Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Redes sociais

Palmarés da minha vida

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Baú de corridas no blogue

Em destaque no SAPO Blogs
pub
13
Nov19

Sem açúcar adicionado é impossível


João Silva

classificação prova (14).jpg

Meus caros, sou um teimoso inveterado em muitas coisas e não é por cliché que aponto a teimosia como um dos meus defeitos.

Desde há uns valentes meses a esta parte, meti na cabeça que ia deixar de abastecer com barras de geltinas em treinos acima de 2 horas e que o ia tentar fazer na maratona.

Em relação aos treinos, como adotei um sistema de inclusão de muitos treinos superiores as 2 horas, também com o auxílio da água consegui lidar bem com essa questão. O meu corpo aguenta bem e num ritmo bastante satisfatório.

Nos treinos até 03h20, também já consegui fazê-lo, embora tenha chegado ao fim completamente esgotado, mesmo tendo bebido água de forma faseada, por exemplo, a cada 10-15 minutos.

O problema é que, apesar de fazer milagres, a água não impede a acumulação de cansaço e quem já fez treinos ou provas muito longos sabe muito bem que o corpo se começa a ressentir.

Da experiência que já vou tendo, é a partir dos 30 km que tudo acontece, mas a ingestão de sólidos não pode ser guardada apenas para essa fase. Tem de ser um processo de acumulação. E é aqui que as barras de gelatina atuam no seu melhor: graças à maltodextrina, reduzem a sensação de fadiga, além de ajudarem no controlo das cãibras, já que oferecem um belo aporte de glicose aos músculos, que é a sua fonte de energia.

Portanto, findas todas as experiências, percebi a meio de setembro que não podia abdicar das ditas na maratona. E não se trata apenas de prestação desportiva, trata-se da sensação de que não acabaria uma prova dessas sem um sólido do género.

Porém, e isso foi um enorme ganho dos últimos meses, como a gestão do ritmo é diferente e se trata de uma prova longa, é possível reduzir a quantidade de gelatinas a ingerir. Nada contra quem o faz, mas meti na cabeça que quero o meu corpo livre dessas coisas, já me chegou os "maus tratos" que lhe dei dos 18 aos 28 anos. Resumindo: sim, tive de ingerir barras de gelatina, mas o mínimo "aceitável" para me permitir acabar bem a prova.

12
Out19

Se abrandou, mete estímulo


João Silva

No final de agosto já tinha falado sobre a importância dos esticões nos treinos como forma de melhorar a forma e de obrigar o corpo a sair da zona de conforto e da habituação.

Recordo-me de na altura ter contado com um belo parecer da estimada Luísa de Sousa. Em relação aos seus treinos, ela dizia que mudava o cárdio para sessões de HIIT como forma de estimular o corpo e o metabolismo.

Efetivamente, é a melhor forma de explicar o que quero dizer quando afirmo que é importante estimular o corpo. No caso da corrida, para os atletas amadores ou mesmo para os curiosos da corrida, sugeri jogos de velocidade durante os treinos para ajudar a abanar o corpo.

No fundo, os estímulos são isso mesmo, ruturas bruscas e repentinas numa determinada metodologia que têm o "condão" de levar o vosso corpo a pensar "mas o que é que este gajo está a fazer?".

tIME-TRIAL 18 KM 26.08.19.jpg

 

Acreditem, ao fim de algum tempo, a "máquina" fica viciada e, como gasta sempre a mesma energia e trabalha sempre da mesma forma, não desenvolve, não vos deixa sair da "cepa torta". Mudar de exercícios e de duração das sessões de treinos vai ajudar imenso. Diz-se, e com razão, que a transpiração não é sinal de maior queima de calorias, no entanto, é normalmente um sinal bem forte de que o corpo precisa de mais esforço para regular a temperatura. E, valha a verdade, anda tudo à volta disso: da capacidade que ele tem para nos manter em equilíbrio. Como tem de haver sempre perda de energia nesses casos, o metabolismo terá de acelerar e isso é benéfico para a vossa evolução. Em pouco tempo notarão melhorias.

Falando do meu caso, quando decidi aumentar ainda mais o volume dos treinos em maio não sabia bem até que ponto iria notar evolução. A esta distância temporal, percebo que foi o melhor que fiz.

O truque aqui também passa por ser paciente, porque o corpo demora algum tempo a assimilar novos métodos e novas estratégias para ser funcional. Mas, meus caros, paciência é um bem muito precioso e muito escasso na sociedade atual. Contra mim também falo.

IMG_20190825_103427.jpg

Redes sociais

Palmarés da minha vida

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Baú de corridas no blogue

Em destaque no SAPO Blogs
pub