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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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11
Mar23

O impacto da natureza vs o impacto estrada


João Silva

Não, não venho condenar o trail nem nada do género.

Gosto de correr em serra, no meio da natureza, mas, se possível, com estradões, com caminhos largos e sem me matar no meio de calhaus e afins. 

E esta é uma das grandes diferenças. Respeito e admiro quem gosta de galgar troncos, subir cascatas, trepar encostas ou atravessar rios. Isso tem um lado puro, de desafio, de superação inegáveis. 

Mas, enquanto praticante de desporto, no caso de atletismo, sou um pouco "old school". 

Passo a explicar: adoro correr em estrada porque posso correr continuamente sem destino. Isto é, sem ter de parar para atravessar alguma zona, porque adoro a competição e sinto que é uma modalidade mais competitiva. E é possível correr em sítios bonitos e puros, junto da natureza, na estrada. 

A dada altura deixei criar a ideia de que não gosto de fazer trails. Isso não é verdade. Eu não gosto é de fazer provas de obstáculos disfarçadas de corrida, porque isso retira aquilo que me apaixona: correr continuamente e competir. 

A dada altura, já há muito tempo, encontrei uma entrevista em vídeo que o Vítor Oliveira, da página Aquele que gosta de correr, fez ao João Lima, da página João Lima.

E encontrei finalmente aquilo que sempre achei na distinção entre estas duas modalidades.

Podem ter acesso à entrevista aqui:

Correr em serra tem, para mim, outro problema grave: o elevado risco de lesões. E a enorme probabilidade delas aparecerem. Não que a estrada não seja também ela perigosa, mas é mais "calma".

Adoro estar em contacto com a natureza. Mas prefiro mil vezes enfrentar os desafios de uma serra a caminhar e os da estrada a correr. 

18
Out22

Os básicos da corrida


João Silva

Uma das grandes vantagens do atleta Hélio Fumo é o facto de não se limitar apenas a dar dicas para quem corre em serra, como ele.

Num vídeo curto no seu canal de YouTube, mostra-nos uns pequenos exercícios para melhorarmos a nossa forma de correr. 

São tão básicos e rápidos de fazer que não há desculpa. 

Ora vejam lá se não tenho razão.

 

05
Dez21

Como correr 10 km


João Silva

Esta distância já permite mais do que a anterior.

Embora também seja muito rápida, já dá para uma boa sessão de convívio para aqueles que não têm interesse em competir. 

No fundo, diria que é uma boa prova para os curiosos da corrida que já fizeram mais de 3 km, para quem gosta de correr mais de meia hora (em média, claro, e sem contar muito as gazelas), para quem pretende conhecer diferentes localidades (existem provas de 10 km em quase todo o lado) e para quem tem um belo arcaboiço para fazer a distância em grande velocidade.

É uma distância de que gosto, mas, sobretudo, como forma de aliviar alguma pressão e para desfrutar. Fazer uma prova destas a tentar "cortar o relógio" tira-nos o chão num instante. É interessante como forma de dar um abanão ao corpo e de o estimulas, mas não permite grande margem para erros, pois um início demasiado lento dificilmente é recuperado e transformado num bom tempo.

Não o referi antes, mas também é uma excelente distância para quem pretende treinar a postura, a aterragem do pé, a cadeia cinética e a respiração. 

No primeiro e no segundo ano, fiz muito a distância, mas depois diminuí imenso, porquê comecei a sentir que era muito rápid, ou seja, não dava para desenvolver. Arrancava e terminava num instante.

Há por aí corredores de 10 km? O que têm a dizer?

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03
Dez21

Como correr 5 km


João Silva

Há diferentes tipos de provas. Seja em estrada ou na serra.

No caso, depois de ter retomado a corrida aos poucos, nos próximos dias venho tentar apresentar o tipo de prova que pode assentar melhor a determinados corredores. O "palco" será sempre o asfalto.

Começamos pela menor distância, os 5 km.

O tempo que levo a correr mostra-me que uma corrida de 5 km é ideal para quem quer experimentar uma primeira corrida em estrada, para velocistas e para quem quer treinar para fazer pista.

Quem nunca correu, encontra uma distância razoável, realizável e que pode servir como fator motivacional para evoluir.

Depois disso, correr 5 km é muito bom para quem gosta de andar sempre num ritmo muito acelerado. Uma boa caixa torácica é fundamental. É uma distância que acaba muito depressa, pelo que desaconselho a quem vai à procura de ganhar confiança e não treina o suficiente.

Por último, a meu ver, uma corrida de 5 km em estrada também é muito boa para quem compete em pista. Apesar de diferente, o asfalto ajuda a ganhar capacidade respiratória. É, no fundo, uma preparação. 

Desse lado, há alguém que já tenha experimentado fazer provas de 5 km?

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03
Abr20

Sessão de alongamentos


João Silva

Sem querer, tropecei nos vídeos do grupo Globe-Runners.fr.

Felizmente, foi um bom tropeção. 

Partilham informação útil de forma constante e sem fim. 

Trata-se de uma espécie de manancial de boas práticas para quem corre.

Para hoje, decidi partilhar convosco uma sessão simples de alongamentos para todo o tipo de corredores: desde os de estrada aos de Trail, desde os profissionais aos amadores. 

Alguns deles já fazia antes, outros fiquei a conhecer agora. 

Não sou nenhum moralista e não procuro dar lições a ninguém, mas queria mesmo alertar para a importância dos alongamentos. 

Se pensar no meu caso, em que ando há meses a correr entre 400 e 600 km por mês, seria impensável fazê-lo, se não tivesse uma boa base de alongamentos para recuperar do esforço.

Deixo-vos o vídeo aqui:

 

18
Dez19

Porque será necessário criticar tanto aquilo de que não se gosta?


João Silva

Este texto é a minha forma de partilhar um determinado pensamento. 

Não tenho a esperança de mudar opiniões em relação a este assunto, sei que não acontecerá. Além disso, com 31 anos, mal de mim se precisasse de validação ou aprovação de quem não me é ou diz nada.

No entanto, após ficar tantas vezes calado, sinto uma certa necessidade de me expressar. E nada melhor do que o meu blogue para o fazer. Assim, não se anda com ditos e contos e contos e ditos, como diria a minha avó.

Terminado o intrelúdio, explico-vos que o assunto desta publicação visa a incompreensão e o menosprezo que tenho notado por parte de alguns corredores relativamente ao atletismo em estrada, fazendo, clara e friamente, a apologia do trail, como se da última bolacha no pacote se tratasse.

Vamos lá ver isto como deve ser: a minha indignação não é por considerarem a estrada uma porcaria e só conceberem a ideia de atletismo na montanha. A minha insatisfação vem, isso sim, da necessidade que noto em algumas pessoas, incluindo próximas e da mesma equipa, em subvalorizar quem corre em estrada.

Primeiro, gosto de serra/montanha e de trilhos mas para caminhar, não para correr. Sempre o assumi e cada vez tenho mais noção disso. Porém, não tiro o mérito a ninguém. Pelo contrário, fico contente por determinadas pessoas mais próximas ultrapssarem metas incríveis em trails. 

Tal como a estrada é a minha paixão, os trails serão a deles. Como diz o outro: obrigado e bom dia. Ou seja, é legítimo. Estão no direito deles tal como eu estou no meu.

Por outro lado, sentirem que precisam de rebaixar uma modalidade desportiva para valorizarem a sua e aquilo que fazem é muito feio mesmo. Fica mal e sinto isso como uma ofensa, honestamente. Desde logo, não o faço, porque respeito qualquer modalidade e porque consigo reconhecer valor em que corre um quilómetro que seja na serra. Chama-se empatia.

Fazer a apologia da dureza e do sacrifício de corridas na montanha só para mostrar são mais duros do que os "estradistas" é completamente desnecessário, até porque significa que não cumprem um dos mandamentos do que tanto apregoam: que o trailista só quer acabar a prova e ir beber uns copos com outros atletas, ao passo que os estradistas só querem é tempo e discussões sobre quem é mais rápido.

Honestamente, não vejo isso dessa forma. O princípio básico da prática desportiva, independentemente da especialidade. Isso é o mais importante e digo-o sem qualquer demagogia.

Por fim, a quem considera a estrada uma brincadeira ou algo de menosprezável, só posso aconselhar duas semanas de treino, de método e de disciplina. Não pretendo mostrar que a estrada é melhor, quero apenas que vejam o quanto se sofre para se ser bom. Sim, o sacrifício tem de estar presente em qualquer lado. Quem corre trail também tem de ter metodologia para superar as dificuldades.

No meu entender, é só extremamente feio e injusto ter de criticar negativamente uma coisa para elogiar o seu oposto. É possível haver coexistência. É saudável até.

Fica o barrete, quem quiser que o vista...

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