Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Redes sociais

Palmarés da minha vida

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Baú de corridas no blogue

Em destaque no SAPO Blogs
pub
19
Abr23

O estar só e o estar a mais


João Silva

Quando voltei a correr em provas, senti muito esta dicotomia.

Olhando mais para trás ainda, sempre fui a pessoa que se sentia só e vazia no meio da multidão e a que se sentia a mais, mesmo que nunca ninguém lhe tivesse transmitido tal ideia. Hoje sei o porquê. Precisei de, no mínimo, seis meses para entender. Hoje consigo combater isso.

A sensação de "eu não pretenço aqui" (ou de "eu não me encaixo nisto") é muito recorrente e acho que isso também explica por que motivo não participava m mais eventos sociais... Também aqui me dei conta, com ajuda, de que seria benéfico mudar.  E foi. 

O mais ridículo de tudo é que ninguém me fez sentir assim... achava eu, quando não tinha forma de olhar para o meu passado e de perceber. Agora renbl. E já consigo lidar com isso. Custa em determinados momentos, mas já percebi o que posso fazer.

IMG_20211204_065023.jpg

 

27
Jan23

A competitividade: exagero ou necessidade?


João Silva

Durante imenso tempo, escondi-me. Não me assumi. Alguém elogiava ou espicaçava com objetivos e eu preferia resguardar-me. Era sempre o medo de não superar as minhas expectativas. No entanto, o apoio que tenho recebido também me tem mostrado que tenho legitimidade para as criar. Mesmo altas. Claro que há sempre o risco da queda. Todavia, a vida é mesmo um risco e é um jogo. Umas vezes ganha-se, outras, perde-se.

Comecei a não ter medo de assumir resultados concretos, sonhos. Passei a verbalizar. Sim, sou competitivo, não apenas comigo. Procuro mais, quero mais, quero ficar à frente. Mas com regras e respeito pelos outros, sem passar por cima de alguém. Assumir isto de forma clara, dá-me leveza. Quando estou em prova e vejo um colega da equipa ou algum conhecido à frente, uso-os como faróis. Aconteceu com o Bruno e, mais tarde, com o Tiago. Um ainda ultrapassei na meia maratona de Leiria, o outro não consegui nas 4 estações da Venda da Luísa. No fim, mantive as excelentes relações com ambos.

Com um tipo de competição saudável, ficam todos a ganhar. Se o respeito e a amizade se mantiverem, todos usufruímos das boas prestações uns dos outros.

Sim, sou muito competitivo, mas também sou muito respeitador das prestações dos outros. Já por várias vezes dei os parabéns a atletas no final das provas. Sem segundas intenções.

Redes sociais

Palmarés da minha vida

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Baú de corridas no blogue

Em destaque no SAPO Blogs
pub