A integração pela força dos atos e não das palavras
João Silva
Sempre achei que as palavras eram importantes. Sendo tradutor, mais ainda percebo a importância da mensagem transmitida. As palavras são a roupa da mensagem.
E para que serve a conversa fiada? Para dizer que no caso da integração no seio de um grupo, desportivo ou não, há um conjunto de regras a cumprir e, acima de tudo, é preciso articular as ações com os discursos.
Primeiro, é preciso saber que não somos o centro do mundo e conhecer o nosso lugar. Como? Sem mudar a nossa personalidade mas mostrando aptidão para interagir, ensinar sem arrogância e aprender com humildade.
Depois de tudo isto, serão os nossos atos a falar por nós. Vai ser a nossa obra que nos vai destacar e inserir no grupo.
Esta é a minha visão das coisas. Não gosto de me impor num grupo pelo que digo mas pelo que faço. E quando falo em impor, refiro-me ao ato de aproximação aos valores de uma comunidade (ou de uma equipa, por exemplo).
Tenho sempre a ideia de que, quando entro para um grupo, tenho de me mostrar, no sentido em que procuro que me conheçam pela obra e não pela obra que digo que vou fazer. Até porque "palavras, leva-as o vento".