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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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23
Fev21

E a família ali mesmo ao lado


João Silva

Hoje venho falar-vos de um belo episódio por que passei num dos treinos há umas: mais uma vez, saí para uma bela corrida gelada por volta das 05h30.
Vou todo contente com os podcasts em funcionamento e, de repente, vejo cinco vultos do meu lado direito num movimento muito repentino de afastamento.
Assustei-me, mas foi pior ainda quando percebi que era uma família de javalis.
Fiquei branco como a cal e só queria sair dali. Felizmente, eles acharam-me irrelevante e fugiram na direção oposta.
Já me tinha cruzado com esquilos, coelhos, cães, pássaros, gatos, ovelhas e carneiros durante os treinos. Javalis foi mesmo uma enorme (e assustadora) novidade.

 

IMG_20200101_000409.jpg

 

19
Dez20

O mês de novembro visto mesmo aqui ao lado


João Silva

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Foi um mês meio estranho, apesar de me ter proporcionado excelentes treinos (dispersos).

O volume voltou a ser bom, mas a condição em que cheguei ao fim não. 

Foi o mês em que fiz duas maratonas (uma, acidental), em que dediquei duas sessões a treinos de sprints, escadas, técnicas de corrida e saltos à corda, tudo isto coisas importantes e que já não fazia há imenso tempo. 

Foi o mês em que voltei a correr com companhia (devidamente distanciada) e logo do Zé Carlos.

Posto isto, foi um mês em que não consegui ser regular em termos de ritmo elevado, em que não consegui começar o segundo plano de treinos como devia ser, em que não mantive regularidade no rolo e também um mês com muitos treinos marcados pelas dores (recuperação ineficaz). 

 

13
Dez20

Um melhor dos melhores em 2020


João Silva

Podia estar a falar concretamente de mim como atleta, mas não, estou longe de ser o melhor dos melhores.

O que trago aqui é um dos melhores treinos que fiz em 2020. Por incrível que pareça, não escolhi nenhum com 42 km. Esses foram bons (à segunda maratona foi um sonho para mim), não minto, mas acabá-los implica muito sofrimento.

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Ainda assim, este que vos trago também foi longuinho e foi tão saboroso. Teve um pouco de tudo mas o que me deixou mais feliz foi a resposta do corpo. Comecei-o às 5h28 e atravessei algumas zonas escuras (com algum medo à mistura), isto porque o dia, encoberto pelas nuvens, só decidiu aparecer às 06h51.

Quando já levava 1h30, alguma chuva nos ossos e quase quase 18 km nas pernas, senti que era o dia. Tinha dormido bem (obrigado Mateus, não me posso mesmo queixar e não o estou a fazer) e ainda tinha conseguido tomar um cafezinho antes de começar. Corpo fresco e com energia resultou numa madrugada (com início de manhã) de puro prazer. Claro que a distância neste tempo agradou por representar uma "normalidade" no meu treino, mas o que me espantou foi a paixão que senti em cada fase do percurso, mesmo na ponta final, em que o corpo já tinha algumas dificuldades (nos adutores) para aumentar o ritmo e a chuva apareceu em catadupa.

Houve algo que não mencionei mas que foi muito importante: nos dias anteriores, em que o corpo estava mais cansado, procurei contrariar isso com mudanças de ritmo, fartleks simples, e foi isso que me deu leveza na hora de combater o desgaste normal de um treino longo.

Há sempre um ponto de viragem, um momento em que sentimos que algo cresceu e mudou (para melhor). Senti isso no dia 19 de setembro de 2020.

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23
Out20

A barreira das três horas


João Silva

Numa fase em que os meus treinos de corrida eram todos os dias de 2 horas em julho, agosto e setembro, houve uma altura em que apertei ainda mais, isto porque comecei a aumentar a duração em meia hora até chegar às 4h, tempo estimado para a maratona de treino.
Apesar de terem custado, as 2h30 foram-se fazendo e até ganhei um bom ritmo.
Onde senti mais dificuldade foi na fase em que decidi voltar às 3 horas.

Foram mais de cinco meses sem chegar a corridas dessas duração.
Apesar de muito cansado, fisicamente, estava bem, mas psicologicamente sentia que era um salto grande, o que me fez hesitar, confesso.


Mas lá me decidi e fiz o dito treino. No último fim de semana de agosto.

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Estava nervoso antes de começar, devo confessar. Mas rapidamente isso passou. O meu filhote teve um papel decisivo ao deixar-nos dormir relativamente bem na noite anterior. Estava fresquíssimo, parecia que dormia sempre. 

Comecei devagar, não olhei aos ritmos, porque o meu propósito era chegar à marca em causa. 

Cheguei feliz a casa, cansadíssimo, mas com energia para mais. Senti ali que, se tivesse insistido mais, teria mesmo chegado aos mágicos 42 km naquele dia. Mas cada coisa a seu tempo, pensei. E até desfrutei, vejam lá!!

Os alicerces estavam finalmente lançados. 

Friso ainda a importância da água e do tempo. A primeira foi-me mantendo sempre hidratado. O segundo não abusou no calor. 

11
Out20

Passar da marca e deixar o "bicho" pegar


João Silva

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Cerca de 5 meses depois, voltei a correr 2h30.
É verdade que já foi em agosto, mas foi daqueles momentos em que sentimos a mudança.
Estava no arranque da preparação para a maratona de treino que queria fazer em setembro e foi aquela sacudidela nos treinos que fez o corpo perceber que estava pronto para novos desafios.
As sessões até então tinham sido sempre de 2h00 diárias e por muito que isso pareça absurdo, o corpo habituou-se a não sair desse modo.
O esticão até às 2h30 despertou novas sensações e dores, que serviram para dar o impulso final até aos 42 km de setembro.

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07
Out20

O mês de julho visto ao longe


João Silva

Em relação ao mês de junho, o de julho marcou o início de uma grande (ainda maior) intensidade de treinos.
Toquei quase nos 600 km na estrada. Faltou pouco, mas, ainda assim, foram mais de 100 km a mais em relação a junho.


Foi também nesta fase que decidi que queria fazer mais uma maratona em treino até setembro, pelo que acabei por descurar os treinos técnicos de velocidade e cadência e procurei meter km nas pernas.


Meti também algumas dores e ganhei um humor de cão pela acumulação de tudo na minha vida nesta fase, mas tirei um enorme prazer dos sítios que "visitei" e dos inúmeros animais que fui vendo, sempre de madrugada.


Sim, foi levantar todos os dias às 5h30 para conseguir fazer tudo em condições.


E, mais uma vez, julho mostrou que os meses de verão são uma delícia para progredir nos treinos.

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