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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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14
Abr22

Os certificados e os testes: utilidade?


João Silva

O assunto é conhecido de todos: certificados e testes. Sim, tudo isso faz parte da nossa vida. Há que saber viver com essas coisas.

De forma a garantirem níveis de segurança, as organizações exigem certificados de vacinação ou testes antígenio/PCR ou autotestes (de acordo com a DGS) para deixarem os atletas participarem.

Estou inteiramente de acordo. Assino por baixo. 

O que me irritou no meio disto foi perceber que a primeira prova em que participei depois da chegada do coronavírus se borrifou completamente para o certificado só porque assumiram que a malta daquela equipa tinha cumprido.

Percebo a boa-fé, mas como é que assim se pode garantir segurança máxima ou perto disso? Estamos a falar de saúde pública.

Em abono da verdade, nas provas que fiz em janeiro, debaixo daquela chuva de infetados, houve sempre rigor na confirmação dos certificados e dos testes apresentados. 

Se demora mais? Sem dúvida, mas não se pode usar o argumento da celeridade para estas coisas, porque basta um deslize para um infetado mal-intencionado infetar centenas ou milhares de pessoas.

Não pode valer tudo para poupar tempo...

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13
Nov20

À atenção da FPA


João Silva

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Já alguém tentou correr de máscara?

Eu tentei em Coimbra, em pleno mês de abril, quando me foi barrado o acesso à maternidade.

Subi e desci o Cidral com o dito objeto e asseguro que é aterrador.

Portanto, está fora de questão fazer provas com esse objeto, na minha opinião.

Não sendo uma possibilidade, apraz-me referir um opção em que pensei para permitir o regresso, ainda que condicionado, de provas com vários ajuntamentos de pessoas.

Não tenho qualquer tipo de influência junto da federação de atletismo do nosso país, a FPA, pelo que, caso alguém tenha e esteja a ler isto, se quiser, pode expor a minha proposta.

Outro ponto prévio é o facto de a minha opção não ser infalível, implicar perdas financeiras e de não conseguir arranjar solução para todos os problemas. 

Ainda assim, as dificuldades atuais para todas as pessoas do setor organizativo das provas são imensas, pelo que é preferível amealhar alguma coisa, mesmo que menos do que o costume. 

Em termos de Trail, já há segmentações atualmente, pelo que a única sugestão seria restringir o número de atletas, dando primazia aos federados e com base em tabelas classificativas. Limitando o número de participantes, seria mais fácil de perceber eventuais cadeias de contágio, já que não se torna viável criar uma bolha no atletismo amador como já acontece no futebol ou no ciclismo profissional. Pura e simplesmente, não há estrutura federativa para suportar esses custos e esta modalidade, tirando os Jogos Olímpicos, não traz rentabilidade aos canais televisivos. Portanto, seria acreditar na boa fé dos atletas e no cruzamento dos dados entre as federações regionais e os clubes. Precisamente por isso é que falo em dar preferência aos atletas federados. 

Pegando agora no caso do atletismo em estrada, acho mesmo que esta seria a altura ideal para reestruturar tudo e criar um sistema muito mais aliciante. 

Se funcionasse, seria assim:

Primeira fase apenas com provas concelhias (quatro ou cinco) que seriam disputadas apenas pelos atletas amadores federados dos clubes locais, havendo depois a possibilidade de inscrever algumas pessoas na caminhada. Exemplo: limite de 300 ou 400 atletas e 100 ou 150 caminhantes. 

Do somatório dos pontos dessas provas, sairiam os 50 melhores corredores que iriam disputar mais quatro ou cinco provas, desta feita, a nível distrital. Portanto, cada concelho teria direito a apresentar 50 atletas ou, no caso de haver muitos concelhos, um número significativamente mais reduzido. 

Em cada uma dessas provas, haveria possibilidade de deixar entrar 100 caminheiros externos e sem qualquer federação. 

Terminada esta fase distrital, os 20 melhores de cada distrito iriam disputar 5 provas a nível nacional, com a organização a cargo de entidades mais experientes e que assegurassem o cumprimento de todas as normas. No caso dos caminheiros, adotava-se o mesmo esquema referido anteriormente. 

 

Este grupo final teria, desde logo, presença assegurada num campeonato de meias maratonas, com uma prova desta extensão a ser realizada em cinco capitais distritais selecionadas com base num ranking, que daria a possibilidade de mudar as cinco cidades a cada ano. A este grupo, juntar-se-iam mais uns mil atletas federados, cuja entrada seria assegurada em função das pontuações dos cinco melhores distritos. 

O mesmo mecanismo serviria para as maratonas, que, sendo três (norte, centro e sul), poderiam eventualmente permitir mais uns 400 atletas "externos", sem federação. 

No fundo, haveria menos participantes, claro, mas os contágios ficariam limitados, os clubes veriam rentabilizados os investimentos nos processos de federação dos atletas e o setor não parava. 

A solução não é mágica, como disse, mas parece-me que daria um toque interessante a tudo isto, mesmo em tempo Covid-19. 

 

 

10
Nov20

Virtualmente interessante, vagamente desinteressado e realmente espantado


João Silva

O tema que vos trago hoje refere-se às corridas virtuais que começaram a ganhar espaço como forma de compensar a ausência de provas reais. Elogio, desde já a capacidade de reinvenção do meio. É uma forma  de não deixar morrer o desporto ou as pessoas que dele precisam para alimentar as suas famílias.

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Até este ponto, parece-me algo perfeitamente justificável e que, de certo modo, pode ajudar a motivar alguns atletas. No entanto, não acho que sejam essas tipologias de provas a cativar novos amantes da modalidade. Porquê? Porque se perde o cariz coletivo, o convívio e a capacidade de conhecer novas pessoas e terras. 

Aceito o argumento de que se pode fazer em grupo e de que uma prova virtual é sempre uma prova, em alguns casos, com direito a brindes. 

Por aqui, não teria problemas em participar, até mesmo para ajudar algumas organizações. Contudo, confesso que este sistema não me motiva, sobretudo, porque os percursos são escolhidos por cada um e porque não poderá haver um verdadeiro confronto dos resultados dos participantes. Por isso mesmo, assumo, nunca participei em nenhuma e corro todos os dias e, honestamente, conseguiria participar em distâncias desde os 5 aos 42 km, mas não tem interesse para os outros saber por onde ando e, em termos competitivos, não me traria aquele impulso extra que me faria ter um melhor desempenho. 

E é neste último ponto que surge o meu espanto quando tomo conhecimento de pessoas que falseiam resultados em provas virtuais para ficarem com melhores resultados e mais bem classificadas. 

Ora, sendo alguém que corre porque gosta e precisa disso para se manter saudável em termos psíquicos, confesso que não percebo qual a vantagem de enganar os outros e, pior ainda, de se enganar a si próprio. E isso, meus caros, é mesmo algo que me ultrapassa, embora não seja isso que me retira o gosto (ou falta dele). Além disso, este texto não se insurgé contra quem participa de alguma forma nestes eventos. Não sou ninguém para julgar e nem o estou a fazer. Simplesmente, não é algo que me cative...ao ponto de nem sequer saber se há diferenças de preços em relação a provas presenciais ou se dão algo ou não. 

Fico à espera das vossas opiniões a este respeito. 

 

 

24
Ago20

Uma oportunidade para aquecer e não para arrefecer


João Silva

Vivemos uma fase muito complicada com muitos aspetos novos, que, sem dúvida, vieram alterar os planos de muitos.
Em termos de desporto, sobretudo no atletismo, há e vai ter de haver uma abordagem diferente. É um desporto onde o nível de contágio é elevadíssimo, apesar de ter uma forte componente de ar livre.
Como não podia deixar de ser, houve muitos adiamentos e cancelamentos de provas.

Razão que me leva ao ponto de afirmar que não competirem oficialmente em 2020.
Na verdade, já achava que não seria diferente, mas relativamente aos priemrios sete meses do ano, já que o nascimento do Mateus obrigava a uma grande readaptação.


O que não contava é que essa decisão se estenderia aos últimos seis meses deste ano.
Na verdade, tendo em conta as minhas dúvidas em termos de forma e o meu receio com a disseminação da doença Covid-19, até "deu jeito" ter a decisão tomada por mim.


Por outro lado, como regressei aos treinos de estrada no final de maio, já me sentia mais capaz de preparar algumas provas a partir de setembro.
Assim sendo, nada feito.


Vendo noutra perspetiva, tudo isto gera uma enorme oportunidade: a de ter tempo para definir bons objetivos de corrida para 2021, a de escolher as provas com detalhe e a de fazer uma boa preparação em termos de treino.


Portanto, aqui reside o foco e a responsabilidade: fazer deste tempo a rampa perfeita para estar bem e em forma.


Se não deixar que a irresponsabilidade tome conta de mim nem que o ímpeto leve a melhor, será uma época perfeita para treinar e adotar novos métodos de treino.

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Se...

23
Jul20

Quando surge a velocidade num processo de retoma


João Silva

Esta questão tem muito de técnica e de controversa, isto porque cada um terá a sua forma de ver as coisas.
Ainda assim, penso que estamos de acordo, o primeiro passo é retomar, começar a sentir o chão a ficar para trás a cada passada. Lenta ou rapidamente, no início, conta é fazer, para obrigar o corpo a perceber que tem de mudar o chip.
Diria que as primeiras semanas devem incorporar um aumento gradual da distância percorrida e do tempo de atividade. Este deve também ser intercalado com caminhadas para estabilizar o corpo e para o deixar preparado.
Na fase posterior, dependendo do número de treinos de cada um, diria que as duas semanas seguintes devem ser de ganho de resistência, o que vem praticamente com o acumular de quilómetros nas pernas. Esse processo de acumulação deve ser gradual, permitindo ao corpo assimilar novas cargas.

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Ao longo deste primeiro mês, o reforço muscular também não deve ser descurado. Se não der para se fazer muito, faz-se pouco. O corpo agradece tudo.
Terminado este primeiro período de adaptação e tendo dado o devido descanso ao corpo, por exemplo, com treinos de corrida à cada dois dias, começa a ser adequado introduzir treinos de velocidade.
Ainda assim, não iria logo para treinos de séries
Optaria por pequenos sprints no final das sessões de corrida. No final da primeira semana desse segundo período, começaria com pequenos fartleks. Só na segunda semana desta fase arrancaria com jogos de ritmos, como, por exemplo, os fartleks Watson. Só à entrada na terceira semana incluiria os treinos de séries.
Naturalmente, isto não é uma coisa exata, cada um deverá conhecer o seu corpo e o nível com que retoma a atividade física.
Ainda assim, esta parece-me ser uma boa forma de voltar a introduzir a velocidade e a explosividade na forma física.

21
Jul20

Uma retoma como mandam as regras


João Silva

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Desde logo, algo que este louco não fez. Nunca na vida se retoma a prática de uma modalidade como se não tivesse acontecido nada durante dois meses. Este princípio vale ouro e pode salvar corpos de lesões. Para o meu já vem tarde.
Antes de mais, teremos sempre de avaliar em que ponto estamos, se parámos, quanto tempo estivemos parados, se apenas mudámos a modalidade mas continuámos com uma grande intensidade, quais as características dessa nova modalidade e como podem ser utilizadas na retoma à antiga.
Findo este processo, mais do que objetivos a longo prazo, é, a meu ver, necessário traçar uma linha para recuperar a forma daquela atividade. No meu caso, mantive a forma física, mas perdi a forma de corredor de fundo e a elasticidade, já que deixei de fazer alongamentos e ioga, com o objetivo de canalizar melhor o tempo de treino para exercícios efetivos e específicos.

A partir daqui, a inclusão de corrida e de quilometragem deve ser gradual.
Não pode ser como fiz e arrancar logo com mais de 1h e a um ritmo intenso ao ponto de começar a endurecer músculos e de provocar lesões nos adutores.
O trabalho de força, sobretudo, o de estabilização não deve faltar. Diria mesmo que é obrigatório. Ainda que possa ser em quantidade reduzida, esses exercícios não devem faltar.
O fortalecimento do core também não pode ser descurado. O corpo vai sentir tudo à dobrar.
Por ter querido de mais em tão pouco tempo, não percebi que o impacto me ia apanhar como nunca. As dores chegaram ao nível das que senti quando comecei a correr, quando era obeso.
Na fase seguinte, importa perceber o tempo destinado ao exercício e os objetivos a longo prazo, porque isso vai determinar a velocidade a que é possível retomar a corrida.
Na altura em que escrevi esta publicação, não havia previsão de provas. Portanto, dava para ir com calma. Tinha no horizonte a prova já paga em novembro, mas dava perfeitamente para fazer de maneira diferente. Para ter paciência e dar descanso ao corpo nos processos.
A moral disto tudo é que o corpo não deixou de saber correr, mas precisa de tempo e "compaixão" para regenerar. Disso e de alongamentos. Percebi novamente que não funciona correr sem alongar o corpo, pelo menos, no fim. Entorpece tudo, se não houver eliminação de radicais livres.
Portanto, uma vez mais, perdi uma excelente oportunidade de mostrar que é possível levar tudo com calma. Este tem sido o meu grande problema desde o início: um ser pouco emotivo no geral mas que se deixa iludir pela sensação de controlo e se deixa levar pelo impulso, neste caso, desportivo.

05
Jul20

Análise ao 2.° período de aplicação do conceito de higiene


João Silva

Tal como o primeiro período, este foi marcado pela indisciplina, sobretudo, ao nível da duração e de alguns desvios no percurso.
Passei várias vezes a barreira das 1h30, tendo mesmo chegado às 2h00.
Além de problemas de outra índole que me pôde/pode trazer, a parte física reseentiu-se muito e neste segundo momento de regresso à estrada a perda de forma foi ainda mais notória. No arranque desta fase, já nem sequer conseguia manter um ritmo constantemente alto, quanto mais dar estico es no desempenho.
Foi, portanto, do ponto de vista de disciplina e de confiança depositada no meu conceito, um projeto falhado. Claramente um chumbo bem redondo, onde se safou apenas o facto de ter continuado a evitar contacto próximo com pessoas e de não ter parado a desinfeção sempre que regressava a casa.
Alguma coisa que se salvasse, portanto.
O outro ponto, talvez controverso, que considero positivo é a percepção de que consigo organizar melhor todo o meu dia se fizer o meu treino seguido na estrada. Esta "tarefa" fica logo despachada e depois há todo o resto para me ocupar o dia. Este lado organizativo e mental acaba por se sobrepor a tudo o resto, porque me liberta para outras coisas mais importantes.
E é com base nessa compreensão que vou avançar para mis um período de desconfinamento, desta feita, passarei a correr 4 vezes por semana em vez das atuais 3.
O percurso também vai ser alterado. Ou melhor, vou adicionar outro e passo a contar com dois para não estar sempre no mesmo sítio.
A avaliação final e eventual passagem à fase seguinte será feita dentro de duas semanas.

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03
Jul20

Análise ao 1.º período de aplicação do conceito de higiene


João Silva

Cá em casa, o conselho administrativo foi extremamente gentil e "permitiu" que começasse a desconfinar as minhas pernas na estrada.

O princípio base seria sempre com o máximo de responsabilidade e sem descurar a constante higenização.

Devo dizer que a parte da segurança foi inteiramente cumprida.

Procurei sempre manter-me fiel ao distanciamento e ao afastamento relativamente às pessoas.

Sempre que alguém se encontrava num raio demasiado próximo, procurava seguir para o lado oposto.

Ao chegar a casa, nunca entrei sem desinfetar as mãos, mesmo tendo em conta que não toquei em nada nem ninguém nos trajetos.

Mal coube em mim de feliz por ter merecido um grande voto de confiança.

Onde estive mal, mesmo muito mal, foi no facto de não me conseguir conter e de ter feito sempre mais tempo do que o previsto e, pior ainda, logo na primeira semana, mais sessões do que o estipulado. Apesar de não me ter metido em sarilhos nem de ter colocado alguém em perigo, foi irresponsável da minha parte e só revelou que não consigo seguir inteiramente o que proponho quando se trata de algo que me diz muito. 

É como se fizesse um plano e já estando a pensar na forma certa de o contornar...

Do ponto de vista técnico, arranquei com demasiada sede e comecei a sentir bem cedo que não estava preparado para correr logo mais de 1 hora.

Não parei na pandemia, mas fiz trabalho de força e bicicleta estática, o que é claramente diferente da corrida, desde logo, pelo desgaste das articulações e pelo impacto. E acabei por sofrer com isso. Esticões fortes e músculos a endurecer no final das sessões.

Uma espécie de "bem feito, eu avisei-te"!

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29
Jun20

O quarto a correr com a Covid-19


João Silva

Nesta viagem de vereditos sobre a forma como a Covi-19 afetou cada um de nós, neste caso, em termos desportivos, ouvimos o testemunho do Francisco Silva, um veterano já nestas andanças das corridas, que, nesta altura, teve também de tratar de debelar uma lesão física.

Vejamos o que tem para nos dizer:

 

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De que forma a Covid-19 afetou os seus treinos?

Aquando da declaração do Estado de Emergência, passei ao regime de teletrabalho o que me deu algum tempo livre (perdia cerca de 1h-2h/dia em deslocações) para poder treinar. Nessa altura o meu regime de treinos foi influenciado por mais duas questões: uma lesão que me limitava a capacidade para correr e o dever de recolhimento imposto. Assim, de 14 de Março até 3 de Maio, treinei todos os dias, alternando 2 dias de treino indoor, nomeadamente de alongamentos, reforço muscular do core (exercícios isométricos) e reforço muscular geral, com 1 dia de treino de corrida, mais curta e lenta que o habitual.

Como e quando passou a treinar após o desconfinamento?

Com o desconfinamento, por um lado, passei a ter de me deslocar alguns dos dias devido ao regime de teletrabalho parcial, por outro, devido à melhoria da lesão, pude correr mais vezes. Assim, deixei de poder treinar diariamente mas fiz mais treinos de corrida, mais rápidos e com maior distância. Isto resultou em menos treinos de reforço muscular. Continuo, ainda mais, a tentar evitar os locais mais frequentados por corredores e caminhantes, procurando percursos ou horários alternativos onde me cruzo com menos gente.

27
Jun20

A terceira a correr com a Covid-19


João Silva

A terceira desta senda é, nem mais nem menos, do que uma cara muito conhecida já deste blogue. Trata-se da Luísa de Sousa e podem acompanhar o blogue dela aqui.

Não sendo corredora, o enorme interesse de ter o seu veredito neste espaço é o facto de ter uma paixão interminável pelo desporto.

Além de tudo isso, no seu blogue de boa forma física partilhou diariamente planos exequíveis que visavam ajudar todos na prática desportiva.

Vejamos as respostas da Luísa:

 

De que forma a Covid-19 afetou os seus  treinos?

Como e quando passou a treinar após o desconfinamento?

 

Terei de responder as duas perguntas numa só, isto porque eu sempre fiz os meus treinos em casa.

Como tenho formação na área do envelhecimento, saúde e exercício físico, não foi nada difícil compor um plano de treinos a partir de casa, onde inclui cardio, exercícios de tonificação e flexibilidade, yoga e pilates.

Tenho um mini ginásio onde tenho os equipamentos essenciais para estar sempre em forma, tais como halteres de 1,5 a 3 Kilos, caneleiras, máquina de musculação multifunções, bandas elásticas e fil ball.

Fazer exercício físico ou uma modalidade desportiva é tão prazeroso e tão “obrigatório” que não concebo a minha vida sem me exercitar. Faz parte do meu dia que sigo religiosamente.

É graças a este meu “vício saudável” que, com 59 anos, sou muito saudável, cheia de energia, disposição e com o mesmo peso e medidas de quando era muito jovem.

Que este meu testemunho seja um incentivo para todos os que desejam envelhecer com saúde e de forma saudável.

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