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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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25
Ago23

Corta-mato


João Silva

Tirando a experiência escolar, só por uma vez competir nesta modalidade de atletismo.

Já foi há algum tempo e foi logo no campeonato distrital de Coimbra (realizado em Condeixa).

Estava na fase inicial do processo de perda de peso e decidi participar para ver em que patamar me encontrava.

No meu escalão eram três ou quatro. Fiz a proeza de terminar em último lugar.

Logo no arranque fiquei sem "caixa de velocidades".

Nem tive hipótese. Eram só gazelas a correr naquele parque.

Não fiquei desanimado, mas percebi que não era a minha praia.

Correr muito não era sinónimo de correr rápido. Foi a grande lição que tirei dali face às ambições que levava.

Na altura, mexeu um pouco com a minha fraca autoestima, mas acho que não ter ligado muito ao resultado foi o melhor que me podia ter acontecido. Se tivesse ligado, não teria continuado a correr.

Apesar da dura realidade, adorei a experiência. Um dia gostava de voltar a tentar. Penso que me safaria melhor, mesmo correndo o "risco" de ficar em último outra vez.

 

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13
Nov22

Estranha forma de passear


João Silva

Uma das partes engraçadas de se correr ao sabor do vento está nas histórias que vamos amealhando.

Há coisas muito insólitas.

Uma dessas aconteu-me em Palha Cabra, concelho de Pombal.

Num treino durinho, quando já me preparava para regressar a casa dos meus sogros, na Bajouca, vejo um senhor de carro ao meu lado. Vinha muito lentamente e incentivou-me a continuar.

Mas não seguiu viagem. Em vez disso, olhou para trás e esperou pelo cão que vinha a caminhar na estrada.

O cão passou o carro, que seguiu para parar mais à frente e esperar novamente pelo cão.

O homem foi passear o cão de carro.

Quer dizer, ele no carro e o cão na rua.

Há com cada ideia!!

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20
Jun21

Lá bem longe em conjunto


João Silva

Este último ano é meio tem sido bem propício a memórias.

Sendo alguém que gosta muito de encontrar paralelos e ligações em tudo o que o rodeia, dou por mim a navegar muitas vezes no meu tanque à procura de memórias que liguem a minha paixão pela corrida ao meu passado.

O meu pai foi corredor. Quando nasci, já ele tinha deixado o atletismo.

Portanto, não deve ter vindo daí. 

Ainda assim, recordo-me bem de um dos poucos treinos de corrida que fiz na minha adolescência. Na verdade, só tenho memória de três. Curiosamente, um deles foi com o meu pai.

Eu, ele e um colega da terra. Não sei quanto tempo andámos a desbravar mato, mas sei que gostei imenso de passar pelos pinhais e que, por outro lado, não podia com uma gata pelo rabo (era cheiinho), que detestei a corrida na areia solta e que, muito curioso, queria que aquilo acabasse bem depressa.

Quem diria que, muitos anos mais tarde, ficaria um apaixonado por corridas e, melhor ainda, por longas distâncias?

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09
Dez19

Memórias (quase) perdidas IV


João Silva

Ainda hoje penso nisso com saudosismo, embora não me recorde ao certo do dia ou do mês em que tal aconteceu: basicamente, estou a falar do primeiro treino longão de 25 km que fiz, no ano de 2017.

Sei que foi na terra dos meus sogros, em direção a Carnide. O propósito era mesmo preparar a primeira meia maratona, na Figueira da Foz, em junho desse ano.

Além disso, a minha missão era "simular" o contexto de competição e os abastecimentos.

E como se simula uma competição a treinar sozinho? Simples, jogamos com a nossa cabeça.

Lembro-me perfeitamente de idealizar cenários em que "havia" atletas à minha frente e em que dizia a mim próprio "não faz mal, deixa-os ir, também vais lá chegar, não te importes com eles". Porque foi importante? Porque me permitiu dominar perfeitamente as influências "externas" no desempenho.

Foi crucial para treinar o meu foco, para não querer dar um passo maior do que a perna.

Esse treino foi igualmente relevante porque foi a primeira vez em que abasteci durante a corrida. Andava às "apalpadelas". Não sabia ao que ia nem o que me iria "afetar" no treino, pelo que levei cubos de marmelada e metades de banana numa bolsa à cintura. A juntar à festa, uma garrafa de água.

Num dia de sol, a marmelada não podia ter ficado bem. Assim foi.

Hoje, tirando treinos de 42 km, não preciso de mais nada além de água. No entanto, estava longe de poder imaginar que chegaria a este patamar. Não me arrependo de nada e voltaria a embrulhar a marmelada em película aderente. 

A terminar esta memória, deixo ainda a nota de que cheguei ao fim daquele treino completamente estourado...mas ainda com força para mais 1h de treino de reforço muscular.

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08
Dez19

Memórias (quase) perdidas III


João Silva

Em mais uma sequela de memórias dos meus treinos desde o início desta aventura, trago-vos o episódio em que passei pela primeira vez a barreira de 1 hora seguida a correr.

Foi em dezembro de 2016, embora não me recorde do dia em específico, mas sei perfeitamente que demorei 2h17m a percorrer 17 km.

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Podia ter corrido muito mal porque ainda nem tinha passado um mês desde que começara a correr, mas foi aí que percebi que fazer longas distâncias era uma paixão. Ainda não tinha baixado da barreira dos 100 kg, portanto, podem ter uma noção do que o meu corpo sofreu.

Além disso, seu eu próprio, não podia ter escolhido coisas fáceis, pelo que me meti a percorrer subidas aqui em Condeixa.

Cheguei ao fim num misto de sensações. Depois dess altura, treinei três semanas seguidas a mancar, mal conseguia mexer a coxa direita, mas não me verguei.

 

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O lado psicológico gostou tanto de perceber que aguentava o sofrimento para ser feliz no fim.

Depois disto, o meu "caminho" estava traçado: longas distâncias.

Hoje, em 2h30, consigo encaixar 30 km, portanto, 13 km a mais em relação àquela manhã fria de sábado em dezembro de 2016.

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05
Dez19

Memórias (quase) perdidas II


João Silva

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Em mais uma publicação sobre as memórias remotas de acontecimentos importantes em termos de corrida, falo-vos da primeira vez em que tomei verdadeira consciência de que também havia outros corredores a recorrer ao ziguezague como técnica.

O que é o ziguezague? Basicamente consiste em alternar o lado de corrida, sendo especialmente usado em subidas pois permite ganhar ritmo e uma boa cadência.

Como sou perdido por ciclismo, foi lá que aprendi esse método.

Curioso foi o facto de o atleta que adotou esse sistema na Eco Meia Maratona de Coimbra em 2018 ter sido o elo de ligação na minha mudança para a equipa ARCD Venda da Luísa.

Falo-vos do meu colega Joaquim Baltazar, que podem ver na foto acima. Quando o vi adotar aquela técnica, percebi logo o que estava a fazer. Também eu comecei a fazê-lo naquele momento. Desde então nunca mais me vi livre da dita "artimanha".

Meses mais tarde, já ambos vestidos de laranja, tive a oportunidade de confirmar isso mesmo com o colega no almoço da equipa.

Desse lado alguém já recorreu ao ziguezague como técnica? (Em embriaguez não vale).

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