Sumatório de 2020
João Silva
Como se pode ver, foi um ano passado a correr.
Foi, na verdade, um bloco de 12 meses que me trouxe novas realidades dos diferentes polos, como a primeira vez em que corri mais de 600 km num mês, as três maratonas que fiz, os quase dois meses de confinamento ou a perda de forma devido ao sobretreino.
Apesar de ter continuado a treinar em casa nos meses de março e abril, perdi técnica e forma de corrida, que é bem diferente da forma que se tem noutro desporto.
Ainda assim, e sem esquecer as mudanças necessárias no meu treino devido ao nascimento do meu filho, foi um ano muito produtivo, com muitos quilómetros nas pernas.
Só em corrida e sem contemplar caminhadas ou bicicleta estática durante a quarentena, foram 6092 km a correr atrás do que me faz feliz. Em 2019 tinham sido quase 5000 km, portanto, houve um belo aumento, o que, por outro lado, nem sempre se reflectiu em treinos de qualidade, tal foi o desgaste a dada altura.
Juntando todas as modalidades praticadas e parametrizadas (não inclui as sessões de musculação e de reforço muscular), o número de quilómetros no corpo sobe ainda mais.
Belo desafio que tenho em mãos para 2021.
Os números são o que são e não valem mais do que outros nem devem servir para intimidar. Dão apenas uma expressão a todo o prazer que um atleta amador sente em praticar desporto.