Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Redes sociais

Palmarés da minha vida

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Baú de corridas no blogue

Em destaque no SAPO Blogs
pub
16
Jun23

Recorde pessoal na maratona e uma viagem aos infernos (vídeo)


João Silva

Consegui finalmente fazer uma maratona abaixo de 3h15. Na verdade, na distância oficial de 42,200 m, fiz 3h13 (a prova contabilizou mais de 42,500, o que deu 3h16).

Já passou uma semana e ainda está difícil de perceber o que alcancei.

Fiquei num fantástico 5.º lugar na classificação geral e num estrondo 1.º lugar no escalão de sénior masculino.

Foi uma prova que começou como um sonho, ainda antes de ir para Coimbra, e que teve continuidade até as 24, 25 km. A partir daí, virou inferno, do pior que já enfrentei e foram tantas as vezes em que pensei em desistir.

Cãibras nos gémeos, nos adutores e nos isquiotibiais, escaldão no rosto e nos braços, muita cafeína no corpo, tonturas... Valeu-me primeiro o extraordinário Basílio à chegada, depois os enfermeiros e ainda o incrível Tiago Santos, o médico mais tagarela que existe. Tenho sorte de ele ser da minha equipa.

Fiquei triste pela forma como cheguei, mas depois fui falando com os meus colegas de equipa Maria João, Fátima, Ana Fernandes, José Carlos, Carlos Patrão (ainda não é, mas...) e até mesmo com o meu estimado Ricardo Veiga e fui percebendo o que tinha acabado de alcançar.

Deixo aqui a minha análise de vídeo a tudo o que vivi em Coimbra e uma promessa: tão depressa não volto a acabar uma maratona sem sorrir, nem que isso me estrague os objetivos...

Análise no meu canal de Youtube:

https://youtu.be/h4YxEQMljGw

 

09
Jun23

Conversas à espera de acontecer (vídeo)

#3 - Multisport


João Silva

Mais um pedaço de magia a acontecer neste blogue!

Hoje trago uma conversa com a organização desportiva Multisport, responsável pela Summer Run em Coimbra e por um evento de multidesportos a decorrer na cidade do Mondego de 08 a 11 de junho.

Como vou participar na maratona amanhã, tive a sorte de poder falar com eles e aprendi tanto.

Acima de tudo, tive imenso prazer a falar com o Ricardo Lacerda e com o Mauro Azevedo.

Já o Filipe Coelho não aparece uma única vez, mas foi a mão chefe por detrás de todas as operações.

Aquele rapaz deu vida a um belo momento que vos deixo abaixo, no meu canal de Youtube:

https://youtu.be/sLAgaUN-H1w

 

18
Dez22

São Silvestre de Coimbra (e da amizade)


João Silva

Hoje tinha motivos para começar por isto:

Screenshot_2022-12-18-04-49-02-602_com.garmin.andr

Esta foi a prestação mágica de ontem na São Silvestre de Coimbra. 

Podia ainda fazer referência ao orgulho que foi terminar em 84.° num universo de 1433 corredores:

Screenshot_2022-12-18-04-49-25-002_com.android.chr

Comecei no lugar 480 e terminei no 84.°.

Podia voltar a falar na magia que é correr uma prova São Silvestre em Coimbra. Na multidão:

IMG_20221217_182128.jpg

Podia até fazer referência ao facto de ter estado com um símbolo do atletismo nacional:

IMG_20221217_191130.jpg

Ou de ter estado com excelentes pessoas:

IMG_20221217_180915.jpg

E o texto podia ainda ser sobre a felicidade de andar de gorro e de gravata de Natal por Coimbra ou sobre a passagem no túnel humano que se formou na Praça da República ou mesmo na mítica subida à Avenida da Liberdade.

Podia. Mas não é. 

É sobre isto:

Screenshot_2022-12-18-05-03-03-915_com.facebook.or

Ou melhor, sobre o momento que deu origem a esta publicação do Ricardo Veiga:

IMG_20221217_194255.jpg

O abraço, o sorriso, a amizade. 

Conheci este gigante há muitos anos na Auchan em Aveiro. Foi meu chefe. Muitos anos passaram e encontrámo-nos nas corridas. Penso que a primeira foi numa meia maratona na Figueira da Foz. Em 2018. A memória pode conter erros. Na altura, cumprimentei-o mas porque o confundi com um antigo professor do ensino básico.

Nada disso. Percebi mais tarde. 

Nunca combinamos, mas acabamos por nos encontrar muitas vezes em provas. E é sempre um prazer. É sempre um carinho especial por alguém que está numa viagem um pouco semelhante à minha, por alguém mais velho do que eu mas que jamais se verga à idade. É um jovem. Percebemos isso no exato momento em que o ouvimos, em que escutamos os seus planos, as suas corridas. 

Sinto uma grande simpatia por ele, que, na verdade, vira amizade. Fico feliz quando o vejo, fico contente quando o vejo a correr e puxo por ele. E fico extremamente feliz pela sua evolução como corredor. Está mais disciplinado, mas mantém aquela irreverência de um pré-adulto. 

É um prazer ver o Ricardo. (Curiosidade: é o quarto Ricardo importante no meu círculo). Um dos meus votos para o próximo ano é que possa treinar com ele. 

Abnegação. É essa a palavra que melhor o define.

 

23
Fev22

Roçou os 40' mas ficou nos 39' (outra vez)


João Silva

Não há duas sem três, já diz o ditado. Por um lado, parece que virou hábito (mas eu sei que não virou), por outro, custa a cada tentativa.

No passado domingo tive mais uma prova de 10 km. Foi em Coimbra e contou com 454 corredores e muitos caminheiros (foi a prova em que estive com mais gente até agora e confesso que me incomodou um pouco. Apesar de muita gente achar que sim, esta bodega ainda não terminou).

Screenshot_2022-02-21-06-52-14-751_com.runtastic.a

 Voltei a fazer menos de 40 minutos aos 10 km e isso deixa-me muito feliz, mas também sei que foi por pouco, que baixei um pouco o nível entre os 7,5 km e os 8,5 km e que foi a prova mais dura de todas até ao momento.

IMG_20220220_101652.jpg

A prova tinha alguma dureza, sobretudo, pelas duas subidas no acesso à ponte Europa. Assim sabe melhor ainda. Dia bem soalheiro com muita gente a marcar presença e um Parque Canção bem recheado de desportistas.

Entre eles, bons velhos conhecidos da equipa e, claro, o bom amigo Filipe. É sempre um regresso aos tempos de ensino básico.

IMG_20220220_100711.jpg

Voltando à prova, tive algumas situações curiosas: primeiro, na inscrição colocaram-me na grelha C (para quem faz entre 45'-50'). É apenas um papel, é certo, mas já fiz mais de dez provas desta organização e, salvo erro, só por duas vezes fiquei acima de 45'. Não percebi, confesso. Qual o problema disto? Tive de partir mais atrás e isso é sinónimo de confusão para poder passar para zonas com menos gente. Felizmente, ouvi o Filipe e cheguei-me mais à frente.

O segundo ponto curioso: um dado colega de equipa, mais velho e que, até dezembro de 2021 sempre correu mais rápido do que eu e agora já leva quatro provas atrás de mim, deu-se ao trabalho de se vir meter comigo, sendo que a dada altura, meteu um "mas tu estás mais gordo do que há uns dois ou três anos, não estás?" (Não estou, chama-se massa muscular, não é relevante, mas percebi a intenção dele e só gostava que percebesse o mal que pode fazer a quem já passou por problemas de peso. Felizmente, nada daquilo me afeta agora. Foi só triste e, ainda por cima, sempre o vi como um grande atleta e como uma referência de corrida. É engraçado como as coisas mudam).

IMG_20220220_100718.jpg

Fica ainda a referência a alguma desorganização (reincidente) por parte da organização. Recorrem a sistemas de categorização dos tempos mas não têm em atenção os registos das provas deles. Seria muito mais fácil, porque se trata de muitos atletas que correm as 4 estações todos os anos. Mais um atraso de 10 minutos na partida. Estamos em Portugal, claro, mas não pode ser desculpa.

Já não é a primeira vez, mas senti que não se deu muita importância à obrigatoriedade de máscara. Isso estava escrito, mas houve muitos atletas a não usar. Por último, não percebo como é que uma organização oleada e estruturada não consegue ter chips nos dorsais. É tudo à unha e com base na boa fé...

IMG_20220220_114750.jpg

IMG_20220220_103426.jpg

IMG_20220220_101658.jpg

IMG_20220220_101620.jpg

No fim de tudo, fica mais uma boa prova, um excelente domingo e mais um registo abaixo dos 40', num desempenho onde comecei muito bem e mantive um ritmo elevado até perto dos 07 km. Consegui, a dada altura, ir taco a taco com a atleta feminina do Marítimo e que foi a vencedora das mulheres. Aliás, em tom de orgulho, digo que consegui ir à frente dela desde os 06 aos 09 km. O que mudou? Ela cerrou os dentes e teve um desempenho extraordinário, foi sempre muito regular e, na verdade, foi o meu farol quando vinha atrás dela. Ela foi e é uma excelente atleta (estava a ser acompanhada pela Federação Portuguesa de Atletismo).

Moral da história: fiquei muito feliz, foi um percurso mais duro, mas consegui ficar em 38.° lugar num total de 454 corredores (fui o 17.° do meu escalão).

 

IMG_20220220_092848.jpg

IMG_20220220_101742.jpg

12
Dez19

Um carro no meio do milho


João Silva

Em mais uma peripécia ocorrida em provas, venho contar uma história insólita e à qual não achei muita piada no momento.

Já no regresso à linha da meta pelos milheirais que envolvem o Choupal em Coimbra, começo a ouvir um carro a aproximar-se.

classificação prova (83).jpg

Nem queria acreditar. Com tanta gente naquela zona, fossem atletas ou caminheiros, como foi possível deixar um carro atravessar aquela via, levantando tanto pó que mal conseguíamos respirar em condições.

É tão insólito que custa a acreditar que tenha acontecido.

Quando o dito passou por mim, vi algumas pessoas dentro dele com camisola de prova. Não sei se se sentiram mal e estavam a ser "rebocados". Sei, por outro lado, que aquela poeira em simbiose com o muito calor que se fez sentir foram muito prejudiciais.

E convosco também já aconteceu algo assim tão caricato?

24
Out19

Coimbra teve muito encanto - melhores momentos


João Silva

Acho mesmo que a zona junto ao rio é mágica.
Tem outro encanto correr em Coimbra.
Talvez por isso tenha acordado devidamente encantado por poder correr aquela meia maratona no passado domingo.
A sensação de estar em casa, pela quantidade de pessoas conhecidas, a proximidade geográfica, o desafio, a paisagem. Valeu tudo a pena.

Isso é claro: poder ver tanta gente boa, começando pela minha equipa. Dado não fazer nem metade dos trails da maioria da ARCD Venda da Luísa, não tenho um contacto tão constante com os meus colegas, só quando decidem vir para o "meu habitat". Portanto, é sempre bom sentir e dar afeto desportivo, bem como motivar e ser motivado.

A título muito pessoal, importa destacar o meu bom amigo Ricardo Veiga (numa das fotos).
Já nos conhecemos há tantos anos, ainda era ele meu chefe e nós nem desconfiávamos que nos encontraríamos nestas andanças. Tem lugar cativo na minha família alargada, a das corridas. E companheiro de maratonas, a próxima já no Porto.

Quanto ao resto, vejam por vocês em baixo. Espero que transmita o quão desfrutei da prova do passado domingo.

IMG_20191020_093831.jpg

IMG_20191020_084355.jpg

IMG_20191020_114327.jpg

IMG_20191020_113508.jpg

IMG_20191020_094555.jpg

IMG_20191020_114141.jpg

IMG_20191020_093441.jpg

23
Out19

Percurso que vale pela primeira metade


João Silva

À exceção de uma mudança forçada por causa de obras num troço da cidade, o trajeto foi igual ao dos dois anteriores em que fiz a prova.
Se, por um lado, cria identificação com as provas do circuito EDP Meias Maratonas, fazendo com que as pessoas saibam ao que vão, por outro, torna-se parcialmente monótono.

Passo a explicar: a corrida é maravilhosa até ao quilómetro 09. Parte do "campus" das universidades, desce à zona do Alma, acede à beira-rio, entra na zona da câmara, passa pela estação nova, atravessa a ponte para a zona dos terminais e depois da entrada no Choupal torna-se muito monótona.

A corrida tem o epíteto de "Corrida do conhecimento", mas estamos 10 km (dos 9 aos 19) afastados de apoio e da cidade em si. Bem sei que haverá motivos de força maior, nomeadamente, impedir constrangimentos de trânsito e que a Mata Nacional do Choupal é património ambiental, mas a prova perde beleza pela monotonia e, sendo franco, essa característica fá-la perder estímulo competitivo.

Depois disto, os últimos dois são novamente na cidade, contando já com excelente apoio das pessoas, o que até nos faz levitar naquela fase.

Acho que fazia bem um estímulo diferente. Coimbra tem mais zonas bonitas....e duras.
Ainda assim, a corrida vale a pena pela primeira metade e pela moldura humana.
Sabe bem ter aquela noção "nacional" do que nos espera no Porto, no dia 03. Foi um cheirinho.

IMG_20191020_093441.jpg

IMG_20191020_092615.jpg

IMG_20191020_084512.jpg

IMG_20191020_094910.jpg

 

22
Out19

Quase nada a apontar à organização


João Silva

IMG_20191020_114401.jpg

IMG_20191020_084512.jpg


Não encontro mesmo nada que me possa "obrigar" a dizer que eles não estiveram bem.

A favor deles, Global Sports, há que dizer que trabalham como é com profissionais, que têm já tudo devidamente orientado, que a máquina está oleada e que contam com uma grande visibilidade, o que ajuda nos patrocínios e a levar milhares de pessoas às suas provas.

Não foi exceção em Coimbra.

Os levatamentos dos dorsais bem definidos, o certame de barracas, patrocinadores e ofertas devidamente identificado, o percurso igual, à exceção de uma mudança fruto das obras junto à estação.

Além disso, como bónus, houve ainda transmissão televisiva na TVI, muita animação "contratada" na rua, com grupos de cantares e tunas.

No fim, uma medalha diferente da dos anos anteriores, bem bonita e muitas ofertas dos patrocinadores.

Como não podia deixar de ser, deixo duas notas: primeiro, a camisola, apesar de muito bonita e de ter qualidade Joma, mantém a cor de todas outras provas da EDP meia maratona em 2019. Percebo que crie identificação, mas podia ser diferente, como foi em 2017 e em 2018. Dá outro brilho.

A segunda, não da responsabilidade da organização, é um pesar pela falta de apoio nas ruas. O incentivo é uma enorme ajuda e o tempo aguentou-se bem. Desta vez, achei que Coimbra deixou a desejar na motivação aos atletas. À exceção da meta.

 

21
Out19

Finalmente abaixo de 1h30 na Meia de Coimbra


João Silva

IMG_20191020_114222.jpg

IMG_20191020_114953.jpg

 

 

Nota prévia: o tempo de ontem na Meia maratona de Coimbra foi de 1h29m50s.

É verdade, consegui finalmente baixar de 1h30. Precisei de fazer dez meias maratonas para alcançar esta marca que considero tão importante para mim.

Tinha mesmo de ser em Coimbra. O ano passado fiz a corrida de 10 km e tinha dito que um objetivo para 2019 era ficar abaixo de 1h30.

Foi um ano estranho até agora porque precisei de sofrer muito para depois começar a melhorar.

E ontem foi um dia de ouro. Andei a semana toda com ideia de fazer menos de 1h30 na prova. Aliás, dizia a mim próprio que ia conseguir. Acho que foi aí que ganhei verdadeiramente, porque, quando me levantei ontem, senti que era o dia.

A prova proporciona bons tempos, há que admiti-lo, porque até aos 7 km é muito rápida, endurece do depois.

Estas descidas iniciais permitiram-me fazer 7 km em 30 minutos e ganhar a almofada que tanto queria para depois gerir o cansaço quando ele aparecesse.

Pela primeira vez, encaixe o 14 km numa só hora de corrida. Num treino forte de fartlkets, consigo chegar aos 13 km numa hora, portanto, o ritmo foi mesmo muito alto.

Confesso que não tive muitas preocupações com o corpo, porque estava bem, a distância que galguei foi "ajudada" pelo percurso e não por um esforço excessivo.

Entre os 12 e os 14 km, encontrei um senhor com um ritmo muito bom e acabei por beneficiar com isso na viragem do percurso, porque aumentei a cadência.

Até aos 16,500 km, achei que puxei muito e acabei por passar alguns atletas.

Na minha cabeça, já só estava o valor de 1h29. Isso e o relógio, pois estava sempre a controlar a evolução. Quando cheguei aos 19 km, senti o corpo a dar sinal de fadiga. Toca a corrigir a postura, anca para a frente e joelhos levantados, mais distância percorrida e menos desgaste.

Aos 20 km, na viragem da ponte de Santa Clara, foi olhar para a meta, bem ao longe, e desafiar o contador oficial que estava a querer chegar rapidamente a 1h30m de prova. Não deixei, ficou a 10 segundos, eu entrei para a minha história de resultados e senti uma felicidade muito grande.

É difícil não passar do: tanto trabalho para chegar ali. Mas foi, mas é, mas tem sido assim. E ainda bem.

Agora venha de lá a prova, aquela que me faz brilhar os olhos, dia 3 de novembro no Porto.

Screenshot_20191020_114535_com.runtastic.android.j

 

20
Out19

A última grande antes da maior


João Silva

FB_IMG_1540277577421.jpg

Vou para a terceira edição desta prova. Na verdade, depois de ter feito os 10 km em 2018 por uma medida de precaução, já que não sabia como o meu corpo ia reagir para a maratona, vai ser a segunda vez que farei o percurso referente aos 21 km. Aquela prova em 2018 marcou a minha primeira prestação ao serviço da ARCD Venda da Luísa. Foi aí que conheci os primeiro colegas de equipa.

Na minha estreia em 2017, segunda meia maratona do meu percurso, terminei a prova com o tempo de 1h35m. Foi um bom tempo. Ainda assim, na altura, fiquei com a sensação de que era possível fazer mais e melhor.

Como em 2018 percorri os 10 km, volto lá hoje para confirmar que é possível baixar.

Os indícios dos treinos de contrarrelógio e de fartleks revelam que baixar o tempo está ao meu alcance, até porque, além do mais, a prova da semana passada em Leiria me deixou às portas do "paraíso". 35 segundos separaram-me da marca abaixo de 1h30. O deseafio está lançado.

A minha ideia é sempre apostar em 1h30. Acho que é uma espécie de número mágico.

A prova em si vai lançar-me um desafio interessante, pois tem o perfil de corrida muito rápida na primeira metade e de muito "massacrante" na segunda, por ser um piso demasiado igual.

Portanto, importará aquecer muito bem para iniciar logo numa velocidade elevada.

Tentarei esticar os ritmos, fazer uma espécie de dança para evitar quebras.

Se no fim não conseguir? Não há problema, a prova serve de treino para o que virá daí a duas semanas, a maratona no Porto. E, mais importante do que isso, havendo saúde e bons treinos, poderei voltar a tentar baixar o tempo em 2020.

IMG_20181021_091958.jpg

Redes sociais

Palmarés da minha vida

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Baú de corridas no blogue

Em destaque no SAPO Blogs
pub