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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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09
Jun23

Conversas à espera de acontecer (vídeo)

#3 - Multisport


João Silva

Mais um pedaço de magia a acontecer neste blogue!

Hoje trago uma conversa com a organização desportiva Multisport, responsável pela Summer Run em Coimbra e por um evento de multidesportos a decorrer na cidade do Mondego de 08 a 11 de junho.

Como vou participar na maratona amanhã, tive a sorte de poder falar com eles e aprendi tanto.

Acima de tudo, tive imenso prazer a falar com o Ricardo Lacerda e com o Mauro Azevedo.

Já o Filipe Coelho não aparece uma única vez, mas foi a mão chefe por detrás de todas as operações.

Aquele rapaz deu vida a um belo momento que vos deixo abaixo, no meu canal de Youtube:

https://youtu.be/sLAgaUN-H1w

 

12
Out22

A "praga" dos Lève-tôt


João Silva

São cada vez mais e, aos poucos, a moda está a pegar. Na verdade, em França, por exemplo, já é uma realidade.

Falo do conceito "lève-tôt", também conhecido por madrugadores. Numa sociedade que nos asfixia cada vez mais com o passar das horas, há pessoas que optam por acordar cedo, bem cedo, de modo a conseguirem algum tempo para si ou para alguma tarefa mais exigente.

Não é fácil, porque acaba por ser um contrarritmo social, uma vez que, por norma, um madrugador se deita muito cedo, quando os outros ainda estão de pé, e acorda muito cedo também, quando todos estão a dormir. Isto numa ótica de não encurtar o sono para ter um dia maior.

Depois de muitos anos num trabalho que me fazia deitar tardíssimo e me deixava de rastos, passei por uma fase em que me deitava pouco depois da meia noite. Sempre gostei de aproveitar o início do dia.

Quando comecei a correr, a exigência dos treinos passou a obrigar-me a deitar até perto da meia noite para estar num brinquinho na manhã seguinte. Os meus objetivos levaram-me a isso.

O nascimento do Mateus acentuou ainda mais essa necessidade: passei a treinar de madrugada. Foi a minha resposta para conseguir tratar do meu filho, estar presente na vida familiar e continuar a correr. Passei a acordar às 05 h da manhã. Cá em casa, aproveitámos o nascimento do Mateus para nos deitarmos com ele. Foi um hábito um pouco doloroso no início, porque implicava ir dormir algures entre as 20 e as 21 horas. Foi uma opção mas também uma necessidade. Com as noites mal dormidas do rapaz, era imperativo aproveitar cada segundo para dormir.

Isto virou rotina e passou a forma de estar na vida. Há relativamente pouco tempo, quando o trabalho começou a apertar mais, tentei trabalhar depois de o Mateus ir dormir à noite. No entanto, continuava a acordar às 05 h para ir correr. Embora não fosse todos os dias, acreditem, é uma dor bem forte deitar às 00h e acordar às 05 h.

Como não me sentia bem com isso, porque acabava a parecer um zoombie, adaptei esta realidade profissional à minha preferência (é efetivamente uma das vantagens de ser trabalhador independente) e retomei a hora de deitar entre as 20 e as 21 h. Para conseguir trabalhar e treinar, passei a levantar-me mais cedo do que as 5 h. Aconteceu muitas vezes acordar às 03h e sair para treinar às 05 ou 05h30. Parece loucura, mas, como o meu corpo descansa seguido, consigo recuperar melhor e, mais importante, ter concentração a trabalhar, um dos aspetos que mais sofriam com o trabalho à noite.

Isto também tem um lado negativo, pois nem sempre me consigo deixar a descansar. Há muitos dias em que não preciso de acordar tão mais cedo do que o habitual, mas o corpo e, principalmente, a cabeça já estão a pensar naquele acordar e não descanso o que devo. Este aspeto tem de ser melhorado. 

Acabo a viver em contraciclo, mas, deste modo, consigo fazer algo por mim e ainda trabalhar antes do acordar do meu filho, uma vez que depois o meu dia é organizado em função dele. Durante o dia é normalmente a Diana quem assume o leme do trabalho.

06
Dez21

Trail da Escarpiada - fotos e vídeo


João Silva

No passado dia 04 de dezembro, a minha equipa, a ARCD Venda da Luísa, deu vida a um novo trail.

Pela primeira vez, organizou por inteiro a prova Trail da Escarpiada, com duas provas de corrida, 15 e 25 km, e uma caminhada.

Fiz parte daqueles que foram dar uma ajudinha e fiquei muito contente com o convívio e com o nível de organização. 

Fiquei de tal forma satisfeito que vim de lá com várias fotos e vídeos para vos mostrar.

Ora vejam lá:

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Quanto ao vídeo, podem vê-lo no meu canal de YouTube e aqui:

 

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22
Out19

Quase nada a apontar à organização


João Silva

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Não encontro mesmo nada que me possa "obrigar" a dizer que eles não estiveram bem.

A favor deles, Global Sports, há que dizer que trabalham como é com profissionais, que têm já tudo devidamente orientado, que a máquina está oleada e que contam com uma grande visibilidade, o que ajuda nos patrocínios e a levar milhares de pessoas às suas provas.

Não foi exceção em Coimbra.

Os levatamentos dos dorsais bem definidos, o certame de barracas, patrocinadores e ofertas devidamente identificado, o percurso igual, à exceção de uma mudança fruto das obras junto à estação.

Além disso, como bónus, houve ainda transmissão televisiva na TVI, muita animação "contratada" na rua, com grupos de cantares e tunas.

No fim, uma medalha diferente da dos anos anteriores, bem bonita e muitas ofertas dos patrocinadores.

Como não podia deixar de ser, deixo duas notas: primeiro, a camisola, apesar de muito bonita e de ter qualidade Joma, mantém a cor de todas outras provas da EDP meia maratona em 2019. Percebo que crie identificação, mas podia ser diferente, como foi em 2017 e em 2018. Dá outro brilho.

A segunda, não da responsabilidade da organização, é um pesar pela falta de apoio nas ruas. O incentivo é uma enorme ajuda e o tempo aguentou-se bem. Desta vez, achei que Coimbra deixou a desejar na motivação aos atletas. À exceção da meta.

 

15
Out19

Bem organizado mas demasiado impessoal


João Silva

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É um pouco ingrato falar na organização da meia maratona de Leiria, a Atletas.net, porque, na verdade, não facilitaram em nada. 

Foram profissionais, deram-nos toda a assistência de que precisávamos, os abastecimentos estavam bem espaçados e com ajudantes mais do que suficientes para nos abastecer e auxiliar em caso de necessidade. 

Além disso, havia sempre alguém relativamente próximo para dar orientação no percurso, embora este estivesse muito bem delimitado. 

Dizer isto é, no fundo, muito positivo, porque não deixam créditos por mãos alheias, mas, como sempre, fica um gosto amargo, primeiro, porque se percebe que têm um dimensão mais nacional e que isso impede uma ligação aos atletas, algo que se nota noutras organizações.

Em determinados momentos, sobretudo, na chegada à meta, percebe-se claramente que estão ali para dar protagonismo a quem vence. Não há mal nisso, desde que seja na medida certa e que também se dê algum destaque a outros atletas. A prova é feita por outros corredores e caminheiros e existem sempre histórias fantásticas para partilhar, o que não é feito, porque não se dá voz a essas pessoas. 

Além disso, a garrafa de água pequena e uma laranja no final sabem a pouco. Certamente que não faria mal se incluíssem uma maçã ou algo mais variado.  Tudo isto dá sensação de que estamos ali para sermos despachados. 

De seguida, há uma coisa que me incomoda, embora perceba e não seja apenas nesta organização o: a entrega das medalhas é feita antes de chegarem todos. Sei que seria muito difícil, mas isso retira destaque e envolvência. 

Por último, falo ainda de uma coisa que me desagrada nesta organização e que já vem de outras provas (foi a minha quinta organizada por eles) : as medalhas carecem de beleza e as t-shirts são demasiado neutras. 

Naquilo que importa mesmo, apesar de tudo, não falharam e isso merece destaque 

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10
Set19

A organização foi prestável mas podia ter havido consequências


João Silva

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É a organização de eventos desportivos em que mais confio. Não tenho problemas em dizer que tenho um carinho especial pelo Guilherme e pela Esmeralda. São incansáveis e inexcedíveis em tudo e nunca senti falta de apoio deles. Não faço sequer ideia das dificuldades associadas à organização de uma prova, nunca nada é perfeito e qualquer das minhas críticas deve ser vista como uma sugestão, não como "manda abaixo".

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Começando pelos aspetos positivos: percurso fantástico, policiamento impecável, assistência de emergência na meta, prestabilidade em recuperar atletas em estado deficitário, águas bem frescas à nossa espera, percurso muito bem delimitado e identificado, esforço por ter sempre elementos por perto, sobretudo, nas zonas de viragem.

Além disso, apraz-me elogiar a escolha da camisola. Adorei. As fitas da medalha são bonitas mas a medalha do ano passado tinha um aspeto maravilhoso.

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Todavia, como disse, nem tudo foi bom. Começo por duas observações que ouvi de outros atletas, sendo que, num dos casos, não posso dar a minha opinião. Inicia-se por aí: houve queixas de que os abastecimentos aos 16 e aos 17 km e qualquer coisa não era úteis por serem tão próximos. Sinceramente, nem me apercebi disso. Não serve de justificação, mas, acrescento, cada atleta também tem a responsabilidade de acautelar aquilo que vai ingerir.

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Já no caso da outra observação, posso meter o meu bedelho: as tarjas dos quilómetros estavam colocadas em zonas erradas. Além de mim, que só reparei mesmo nisso a partir dos 10 km, houve mais dois atletas a notar a falha. No fim, deu os 21,095 km. Até aí tudo bem, mas animicamente pode ter influência.

Deixo nota de dois problemas que me afetaram, sendo que não sei até que ponto a organização tem responsabilidades no primeiro: a dada altura, por volta dos 16-17 km, vi atletas a barafustarem porque havia um carro a passar no estradão e a levantar pó, dificultando ainda mais a oxigenação. Desconheço se haveria outra forma de passar ali e se se tratava de algum problema de saúde, mas foi muito complicado para nós.

Para último deixo algo que me pareceu muito grave e que podia ter consequências terríveis. E sei que não fui o único a ver isso desse prisma: houve pelo menos seis atletas à minha volta a criticar o mesmo: com tanto calor e sem grande vento ou "proteção" das árvores, das duas uma: ou a prova não se realizava ou era antecipada em, pelo menos, duas horas. Dois dias antes,  organização alertou para temperaturas elevadíssimas e até antecipou a partida dos 10 km. Aliás, toda a semana passada foi um sufoco. Portanto, já se sabia o que iria acontecer e acho que ninguém levaria a mal se não houvesse prova. Não sei por que razão não houve adiamento ou antecipação, sou empático nesse sentido, mas garanto que é horrível correr com um nível de desidratação tão elevado e levei quase um litro de água na mochila.

No meu entender, a melhorar.

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