baixar expetativas e depois caio em rotinas de treino que me impedem de evoluir. No fim, é a velha história: recorremos a padrões que resultam porque sabemos que não nos põem causa.

A salvação neste processo é a minha resiliência interna, que me obriga a continuar, que me tem ensinado que o tempo ajuda e que as coisas mudam (mesmo nas fases de maior impaciência).

Como me questiono constantemente, o desânimo tem em mim uma ação impulsionadora e até criativa (mesmo que demore a manifestar-se).

Sei que, para muitos, o desânimo é sinónimo de bloqueio e de desistência. Não há mal em admitir isso. Há pessoas que nos podem ajudar a reacender a chama, no caso, do desporto. Por vezes, só precisamos de alguém que nos ouça.

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25
Fev21

O esboço por detrás da obra


João Silva

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Embora seja possível alcançar alguns feitos sem preparação, acredito plenamente que tudo é fruto do trabalho.

Nesse sentido, depois de ter feito duas maratonas (em treino) entre setembro e novembro, venho explicar agora o que me fez tirar 22 minutos ao tempo de setembro.

Basicamente, um plano que estruturei devidamente para me tornar mais consistente no desempenho. O objetivo de outubro a dezembro foi sempre esse.

Assim, vou explicar melhor tudo o que fiz:

A começar a 5 de outubro, fiz 4 semanas com a mesma estrutura: à segunda, recuperação do esforço do fim de semana, à terça, treino intervalado com 12 séries de 400 m, às quartas, treino de transição, à quinta, treinos de fartleks Watson com 8 séries de 4 minutos em ritmo alto e outras tantas de ritmo mais baixo. As sextas, usei para fazer a transição para os longões do fim de semana: corrida de 3 h ao sábado e outras tantas ao domingo, com incidência nas subidas.

Depois, entrei numa semana diferente, com um treino à terça com 6 séries e 6 sequências de fartleks. Na quarta, aumentei em 15 minutos o tempo habitual de corrida durante a semana (1h45 em vez de 1h30) e no sábado encurtei para 2 horas para depois fazer a maratona no domingo. 

Na semana seguinte à maratona de novembro, fiz treinos de 1h30 mas com um ritmo mais baixo para recuperar e no fim de semana, corri 2h30 no sábado e no domingo. No final destas 2h30, fiz dois treinos de 30 minutos com saltos à corda, escadas e técnicas de corrida para potenciar as minhas capacidades técnicas. 

Terminada esta primeira fase, decidi fazer o mesmo plano de outubro mas durante 6 semanas para cimentar melhor a capacidade de adotar um ritmo alto durante mais tempo. No final deste período, seguiu-se nova maratona. 

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