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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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25
Jun24

A correr sabe melhor


João Silva

Há coisas que sabem melhor num determinado contexto.

Com uma ou outra exceção, desde novembro de 2016 que procuro ter companhia auditiva nos meus treinos.

Começou por ser a música, mas rapidamente deu lugar aos muitos e variados podcasts. 

Quando corro, levo sempre o telemóvel em alta voz. Correr de fones é um risco elevado em ambiente urbano. Gosto de ter noção do que me envolve.

Quando faço exercício físico em casa (reforço muscular ou bicicleta estática), também ouço podcasts. Mas já reparei várias vezes que ouço melhor e com mais atenção quando estou na estrada a correr. 

Sim, num espaço com mais barulho e movimento, estou mais atento ao que ouço. Parece que me sabe muito melhor.

Também é assim convosco? Por que será que vos acontece?

04
Jun24

À terceira lá acertei


João Silva

Na verdade, a segunda escolha também já tinha sido boa. Só que a necessidade de mais luz e mais alcance fizeram-me procurar um frontal melhor.

Além destes dois fatores, também era importante ter um equipamento que desse para carregar na corrente. 

Com o outro, andava a gastar imensas pilhas.

Assim, lá me decidi pelo Forclaz Trekk 500.

Foi uma excelente escolha, devo dizer. Tem um alcance máximo de 60 metros, quatro níveis de luz para as diferentes situações e ainda permite um ajuste na cabeça. Assim, pode apontar mais para a estrada ou para a frente.

 

IMG_20210717_074157.jpg

 

Para quem, como eu, corre muito de noite e fica sem luz pública (este frontal é também ideal para trail) em alguns casos e pretende uma escolha barata (custava 20 euros), este Forclaz é maravilhoso:

https://www.decathlon.pt/lanterna-frontal-trek-500-usb-id_8602804.html?LGWCODE=3290039;131273;6179&gclid=Cj0KCQjwgtWDBhDZARIsADEKwgM6aatIJiBNDtwoPk83O7UedH0j5zoVF4f_cVFtpTNp-ZR1OeHILVsaAmF9EALw_wcB 

 

29
Mai24

Paro ou não paro?


João Silva

Claramente, não paro.

Falo do relógio e do ato de o parar ou não quando há necessidade de parar a corrida, por exemplo, devido ao "chamamento do corpo".

Bem sei que nas provas o relógio não pára. Logo, por aí, seria melhor se o fizesse também em treinos.

Acontece que gosto de treinar o tempo exato que programo.

Se estipulo 1h30 de corrida, pelo menos, tem de aparecer 1h30 no mostrador do relógio GPS. Não aceito ter programado 1h30 e ter perdido 5 ou 10 minutos em pausas (já aconteceram infortúnios nessa ordem).

Importa também depois saber lidar com isso em provas.

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Aí o método para tudo correr bem é treinar bem o corpo para não haver necessidade de paragens.

Quando estipulam tempo de treino, também têm de o fazer na totalidade ou separam as pausas? 

20
Mai24

A pré-fadiga


João Silva

No fundo, este conceito diz respeito ao ato de provocar algum cansaço no organismo antes de um treino específico de corrida.

Como se sabe, o treino gera cansaço e o cansaço leva ao progresso, quando aplicado nas devidas proporções, porque vai obrigar o corpo a regenerar e esse processo vai melhorar a condição do corpo.

Em alguns treinos de velocidade, por exemplo, já numa fase próxima de uma maratona (cerca de um a um mês e meio antes), pode dar uma grande ajuda, para manter a tensão necessária e não fazer o corpo relaxar.

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No entanto, por se tratar de um treino que gera treino intenso em dose dupla, é preciso fazê-lo com calma. 

Um exemplo disso seria um treino forte de reforço muscular (de glúteos ou coxas) seguido de um treino fracionado de velocidade como 10 x 1'5''/1'5''. Aqui é preciso dar descanso. Talvez um mínino de 24 a 36 horas. Caso se treine, corrida, por exemplo, é importante fazê-lo a um ritmo muito lento.

11
Mai24

Sabiam que...


João Silva

...a melhor altura para uma ressaca muscular é depois de um dia de descanso?

Parece um contrassenso, mas qualquer atleta profissional ou amador (com muita experiência) vos confirmará esta ideia.

Depois de uma sequência dura de treinos (normalmente, em mais de três dias), o corpo recebe um dia de pausa.

No dia seguinte, lá vai o corpo voltar às estrada! E as pernas pesam monstruosamente e os músculos estão rijos e muito doridos. É comum falar-se em ressaca. 

No dia em que tem folga, o corpo entra num ciclo de recuperação, de "refazer" as fibras destruídas no treino e de assimilação dos treinos anteriores. Tudo isto é muito doloroso.

No caso dos ciclistas, por exemplo, isso é ainda mais gritante. Nas provas de três semanas, há dias folgas. Nos dias seguintes é sempre uma incógnita saber se o desempenho será bom, porque ninguém sabe verdadeiramente como é que o corpo vai reagir ao descanso.

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03
Mai24

Vamos estimá-los


João Silva

Os joelhos são um bem tão precioso quanto maltratado.

É fácil ter dores e ficar impossibilitado de praticar desportos de impacto como a corrida.

Pela sua complexidade interna, facilmente ficam num estado irrecuperável.

E se há coisas que não lhes fazem bem são as intervenções cirúrgicas.

Uma forma de os estimar e de os reforçar é através de exercícios simples que podemos fazer em casa após os mais diversos treinos. 

Não custa nada e vão prolongar a vossa saúde.

Aqui ficam algumas sugestões:

Há muito que se percebeu que o trabalho continuado e equilibrado dos joelhos é mais um fator reforçador do que lesionados. Portanto, pouquinho de cada vez faz muito.

17
Abr24

O tempo que não se consegue prever


João Silva

Por norma, uma lesão "imediata", como uma fratura, apresenta um diagnóstico fiel quanto ao tempo de paragem.

Se algo se partir ou romper, sabe-se o tempo médio até à recuperação do osso ou do tecido (não me refiro a tecidos moles como músculos). Se nada correr mal, é assim que funciona.

Numa lesão muscular, há um tempo médio estimado para "reanimar" o dito, mas, depois disso, ainda é necessário reforçá-lo. É preciso trabalhá-lo muito bem e dar-lhe descanso para que repouse e se regenere.

É muito frequente haver alterações nas previsões das lesões musculares.

Como não é algo que se "arranja" e já está, há um risco permanente de recaída, porque pode não suportar o regresso à atividade. 

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E depois não há padrão para saber se está tudo em condições. São as sensações de cada pessoa. De cada atleta. 

Concordam comigo ou não?

Já tiveram problemas musculares que obrigassem a rever os planos iniciais de paragem?

 

06
Mar24

Sabiam que...


João Silva

...o sono é o melhor ajudante da evolução?

É o agente responsável pela nossa recuperação. Na ótica desportiva, o maior número de horas seguidas dormidas significa um aumento considerável da forma física e mental.

Estima-se que um atleta, mesmo amador, deve dormir um mínimo de 8 a 9 horas para ter o corpo devidamente funcional. 

Sendo honestos, tirando os profissionais, é difícil um amador ter uma vida que lhe permita ter tanto descanso continuado.

No entanto, deve conseguir descansar, porque essa é a forma de assimilar os resultados dos treinos .

Dormir é evoluir!

25
Fev24

Planos de treinos de revistas/redes sociais: desfasados da realidade


João Silva

Não tenho nada contra planos de revistas ou de canais de redes sociais.

 Na verdade, aprendi muito com alguns deles. 

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No entanto, a exaustividade e a complexidade de alguns acabam por afastar mais pessoas desta forma de praticar desporto. 

Desde logo, vejo problemas nas definições e abreviaturas usadas. Se virem alguns planos, parece que se recorreu ao chinês. Além das abreviaturas nem sempre explicadas, ainda usam representações numéricas que não são óbvias para corredores iniciantes, por exemplo.

Ora, logo aqui, se o objetivo é chamar pessoas, acho que se consegue o oposto.

Depois tenho de criticar os planos intermináveis.

Sim, para se evoluir progressivamente, é necessário investir muitas semanas. Para uma meia maratona, por exemplo, falamos num período médio de 8 a 12 semanas. 

Já numa maratona, vamos das 12 às 26 semanas e, neste caso, como podem imaginar, trata-se de um plano muito exaustivo.

No entanto, isso também se traduz num quadro com muitas páginas, o que vai acabar por afastar. Não há paciência, infelizmente, para (querer?) compreender tudo bem. 

Portanto, uma forma de tornar tudo mais apelativo seria recorrer menos a tabelas preenchidas e, numa primeira fase, falar com coisas simples como corrida rápida, corrida lenta, descanso entre séries, etc. É apenas a minha opinião...

16
Fev24

A boa e "velha" água


João Silva

O assunto não é novo, mas há muita gente que ignora a importância da água. 

Infelizmente, sofro de alguma ansiedade e nem sempre descanso bem. Além disso, com um filho ainda pequeno, o sono sofre muito. E já nem falo depois dos treinos intensos.

Ainda assim, sabiam que um simples copo de água antes de deitar e depois de acordar fazem milagres?

Não há nada melhor para o nosso organismo. Nada alimenta tão bem as nossas células.

Por dia, ingiro dois litros de água e como sempre sopa ao almoço e ao jantar. Hidratação não falta. E, no entanto, por causa dos trabalhos de limpeza e reparação durante a noite, acordo muitas vezes com tonturas e problemas de equilíbrio.

Sabem o que me resolve o mal?

A água.

E por aí, também são fãs do néctar divino?

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