Mais que dá menos
João Silva
Esta publicação visa registar um fator curioso que pude constatar nos últimos meses.
Nota prévia: o meu telemóvel faz a medição dos passos dados. Não entro na loucura da contagem dos 10 mil passos e amanhã explicarei a razão.
Ainda assim, no final de cada treino, tenho o hábito de ver os passos que dou tendo em conta a distância que pecorro.
Até meados de junho, 10 mil passos equivaliam mais ou menos a 10 km percorridos. No entanto, graças aos treinos de velocidade e às diferentes técnicas de corrida, como passada mais larga fruto de uma maior elevação dos joelhos, percebi que o meu número de passos diminuiu. Agora, por exemplo, preciso de cerca de 9500 passos (mais coisa, menos coisa) para chegar aos 10 km.
Não avalio isto do ponto de vista do bom ou mau, é apenas um registo e um indicador de mudança. A verdade, por outro lado, é outra: numa prova de longa distância é muito benéfico ter uma passada abrangente sem ser demasiado larga, uma vez que isso atrasa as dores de sobrecarga sobre as ancas.
Fica feito o registo e fica também mostrado o meu contentamento por esta evolução. Custou a voltar a este patamar, mas lá chegou.