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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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10
Fev20

“Ou ganho ou aprendo”


João Silva

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O objetivo não passa por dar uma de guru do mindset. Não tenho nada a ver com isso, afasto-me o mais que posso. Por outro lado, acho que há frases e lemas que nos assentam que nem uma luva e que nos ajudam a ver a vida de outra perspetiva.

Esta citação pertence, ao que consta, a Nelson Mandela e tem originado alguns debates interessantes no interior da minha cabeça.

Mais do que nunca, tenho analisado, tenho pensado, refletido. Contudo, por defeito, vejo o copo sempre meio vazio. Ora, por questões de justiça face à realidade, é muito importante ver mais vezes o “bright side of the life”, como diriam os meus estimados Monty Python.

E uma coisa eu sei por experiência própria: mesmo quando “perco”, sobretudo nestes casos, estou a aprender, a amealhar conhecimento, a enriquecer a minha base de dados interna. Posso não conseguir aplicar os conhecimentos em termos empíricos, mas tal não significa que não tenha aprendido. Modéstia à parte, sei que aprendo muito e também reconheço que me martirizo muito e que o facto de não aceitar as coisas me coloca vezes sem fim numa posição desconfortável.

No entanto, quando consigo ver para lá da muralha que ergo, tudo se torna mais fácil de aguentar.

A vida não é fácil, mas pior se torna quando decidimos complicar. Por natureza, sou demasiado complicado. Felizmente, tenho alguém junto a mim que me ajuda a descomplicar.

E vocês, também se reveem neste lema?

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08
Fev20

“O medo é um lençol com ar por baixo”


João Silva

A frase não é minha, mas “apropriei-me” dela por lhe reconhecer verdade na significação.

Sobretudo numa fase em que a minha cabeça me levantou tantos problemas e me criou tantas barreiras e medos, foi útil rever nesta afirmação da psiquiatra Maria de Vasconcelos.

O medo inibe, todos o sabem. De uma forma ou de outra, já todos vivemos períodos em que não agimos porque acreditámos que nos iríamos magoar ou não iríamos conseguir.

Esta minha fase não teve a ver com as minhas capacidades desportivas mas sim pessoais, porque é a esse nível que as barreiras mais têm crescido e é aí que preciso de atuar para destruir os meus medos.

Se no segundo semestre de 2019 senti o quão importante é a crença para alcançar objetivos, neste início de 2020, por todas as mudanças que estão a ocorrer na minha vida, sinto que a crença me está a abandonar e isso agrava o lado negativo das coisas. Portanto, o tal medo é alimentado pela descrença, neste caso. Foi, por conseguinte, muito importante perceber em que medida podia tirar o ar debaixo do dito lençol.

Foram dois os polos de insuflação dos meus medos, com a parte da alimentação à cabeça. Uma vez mais, pude experienciar em primeira mão os efeitos nefastos de uma alimentação demasiado restritiva nos processos cognitivos, o que retira beleza a coisas que aí vêm e que são positivas.

Portanto, em jeito de ajuda, diria que é importante olhar para a altura do lençol e, gradualmente e com base numa análise cuidada, retirar algum ar ao dito. Não acho que se deva ignorar o que está por baixo do lençol, considero, isso sim, que devemos olhar de frente para o que lá está e que precisamos de desconstruir a ideia que levou à insuflação, porque só dessa forma o lençol baixa e nós conseguimos avançar.

O medo tolhe movimentos, mas não podemos ter medo de enfrentar o medo. Devemos confrontá-lo para o derrotar. No entanto, até isso acontecer, importa não perder a racionalidade e tal implica termos gente boa do nosso lado que não desista de nós, porque o processo pode ser doloroso.

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