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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje estou na segurança de meias maratonas e maratonas. Além disso, sou pai de um menino e sou um apaixonado pela mente humana. Aqui e ali também gosto de cozinhar. Falo sobre tudo isso aqui.

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08
Fev23

Os convites


João Silva

Quando quero convidar alguém para me dar uma entrevista no blogue, não tenho um critério rígido definido. 

Vou, sobretudo, ter com pessoas que acho que podem partilhar histórias/ideias de valor para quem lê.

E tenho genuinamente um prazer enorme a ler cada entrevista quando edito os textos e os insiro no blogue.

Já lá vão quase quatro anos de blogue e já tivemos aqui muita gente a ocupar estas linhas textuais.

Não sei quantas foram até agora, mas, talvez não acreditem, podiam bem ser o dobro, dados os convites feitos.

Não, não me estou a queixar. Na verdade, diretamente tive duas recusas, sendo que uma terceira ficou implícita. O que me aborrece mais é quando alguém aceita e está anos sem passar cavaco (sim, já aconteceu e ainda espero os textos de muita gente).

É fácil de explicar o porquê. Na verdade, fazer convites implica criar uma ligação de simpatia/cordialidade com as pessoas (sobretudo com quem não conheço). Implica investimento de tempo. Embora reconheça que cada um tem a sua vida, o que é perfeitamente normal,  de certo modo, sinto desrespeito quando alguém aceita e depois nunca mais diz nada (meses ou anos a fio).

03
Fev22

1, 2, 3, uma entrevista de cada vez


João Silva

Nem todos os atletas têm de andar motivados o tempo todo. Na verdade, a motivação vai e vem ao sabor dos objetivos e da realidade que nos rodeia.

No dia em que propus esta entrevista à minha convidada, encontrei-a numa fase de menor fulgor. Não admira! Esta época maluca que vivemos, de uma forma ou de outra, acaba por nos afetar. A ela retirou-lhe a vontade de treinar. E há mal nisso?

Propus-lhe então fazer deste conjunto de pontos uma espécie de trampolim para, eventualmente, encontrar a motivação. Espero que ajude todos a perceber que ninguém é imune a quebras de vontade e que não há mal nenhum nisso. No fim de contas, correr é uma terapia, mas ninguém disse que não pode ser também a causa do problema. 

Por outro lado, viajar naquilo que nos fez e faz querer correr pode ajudar a desbloquear a cabeça. E a cabeça é que manda.

A minha entrevistada dá pelo nome de Carla Freire e desde o início que a conheço como uma pessoa simpática e muito sorridente, que, claramente, corre pelo prazer que tem em sofrer nas grandes distâncias. Mas sofrer a sorrir não é para todos.

Fiquem, pois, com a Carla Freire:

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Foto: primeiro trail, MUT em 2017

Nome

Carla Freire

Idade

Índia desde 1975

Praticante de atletismo desde

 Desde 2015 mais coisa menos coisa. Sem filiação em equipas.

Modalidade de atletismo preferida

 Trail running

Prefere curtas ou longas distâncias

 Longas e devagarinho para desfrutar bem dos trilhos e no fim só mexer os olhinhos.

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Foto: primeira ultramaratona, Trail dos Abutres, 44 km em 2019

Na atual equipa desde

2017

Volume treinos por semana

Atualmente nenhuns. Mas quando corria qualquer coisita fazia 3 treinos por semana.

Importância dos treinos

Os treinos são importantes para ajudar a atingir os objetivos a que nos propomos e sem dúvida para nos fortalecer e evitar lesões.

Se tem ou não treinador

Não

Diferenças existentes entre o atletismo passado e o atual

Não faço ideia. Sou apenas uma corredora amadora. Corro pelo meu bem-estar físico e psicológico. Mas acho que se tem ganho mais adeptos ao longo destes anos.

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Foto: primeiro pódio, Fktrail 2019.

Histórias insólitas, curiosas ou inéditas

Uma história inédita. Eu a chegar à meta de noite na Ultra de Sicó em 2020, fartinha de andar por lá e a primeira coisa que disse quando cheguei foi uma grande asneira. Mas grande mesmo! E logo por azar o speaker Hugo Águas coloca o microfone perto da minha boca para me fazer uma pergunta e ouve-se o palavrão alto e em bom som por Condeixa e arredores. Foi o timing perfeito. Morri!

Aventura marcante

Tenho várias. A minha primeira experiência com o trail na prova do Mut 10 km em 2017 na companhia da minha sobrinha, ex-laranjinha (alcunha de quem representa a ARCD Venda da Luísa). A minha primeira Ultra nos Abutres, 44 km, em 2019 com um entorse feito a 8 km da meta. O meu primeiro pódio no FKTrail em 2019 na companhia da minha amiga e companheira de treinos Carla Patrícia. Prova em Portalegre, Trail dos Reis, 46 km, em 2020 onde fiz mais um entorse logo aos 5 km, ainda consegui chegar ao último abastecimento e já levava 40 km. Aí fui barrada por 7 minutos. Caiu-me tudo. Tanto esforço, dor, determinação para nada. Completamente frustrada. Ainda hoje culpo o Zé das fotos! (Risos

MUT, 24 km, em 2021, onde me perdi e fui desclassificada. Descabelada e cheia de silvas no cabelo, mas cortei a meta! #atéuivas

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Foto: trail dos Reis, 46 km, 2020

Participação em prova mais longa

Sicó 57 km

Objetivos pessoais futuros

Ultra Transpeneda (Gerês).

Participar num Mediofondo. 

Fazer a Rota das Carmelitas de bicicleta.

Como vê o atletismo daqui a 5 anos

A evoluir cada vez mais, assim espero.

Como se vê no atletismo daqui a 5 anos

Espero voltar a encontrar a minha motivação que perdi entretanto pela corrida.

Voltar a correr feliz. Sem medos. Sem lesões. Sem pandemia.

#Alwayswithasmile

Porque existem tão poucas mulheres a fazer atletismo e porque existem tão poucas pessoas em provas de grandes distâncias?

Existem poucas mas boas! Atualmente veem-se bastante mais e até a dar aquela malha nos atletas masculinos.

Existem diferenças de tratamento em relação aos homens?

Nunca senti isso.

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Foto: trail de Sicó, 57 km, em 2020

Como a Covid afetou a evolução como atleta?

Para além das lesões que me fizeram desmotivar e perder a confiança, a falta de tempo para treinar, o caos em que o país se encontra por causa deste maldito vírus deixou-me pessoalmente afetada. Deixei de ter vontade.

O que mudou nas provas com a pandemia?

Tudo! Para além da implementação de medidas de prevenção, testes, distanciamento, uso obrigatório de máscara, postos de abastecimentos reduzidos. Deixou de haver aquele convívio, aquela força energética dos apoiantes pelos trilhos fora. Perdeu-se um pouco a magia.

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Foto: MUT, 24 km, em 2021

Essas mudanças são boas para a modalidade?

Não. Acho que as pessoas sentem-se mais salvaguardadas ao não participar nas provas. Deixamos de ter aquela liberdade e perde-se um pouco o espírito do verdadeiro trail. Até aquele momento da partida fica diferente. É a minha opinião.

 

 

 

03
Out19

1, 2, 3, uma entrevista de cada vez


João Silva

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Foto: Ao quilómetro 35 da maratona do Porto em 2018

 

Estamos precisamente a um mês da minha grande prova deste semestre, a maratona do Porto.

Não há, pois, melhor data para vos dar a conhecer a história de uma mulher de armas, uma verdadeira guerreira que conheci no mundo das corridas. Na verdade, foi por interposta pessoa, nomeadamente, pelo meu muito estimado Ricardo Veiga.

Trata-se da Lígia Casimiro, atleta do SC Espinho e que, tal como eu, fez a sua primeira maratona em 2018 na bela cidade do Porto. É difícil não admirar a Lígia pela garra com que corre. Apesar de ser craque e de já contar com várias consagrações e distinções, o que mais me fascina nesta atleta é a forma como se dedica a provas de estrada e como se prepara e trabalha sempre com o intuito de evoluir. Além disso, ao conversar com ela, percebe-se rapidamente que é humilde, sabe o que já conquistou mas também tem noção do que sofreu para lá chegar e do que precisa de fazer para continuar na crista da onda.

Dentro de 10 dias, estará a fazer a maratona de Chicago, fruto do resultado que obteve na maratona do Porto em 2018. Vamos, portanto, dar-lhe um impulso e desejar muita força.

Apresentações feitas, é tempo de lhe dar a palavra e de vos deixar com ela e com as suas visões e histórias do mundo do atletismo. Sabem aquelas pessoas que considero sempre "família" quando vou fazer uma prova? A Lígia é uma delas.

 

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Foto: Chegada à meta na maratona do Porto

  • Nome:

Lígia Casimiro

  • Idade:

43

  • Equipa:

Sporting Clube de Espinho / António Leitão

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Foto: Com a "irmã mais nova" do SCE (na chegada à meta da São Silvestre de Espinho)

  • Praticante de atletismo desde:

Julho de 2015

  • Modalidade de atletismo preferida:

Adoro tudo (Já experimentei pista, corta- mato, trail, estrada, corrida de obstáculos).

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Foto: com as colegas do SCE em junho quando foram campeãs distritais

  • Prefere curtas ou longas distâncias:

Prefiro longas distâncias, talvez porque não preciso sair da minha zona de conforto tão cedo.

  • Na atual equipa desde

Junho de 2018.

  • Volume de treinos por semana:

Neste momento, como me estou a preparar para uma maratona, faço 2 vezes por semana reforço muscular e 5 vezes por semana corrida, tenho um dia de descanso. Mas anteriormente fazia 1 vez por semana reforço (o que era muito pouco) e 3/4 vezes corrida.

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Foto: com a irmã do coração do SCE

  • Importância dos treinos:

Todos os treinos são importantes para a nossa saúde, quer seja musculação, natação, ciclismo, atletismo, qualquer desporto é importante para o nosso bem-estar físico e psíquico. O fundamental é praticarmos aquele que nos dá mais prazer. Eu acredito que, mesmo para aquelas pessoas que detestam/odeiam desporto, existe um que lhes irá dar prazer, têm é de procurar.

  • Tem treinador?

Até Agosto de 2017 não tive treinador, atualmente tenho uma treinadora (formada em educação física e fisioterapia), que faz o meu plano semanal de treinos (reforço e corrida), já que não me sinto capaz de o fazer sozinha.

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  • Diferenças existentes entre o atletismo no passado e atualmente:

Neste momento o atletismo está muito na moda, existem muitos grupos de corrida (o que é muito bom, porque incentivam as pessoas a praticar desporto) e todos os fins de semana durante todo o ano existem provas para todos os gostos, onde tanto homens como mulheres podem participar. Ainda assim, muitos iniciam esta e outras práticas desportivas sem consultarem primeiro um médico, o que é um grande erro. No passado, embora tivéssemos grandes atletas, que nos deram grandes alegrias a nível mundial, não existiam tantos praticantes, pelo que penso que a formação destes pequenos grupos de corrida veio ajudar/incentivar esta prática desportiva.

Contudo, tal como no passado, no nosso país, dá-se mais importância ao futebol, esquecendo-se outros desportos onde somos muitos bons. Em algumas modalidades, os nossos atletas têm muitas dificuldades em representar o nosso país, porque, para o futebol, há sempre patrocínios e para outros desportos os atletas que se desenrasquem.

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Foto: Corrida 4 estações em Coimbra

  • Histórias insólitas, curiosas ou inéditas:

Tirando as amigas que vou fazendo nos treinos e provas de atletismo, só me recordo de uma: em julho de 2018, ao atravessar a meta numa prova, uma atleta desconhecida deu-me os parabéns (a Júlia S., agora já não é desconhecida e é uma simpatia). Até àquela data em todas as provas, quando chegava ao mesmo tempo que outra mulher, se tentava cumprimentar e dar os parabéns, viravam-me as costas e ou desapareciam. Em setembro do ano passado, numa meia maratona, no último abastecimento, disseram-me que era a quinta mulher. A cerca de 10 metros da meta, como o piso era em areão e cascalho, a quarta atleta apercebeu-se da minha aproximação e deu corda às sapatilhas. Eu fiquei em quinto lugar com uma diferença que nem chegou a 1 segundo. Tentei aproximar-me da quarta classificada para a felicitar, e quando esta se apercebeu, virou costas e acelerou o passo, foi preciso ir atrás dela e agarrar-lhe a mão, para lhe dar os parabéns e lhe dizer que tinha merecido. Primeiro, a reação dela primeiro foi de espanto e depois lá agradeceu, com um sorriso “amarelo”. Não entendo. Com os homens, nunca tal me acontece. Quando cruzo a meta, sou felicitada quer chegue primeiro ou depois deles e trato-os de igual forma. Esta falta de desportivismo entre mulheres entristece-me e mostra que muitas delas ainda têm muito a aprender.

Felizmente, nas provas de pistas não se vê esta falta de desportivismo e até há algum companheirismo entre atletas de equipas diferentes.

Em dezembro de 2018, participei no Grande Prémio de Atletismo Vila da Palhaça com os meus colegas do SCE. O percurso tinha 3 voltas. Iniciei a prova com dois colegas do SCE (a Carla e o Jorge). No fim da primeira volta, sem querer, deixei passar o primeiro abastecimento. Só quando vi outros atletas com a garrafa na mão é que me apercebi (sim, ainda não tinha feito 5 km e estava com uma sede que parecia que tinha atravessado o deserto, com um calor tórrido; na verdade, estava constipada e só conseguia respirar pela boca) e manifestei este percalço aos meus colegas em voz baixa. Num tom mais forte, para saber se tinha entendido o que tinha dito, o meu colega Jorge pergunta-me se estava com sede e eu respondi-lhe que sim. Qual não é o meu espanto ao ouvir um atleta desconhecido oferecer-me a garrafa dele e foi assim que uma garrafa de 33 cl deu para 5 ou 6 pessoas. Dei dois golos e passei a garrafa ao Jorge, que depois a foi passando a mais atletas (se alguém se constipou com os micróbios da minha constipação, estou isenta de culpas, porque dei conta do meu estado de saúde). Achei esta partilha da garrafa de água simplesmente sensacional, foi de um grande companheirismo. No fim, não agradeci novamente à alma caridosa por este gesto simplesmente porque não fixei quem ele era. Porém, se algum dia ele “passar” aqui no blogue e ler esta publicação, o meu muito obrigada.   

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Foto: Juntos no final da corrida 4 estações em Coimbra em março deste ano

  • Aventura marcante:

Para mim a aventura/prova mais marcante foi o ano passado na minha primeira maratona. Foi simplesmente um dia maravilhoso. A melhor prova de sempre. Foi a prova em que mais nervosa estava antes de a iniciar e, quando deram o “tiro” de partida, toda a ansiedade passou. O meu corpo descontraiu e desfrutei até ao fim. Das experiências mais marcantes que tive na minha vida.   

  • Participação em prova mais longa:

Foi o ano passado no dia 4 de novembro, no Porto na minha primeira maratona.

  • Objetivos pessoais futuros:

O meu objetivo/aventura deste ano é em outubro na maratona de Chicago. Com o resultado da maratona do Porto, consegui o índice para entrar nesta prova (uma das 6 majors).

  • Como vê o atletismo daqui a 5 anos:

Espero que com mais mulheres e crianças a praticar, e com mais desportivismo entre atletas.

  • Como se vê no atletismo daqui a 5 anos?

Ora bem, não sei muito bem o que dizer, mas espero que continue a ter saúde para correr, mesmo que não seja a competir, que o seja por lazer, porque me faz muito bem.

  • Porque existem tão poucas mulheres a fazer atletismo e porque há tão poucas em provas de grandes distâncias?

Sinceramente não sei o que responder a esta pergunta, porque atualmente estamos presentes em tudo o que é desporto e em todas as modalidades temos excelentes atletas, mas o porquê de sermos tão poucas é uma incógnita para mim.

·         Existem diferenças de tratamento em relação aos homens?

Temos claramente diferenças de tratamento, principalmente em provas mais antigas e tradicionais, em que os prémios monetários não são distribuídos de forma idêntica à dos homens. Muitas vezes, somos todas incluídas no mesmo escalão, enquanto os homens são distribuídos por escalões com direito a prémios separados. E, por vezes, os prémios monetários são de valor mais baixo para as mulheres. Nas provas mais recentes, já é raro ver-se essa desigualdade.

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Foto: Na São Silvestre de Aveiro com os colegas/amigos da empresa onde trabalha

07
Set19

1, 2, 3, uma entrevista de cada vez


João Silva

A partir de hoje, ocasionalmente, vou abrir este meu espaço a outras pessoas que muito estimo e que, de alguma maneira, estão ligadas ao desporto em geral, à corrida em particular.

Trata-se de uma rubrica de pergunta/tópico e resposta diretas. É, portanto, uma rubrica de discurso direto.

É, no fundo, uma forma de dar a conhecer na blogosfera pessoas que considero relevantes no que fazem.

Posto isto e em vésperas da minha participação na Eco Meia Maratona de Coimbra amanhã, trago-vos o estimado Guilherme Guilhas, responsável pela organização do evento.

Já conheço o Guilherme desde novembro de 2016 e senti uma empatia muito grande por ele, pois considero de enorme relevância aquilo que faz pelo desporto na zona centro. Desde aquela época até aos dias de hoje, não imaginam o quanto as 4 estações cresceram em termos organizativos e mediatismo. Louvo-lhe a coragem por dar o corpo às balas e temo pela saúde deste homem, já que o seu coração deve exceder os limites de velocidades permitidos nos dias das provas. Estão a ver uma panela com água em ebulição? Multipliquem isso por 10 vezes. E agora por mais 10. Pronto, é assim que o Guilherme fica.

Ora bem, vamos lá então conhecer o organizador Guilhas:

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  • Nome da organização:

Associação desportiva 4 estações

  • Data de criação

2014

  • Há quantos anos se encontra na organização de provas?

No total de organizações, incluindo de outras naturezas, desde 1993.

  • Quais os aspetos mais difíceis na organização de uma prova?

A falta de recursos humanos.

  • Quais os aspetos mais fáceis na organização de uma prova?

Não há aspectos fáceis, tudo requer grande responsabilidade, pois o erro surge no mais fácil.

  • Objetivos

11 eventos por ano

  • Histórias peculiares

Pedido de casamento no final da corrida 4 estações. Já estão casados e felizes, com filhos e continuam a correr nos nossos eventos.

  • Quais são as entidades envolvidas na organização de uma prova?

Câmaras Municipais juntas de Freguesia, policiamento, bombeiros, Staff, voluntarios,

  • Quais as dificuldades na organização de eventos?

A falta de recursos humanos. 

  • Como vê o atletismo daqui a 5 anos?

Embora o grande boom já se tenha dado no running, haverá sempre mais pessoas a escolhê-lo como modalidade principal da sua atividade física. Como consequência, mais praticantes nas corridas de rua. Quanto ao atletismo de competição, em Portugal, a modalidade vai continuar a evoluir. No fundo e meio fundo, espero que recupere e que volte a ser uma referência na Europa e no Mundo.

  • Que tipos de apoios fazem falta?

Apoio logístico e recursos humanos.

 

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