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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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07
Mar20

Uma ação diferente


João Silva

Não sou grande apologista de dias internacionais disto ou daquilo. 

No fundo, parece-me tudo muito comercializável e pouco sincero.

Fala-se muito (superficialmente) e evolui-se muito pouco na prática.

O dia 08 de março não é exceção. 

No fundo, trata-se de um dia que foi criado na altura da Primeira Guerra, na sequência da luta das mulheres pelo direito de voto e por maior igualdade.

Como não podia deixar de ser, o dia acabou nas amarras do marketing. 

De forma a vê-lo como um dia de reflexão (mais do que de celebração), decidi convidar algumas mulheres a dar o seu testemunho sobre o papel que o desporto pode ter em tudo isto.

Portanto, ao longo da próxima semana (começando amanhã), cederei este canto a várias vozes femininas, que terão a "missão" de responder a uma questão que lhes coloquei. 

Espero que ajude a refletir no papel da mulher, neste caso, no desporto.

A dada altura disse que o dia de amanhã deve ser visto como dia de reflexão e não de celebração. Mantenho essa ideia, pois não é suposto existir apenas um dia para celebrar as mulheres (ou o que quer que seja). 

Cresci numa família mergulhada em violência doméstica e com os papéis sociais antigos bem vincados. Vivi (com algum desespero) alguns momentos marcantes como a altura em que a minha mãe começou a trabalhar. Assisti de perto à sua escravização doméstica e desvalorização. Fiz o que pude para me instigar contra isso e sei que foi uma batalha que perdi por não lhe ter conseguido mostrar a realidade. Ainda assim, ganhei o outro lado: o da importância do respeito e da necessidade de valorização do papel do outro. Sempre vi as mulheres como seres iguais e, sem fundamentalismos e para ser honesto, até as acho um ser mais completo do que os homens.

Sim, também eu tratei de acautelar um presente para a mulher da minha vida. No entanto, não o fiz para assinalar o dia, até porque procurei dar-lho na semana anterior. Não é preciso haver dias específicos. Fiz porque foi apenas uma (pequena) forma de assinalar o quão importante ela é. Procuro dizer-lhe e mostrar-lho todos os dias. Tento que seja feliz e que nunca se sinta diminuída, ao longo do ano, não apenas por umas horas.

Posto isto, fiquem desse lado para os textos dos próximos dias.

IMG_20191123_082012.jpg

 

15
Set19

Um belo puxão de orelhas nunca fez mal a ninguém


João Silva

Mal não faz, certamente.

Ninguém gosta de ser chamado à atenção, mas, por vezes, é o momento certo para que se ganhe juízo e se pense na evolução das coisas. 

Na primeira semana de julho, andei endiabrado e fiz três treinos seguidos de corrida com a duração mínima de 2 horas. 

Ora, quem não é novo nestas andanças, sabe que não deve ser feito devido ao risco elevado de lesões. 

Depois, podem ser lesões menores, mas vão diminuindo a performance com o passar do tempo. 

Tenho perfeita noção disso, mas tambem não esqueço que o coração às vezes precisa de coisas que a cabeça sabe serem erradas. 

Perante a minha divulgação daqueles treinos, um atleta que me segue no Instagram sentiu-se no direito de perceber o porquê dos meus treinos e de me alertar para o risco de lesões. 

Reconheci a observação da pessoa e a validade da sua afirmação, ainda por cima, sendo alguém ligado ao desporto e tendo já créditos firmados, como se pode ver no seu objetivo de fazer 40 maratonas até aos 40 anos. Algo que eu próprio gostaria de fazer. 

Não levei a mal tal ato altruísta e o lado positivo foi o empurrão que me deu para que pudesse refletir melhor sobre a sobrecarga.

IMG_20190613_102001.jpg

E devo dizer que contribuiu muito para que essa reflexão fosse mais assertiva. 

Portanto, apesar de gostar de retirar as minhas próprias ilações, considero muito útil que haja pessoas dispostas a puxarem-nos as orelhas para o nosso bem. É importante levar uns "sermões" e uns "raspanetes" para abrirmos os olhos de vez em quando. É saudável.

Sendo nosso "par" na modalidade, melhor ainda. Diz-se que "quem está fora não racha lenha". Eu reformulo para "quem está dentro pode rachar (alguma) lenha".

O resto vem por acréscimo. 

 

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