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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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16
Dez19

Gela o dente no inverno e assa a pele no verão


João Silva

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Parece uma coisa óbvia e fácil de perceber: por razões óbvias, correr no verão e correr no inverno são duas coisas completamente diferentes.

Desde logo, pelo fator óbvio: chuva ou sol.

Mas em termos técnicos também há aspetos a considerar: a questão dos abastecimentos líquidos não se põe tanto no inverno, mas, por outro lado, isso é uma falsa questão, já o corpo necessita igualmente de hidratação.

Não ingiro água com a mesma frequência, mas procuro iniciar o treino com alguma água ingerida.

Depois, em termos de desenvolvimento muscular, o aquecimento acaba por ser mais relevante na época mais fria.

Falo pela minha experiência: no inverno, pela manhã, com todo o gelo, o meu corpo fica entorpecido, os músculos doridos e preciso de mais tempo para desenvolver a corrida. No verão é mais natural. Portanto, comecei a fazer algo que não tinha no cardápio nos anos anteriores: um aquecimento com alguns alongamentos próprios que descobri noutros maratonistas. 

Comigo tem claramente resultado.

Apesar de ser extremamente desagrdável correr com as mãos congeladas no inverno, percebi que me dou melhor com uma temperatura amena, mais a puxar para o frio e com alguma chuva, do que debaixo de intenso calor. A perda de hidratação é muito mais prejudicial do que a congelação, no meu caso.

As minhas alturas preferidas para correr são, sem dúvida: a partir de meados de março, o mês de julho e o de setembro.

E desse lado: com chuva ou sol? E inverno ou verão? 

IMG_20190921_072525.jpg

 

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