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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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13
Jul23

Ai o gajo... ali escondido!


João Silva

Esta é uma daquelas peripécias que acontecem a quem anda à chuva... No caso, na rua. 

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Certa madrugada, mais um treino. Este já um pouco mais tarde do que o costume. Nisto, em Alcabideque, fico sem luz pública. Tinha pouca bateria no frontal e, melhor ainda, estava sem óculos.

Ouço o ladrar de um cão quando as luzes se desligam. Como sou pitosga, só quando ele já se preparava para me arrefinfar um dente (aparecendo pela direita) é que o vi... Através dos seus olhos cintilantes. 

Tive sorte, mas foi um belo exercício de cardio, já que o meu coração ficou a mil. 

Já tenho uma bela "cão"derneta desde que comecei a correr. 

E, melhor ainda, chegamos a esta altura do ano e os donos começam a abandoná-los. Sempre maravilhoso.

01
Dez22

"Vai trabalhar, malandro!"


João Silva

Há uns tempos, tive de sair para correr muito mais tarde do que o costume. Vejam lá, comecei às 07 horas da manhã!!!! Para quem começa às 05h ou às 05h30, parece tarde.

De um momento para outro, passa uma carrinha por mim com trabalhadores das obras.

Eis que ouço "vai trabalhar, malandro".

Não havia mais peões naquela parte, portanto, foi mesmo para mim.

Já me tinham apoiado, acenado, apitado e abordado para pedir instruções. Nunca me tinham era chamado malandro por estar a fazer desporto a uma hora que nem era assim tão privilegiada.

Mal sabe o autor daquele "piropo" a minha vida. Ainda bem que assim é.

As aparências, as aparências...

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30
Set22

Dois bêbados e um corredor cruzam-se na esquina


João Silva

Podia ser o início de uma anedota. Mas aconteceu(-me) mesmo. 

Eram 06h da manhã e eu tinha acabado de descer uma rua estreita e muito sossegada. À volta, apenas casas fechadas no sono profundo da noite. 

Um carro vem, passa por mim e pára imediatamente depois. Percebi que era para mim. Olhei, vi a porta abrir e parei.

De dentro, vem uma voz meio sonâmbula e meio cheia de álcool. Os dois passageiros daquele carro estavam bêbados.

O condutor dirigiu-se a mim e disse: "anda cá, ouvi aqui".

Não fui, mas tive medo do movimento do condutor. Na verdade, ele apenas queria que eu ouvisse uma música dos Queen em altos berros. 

Atrevi-me apenas a dizer "grande som". Eles foram e eu fui. Assustado e meio a tremer.

Mas que raio...

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21
Jun22

"É de caça, não faz mal"


João Silva

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O que significa isto? Não faço a mínima ideia, mas foi o que me disse um senhor que passeava um cão sem trela num caminho de terra batida na mata o de, por acaso, eu também estava a correr.

Que sorte tenho eu com cães! E gosto deles, mas é um flagelo sempre que se lançam a mim enquanto estou a correr.

Neste caso, o cão tinha porte médio e veio a "caminhar" na minha direção.

Parei. Que remédio tenho eu?

O dono aproxima-se de mim e diz "é de caça, não faz mal".

Segui viagem incrédulo com aquela informação. 

Não faz mal? Como assim? 

Caça vem do verbo caçar, implica perseguir animais. Ou estarei errado?

 

19
Jun22

Guarda real ou medo real?


João Silva

Esta é mais uma daquelas aventuras que um corredor tem só pelo simples facto de deambular por terras e estradas diferentes.

Sim, correr em concelhos do interior rodeados por serra, ainda que não sejam aquele interior extremo, traz situações diferentes daquelas que enfrentamos ao correr em estradas.

Eram perto de sete da manhã e eu corria feliz por uma estrada rural que separa dois campos de cultivo e onde há pastagens de ovelhas (para quem conhece, entre Venda da Luísa e Anobra).

De repente, olho para a frente e avisto 3 cães de grande porte (entre os quais, dois pastores alemães) a correr na minha direção. Estavam a cerca de 200 metros, o que me deu margem para parar.

Olho mais para lá no horizonte e vejo o pastor da zona com o seu enorme rebanho a gesticular desalmado para os cães. Não serviu de nada, mas, como diz o outro, eu é que não sou parvo.

Dei meia volta e atalhei caminho.

Estava bem guardado aquele rebanho!!!

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01
Set21

Desliga o frontal!


João Silva

Do nada, vejo um vulto castanho a correr em direção a mim e paro!

Faltavam cinco minutos para as seis da manhã e o cão veio disparado da casa que dista a uns 300 metros da minha pessoa.

Na casa, o dono gritava a chamar o cão, que se lançava a mim de cada vez que tentava dar meia volta e sair dali a correr.

O dono pedia-me para parar e parado já eu estava, sempre a tentar perceber como me podia defender em caso de ataque. Nem a dona, que saíra entretanto da casa, demovia o cão.

Até que o dono grita que o cão tem medo da luz e me pede para desligar o frontal. Fiz o indicado e o cão voltou para trás. Que alívio. 

Nisto dou meia volta e ouço o dono: "podes passar por aqui". 

"Vou à volta"... 

E fui, com um susto dos diabos... 

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20
Ago21

O padeiro volta a atacar


João Silva

Prometo que não é implicância minha com o homem, mas a verdade é que ele tem umas ideias muito engraçadas... Ou talvez não. Desta feita, vê-me a alongar e diz: "vamos ser obrigados a correr de máscara".

É verdade que eu estava sem a dita, mas estava a acabar a minha atividade física e não havia ninguém por perto.

Ligeiramente irritado, retorqui: "não acredito. Isso prejudica a nossa saúde."

Atrapalhado, lá corrige: "pelo menos, foi o que ouvi dizer".

Lá se despediu e foi embora.

Quem tem telhados de vidro... É que ele também não tinha máscara...

Às vezes não sei se ele gosta de meter conversa comigo e arranja assunto ou se só lhe apetece embirrar comigo.

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16
Ago21

Crónica de uma toupeira


João Silva

Porquê toupeira? Porque veem muito muito mal.

E o que têm isso a ver comigo? Tudo. Sou pitosga, vejo pessimamente sem óculos.

Infelizmente, tenho de correr muitas vezes sem óculos, porque não é prático quando chove ou quando caio.

Assim sendo, há pouco tempo, já no fim de um treino de três horas e em plena luz do dia, avistei um vulto a cerca de 400 metros.

Confesso que não percebi o que era, via tudo distorcido. De repente, dou por mim a ver no culto uma avestruz!!!!

Mas era impossível e ainda por cima a andar tão normalmente.

A cerca de 200 metros é que percebi que era um homem.

Já a controlar pelo GPS, só a 100 metros é que o vi nitidamente.

Sou mesmo uma toupeira com pernas!!

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12
Ago21

Teoria de padeiro


João Silva

Já vos falei no padeiro que, de forma sorrateira, me chamou velho.

Pois bem, a rotina tem destas coisas: vejo o homem todos os dias quando estou a alongar.

Logo, o padeiro voltou a meter conversa.

Numa madrugada de gelo, diz-me ele ao sair da carrinha: "hoje está bom para correr".

Depois de um treino que me deixou com os músculos todos doridos do frio, respondi: "por acaso nem é dos melhores".

Ele ripostou: "para mim, é. Quando corro com frio, os músculos estão tão duros que nem os sinto".

Fiquei com um sorriso amarelo e a pensar naquela teoria. Mal imagina que isso é a porta para belas lesões.

Teorias!!

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18
Mar21

Quedas e mais quedas


João Silva

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Quem nunca?

Já tenho um grande historial a este nível. 

Fosse por descoordenação ou por ir com muita sede ao pote. 

Nem falo das quedas em trails. Tudo o que fossem pedras e troncos era motivo de beijinhos ao chão. 

No entanto, trails são coisa rara no meu "currículo" e há dois anos e meio que treino logo pela manhã, logo, há mais luz.

Acontece que a chegada do Mateus obrigou a alguns ajustes e passei a treinar de madrugada, porque depois consigo organizar melhor o meu dia em função das exigências do trabalho e da família.

Acontece que às 5h00 ou às 5h30 ainda é de noite, por vezes, cerrada.

Além disso, nem sempre o frontal ilumina tudo. Moral da história: há pouco tempo, foram dois os espalhanços de boca a fundo após ter tropeçado em paralelos levantados. Por sorte, nos dois casos, fui rápido e consegui cair com as mãos primeiro e de lado. Talvez ainda sejam influências dos tempos  em que fui guarda-redes. Isso já não sei. 

Sei que, apesar de tudo, doeu tanto na anca direita (nos dois casos!). É que não é só a queda, são as dores que ficam registadas no corpo. Fica lá tudo bem memorizado. 

E desse lado também há queda para as quedas? 

 

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