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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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16
Fev24

A boa e "velha" água


João Silva

O assunto não é novo, mas há muita gente que ignora a importância da água. 

Infelizmente, sofro de alguma ansiedade e nem sempre descanso bem. Além disso, com um filho ainda pequeno, o sono sofre muito. E já nem falo depois dos treinos intensos.

Ainda assim, sabiam que um simples copo de água antes de deitar e depois de acordar fazem milagres?

Não há nada melhor para o nosso organismo. Nada alimenta tão bem as nossas células.

Por dia, ingiro dois litros de água e como sempre sopa ao almoço e ao jantar. Hidratação não falta. E, no entanto, por causa dos trabalhos de limpeza e reparação durante a noite, acordo muitas vezes com tonturas e problemas de equilíbrio.

Sabem o que me resolve o mal?

A água.

E por aí, também são fãs do néctar divino?

15
Dez23

Os homens estão cada vez mais bonitos (podcast)

Podcast sobre beleza, homens, emoções, peso, dor, autoestima


João Silva

Esta entrevista ao Diogo Filipe deixou-me de coração cheio e com a certeza de que conheci um homem do outro mundo.

Um homem frágil, capaz de se expor, capaz de falar nos seus complexos com o peso. Um homem que fez espelho da minha história até há bem pouco tempo.

Fui um abençoado por ter recebido estas palavras dele.

Não consigo dizer o quanto me marcou esta entrevista. É como se o meu trabalho tivesse sido cumprido com este podcast.

Caramba, Diogo, porque tinha de ser tão bom ao ponto de me deixar completamente dividido se continuo com isto dos podcasts no futuro?

Damm you! Someone said to me we looked alike. I really didn't now what they ment until I met you! You're an inspiration!

O podcast pode ser encontrado aqui!

21
Out23

A psicologia também vê na respiração uma arma poderosa


João Silva

A respiração pode ser uma enorme arma, seja para atingir bons resultados desportivos ou mesmo para combater a ansiedade. E sabia que uma respiração controlada pode significar que um adversário tem a técnica certa para ganhar?

O António Raminhos deu voz ao psicólogo Rui Marques para que este nos explicasse o que se sabe da ligação entre a respiração, por exemplo, e os relacionamentos, as atividades desportivas e a saúde mental. 

Sofro de ansiedade e stress (muito, muito menos nos últimos nove meses) e percebi lá, por exemplo, que uma respiração feita pela boca pode potenciar os episódios de angústia. Não é fácil de mudar e também não recorri aos serviços dos senhor (não tenho meios), mas tenho tentado controlar melhor a respiração. A meditação ajuda imenso, mas depois há momentos no dia-a-dia em que não podemos estar a meditar para nós controlarmos. 

Ora vejam esse episódio do podcast Somos todos malucos e percebam onde pode estar a ajuda para um dos males da sociedade.

Em termos desportivos, sinto muitas vezes que a respiração é o meu campo mais débil e que ainda me impede de chegar a resultados mais interessantes. Mas tudo se pode trabalhar...

19
Ago23

A vontade


João Silva

Já passaram quase dois anos desde que fiz fisioterapia para resolver os problemas que ganhei na anca, no glúteo e na coxa.

Aquilo que recordo com mais frequência é a minha teimosia, que me fez perder muito tempo até chegar ao tratamento certo, e a minha vontade de correr.

Nos primeiros dias, doía de ver os outros correr e de não poder fazer o mesmo porque o corpo não deixava.

IMG_20210810_100938_1.jpg

 

Ao fim de um mês parado, doía muito mais porque sentia uma enorme vontade de ir, de me lançar e o corpo não me deixava. Nem sequer respondia sem dor.

Este sentimento de "quero tanto mas não posso" corroeu muito por dentro, confesso. Mas tudo passou. Como sempre acontece na vida. Com tempo. Porque também é ele que traz a paciência necessária.

 

02
Mar23

Emagrecer para vencer?


João Silva

O desporto quer-se saudável e tem o propósito de nos deixar saudáveis.

No entanto, a relação entre a vontade (e obrigação) de vencer pode levar a relação entre saúde e peso para um nível trágico.

Felizmente, há cada vez mais atletas a expor o problema do peso no desporto (em particular, em algumas modalidades). 

Infelizmente, isso só acontece em retrospetiva, não no momento exato.

Basicamente, há os atletas que perdem peso de forma orientada para alcançarem o nível seguinte da sua forma e depois há as modalidades que obrigam a um enorme rigor para a manutenção do peso, sob pena de não deixarem os atletas competir.

Ambos os casos são péssimos, embora o primeiro permita regressar "à normalidade" após determinada prova.

Não sou contra esse tipo de comportamento, é normal querer perder um ou outro quilo para se atingir um dado patamar. O que me perturba é que isso vire conduta comum, que seja um dado adquirido no meio.

A propósito da relação dos atletas profissionais com o peso, trago este testemunho do ex-judoca Nuno Delgado.

15
Fev23

Uma lesão que tudo mudou - versão 2021


João Silva

Logo assim de caras, a lesão na BIT (banda iliotibial) mudou os momentos pré e pós corrida. 

Desde então que passei a integrar 10 minutos de exercícios dinâmicos de aquecimento.

Nesse período, faço aberturas lentas das coxas, para dentro e para fora e alguns exercícios de equilíbrio. Na segunda metade desse tempo, adoto alguns exercícios técnicos: subir joelhos à zona da cintura, subir calcanhares à zona dos glúteos, abrir a coxa em corrida para fora e para dentro, corrida lenta com pernas esticadas, corrida lenta com pequenos saltos ritmados, corrida lenta de costas e corrida lateral com cruzamento das pernas.

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O objetivo passa por deixar o corpo pronto para a dificuldade da corrida. No início, custa um pouco, mas rapidamente trazem melhorias à própria postura da corrida. Já não prescindo desses exercícios.

No fim da corrida, dedico 10 minutos a alojamentos lentos mas dinâmicos. Aprendi que o dinamismo é mais benéfico para o alongamento dos músculos do que o lado estático. 

Agora vem o clichê tão verdadeiro: corro menos tempo mas corro com uma técnica mais apurada.

P.S.: e é tão engraçado perceber que já tinha este texto agendado há quase um ano e que agora ando a fazer fisioterapia para resolver uma pubalgia. Apesar de ter reduzido muito a carga, continuo a poder praticar desporto e essa é a minha grande vitória aqui. Não tenho conseguido, porque também ando numa autodescoberta que me tem ajudado a resolver algumas questões mentais, mas aqui deixarei um testemunho qualquer sobre como foi enfrentar esta lesão agora e o que de bom isto me tem dado. 

27
Jan23

A competitividade: exagero ou necessidade?


João Silva

Durante imenso tempo, escondi-me. Não me assumi. Alguém elogiava ou espicaçava com objetivos e eu preferia resguardar-me. Era sempre o medo de não superar as minhas expectativas. No entanto, o apoio que tenho recebido também me tem mostrado que tenho legitimidade para as criar. Mesmo altas. Claro que há sempre o risco da queda. Todavia, a vida é mesmo um risco e é um jogo. Umas vezes ganha-se, outras, perde-se.

Comecei a não ter medo de assumir resultados concretos, sonhos. Passei a verbalizar. Sim, sou competitivo, não apenas comigo. Procuro mais, quero mais, quero ficar à frente. Mas com regras e respeito pelos outros, sem passar por cima de alguém. Assumir isto de forma clara, dá-me leveza. Quando estou em prova e vejo um colega da equipa ou algum conhecido à frente, uso-os como faróis. Aconteceu com o Bruno e, mais tarde, com o Tiago. Um ainda ultrapassei na meia maratona de Leiria, o outro não consegui nas 4 estações da Venda da Luísa. No fim, mantive as excelentes relações com ambos.

Com um tipo de competição saudável, ficam todos a ganhar. Se o respeito e a amizade se mantiverem, todos usufruímos das boas prestações uns dos outros.

Sim, sou muito competitivo, mas também sou muito respeitador das prestações dos outros. Já por várias vezes dei os parabéns a atletas no final das provas. Sem segundas intenções.

25
Jan23

Um aperto bom para o corpo


João Silva

Refiro-me à fita desportiva, também conhecida por banda, que se usa para criar tração.

Basicamente, nunca tinha recorrido a este acessório simples e relativamente barato. Até ter feito fisioterapia, há mais de um ano, e me ter cruzado com ele.

Entre outras coisas, utilizei a fita para fazer agachamentos e ostras verticais. E com que propósito? Com o intuito de corrigir a postura dos joelhos. Nós agachamentos, por exemplo, a fita manteve os joelhos alinhados e ainda me obrigou a criar alguma força para não os deixar virar para dentro.

Resumindo, fiquei grande fã e percebi que uma fita é um mecanismo essencial para gerar força. A minha custou 2€ na The flying tiger e tem a dureza heavy. No fundo, o mais difícil é escolher a dureza, mas posso garantir que a fita não aperta, estica bem sem ficar solta. 

17
Jan23

Entre o fundamentalismo e a aceitação


João Silva

Nesta senda de partilhas de reportagens sobre a "verdade desportiva" vista pelo prisma do atleta, esses documentários foram financiados (ou divulgados, pelo menos) por uma plataforma de apostas desportivas.

Não tenho nada contra a empresa em causa e, valha a verdade, foi graças a eles que pude ver testemunhos maravilhosos e chocantes de atletas que idolatrava e com os quais vibrei pela televisão.

O que sinto em relação a este tipo de coisas é o mesmo quando vejo que um seminário de nutrição saudável é financiado por cadeias de fast-food que nada têm de saudável. Não consigo passar por cima do interesse subjacente.

E o meu ponto é este: numa coisa tão importante como o desporto e numa altura em que se procura chamar mais pessoas para as diferentes modalidades, não fazia mais sentido ter uma cadeia de televisão, pública, por exemplo, a financiar este tipo de reportagens? 

Assim não haveria associações duvidosas. Seria tudo muito claro.

Faz mais sentido financiar tardes infindáveis de feiras e músicas tradicionais? (Nada contra, mas, no meio de tanta emissão dessas, se calhar, era possível ter uma dedicada a reportagens sobre atletas especiais e sobre o seu lado humano.)

Ficam as questões...

23
Dez22

Qual o papel da medicina alternativa no desporto?


João Silva

Apesar de nunca ter tido uma experiência direta com medicina alternativa (de que me recorde), tenho casos na família que comprovam a eficácia deste tipo de tratamentos. A Diana quase não andava por causa de uma condromalácia na rótula que a medicina tradicional não curou. Foi a naturopata dos pais dela que lhe resolveu mesmo o problema em três sessões. Ao ponto de ter conseguido correr ao fim de 14 anos. Portanto, não houve tanga no processo.

Na verdade, acho mesmo que este tipo de medicina complementar e ajuda a tradicional, portanto, não entro numa ótica de trincheira.

Quando a minha zona sacro-ilíaca me fez encurtar uma das coxas e a minha banda iliotibial bloqueou, um familiar disse-me que deveria ir à tal naturopata. Como já estava na fisioterapia e o tratamento começava a fazer efeito, recusei (até porque não é nada barato).

Semanas mais tarde, percebi por que razão aquelas duas disciplinas poderiam funcionar a meu favor: a naturopatia poderia desfazer todos os nós na minha perna. Deixar-me-ia num brinco. Mas depois seria necessário reforçar os músculos da zona afetada porque só isso vai permitir que o problema não apareça (tão cedo, pelo menos). E é aqui que entra a fisioterapia. 

Mais de um ano depois, continuo a achar que são duas metodologias de tratamento inteiramente compatíveis. Para ser sincero, até acho que têm a ganhar muito, se trabalharem em conjunto.

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