O dia seguinte é o dia D...de dores
João Silva
Quem nunca, não é verdade?
Não sei como é que funciona desse lado, mas sei que aqui se sofre muito com o acordar no dia seguinte aos treinos. São raras as exceções em que acordo impecável, sem dores.
Como os treinos são intensos, não raras vezes acordo durante a noite com espasmos, mas, pior do que isso, é levantar este corpo depois das malhas.
Tenho sempre a sensação de que um camião me atravessou de um lado ao outro e que fez marcha-atrás e repetiu a dose no sentido inverso.
O bom disto é que passa. 5 a 10 minutos após a abertura dos olhitos, este que vos escreve fica em condições.
Quando a carga é muito intensa, os primeiros minutos de corrida no dia seguinte são um martírio. Conheço poucas sensações assim. Felizmente, isso não sucede todos os dias, mas a ressaca de treinos de séries ou de saltos (joelhos altos, calcanhares aos glúteos, saltar à corda, burpees, lunges, etc.) são as piores. Fica a ideia de que me encheram as pernas de cimento. Por ser tão mau e tão difícil de descrever, nem vos falo do que é levantar no dia seguinte a treinos de acima de 20 km.
E por essas bandas como é a fase de recuperação após os treinos ou as provas?