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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje estou na segurança de meias maratonas e maratonas. Além disso, sou pai de um menino e sou um apaixonado pela mente humana. Aqui e ali também gosto de cozinhar. Falo sobre tudo isso aqui.

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12
Dez22

Proprioceção ou o modo cego do corpo


João Silva

O nome é pomposo e não significa mais do que a capacidade de o corpo se conhecer e se corrigir.

Com o passar do tempo e das repetições de treino, o corpo adquire conhecimento da forma como se posiciona e da postura que adota no exercício. No meu caso, vejo muito isso quando corro no escuro. Já o faço há muitos anos e o corpo habituou-se, já sabe onde deve meter o pé e como me deve manter em equilíbrio. Esta rotina evita que me estrampalhe em alguns trajetos (com algumas exceções, claro). 

Neste momento, o meu corpo já levanta os joelhos a uma determinada altura. Em condições normais, tudo isso é mecânico. Se eu quiser mudar isso, tenho de obrigar o corpo, de lhe mudar e moldar os movimentos, o que demora tempo. Regra geral, é por essa razão que demoramos cerca de seis meses a mudar uma postura de corrida.

Em estrada, este processo é mais comum, porque o percurso também é mais linear e repetitivo.

Um trail tem o lado bom de nos obrigar a estar mais atentos, de não nos deixar cair em hábitos, porque não há serras iguais. Ainda assim, por outro lado, são precisos muitos meses (ou mesmo anos) de treino para que o organismo se movimente sozinho e de forma mecânica pelos trilhos.

09
Set20

Há dias em que sabe bem ficar


João Silva

Nesta senda de análise aos diferentes treinos que mais se destacaram nestes meses, hoje trago-vos o oposto do excelente treino que relatei no blogue a 05 de setembro.

Pela imagem, facilmente se fica a perceber as limitações que o corpo também pode ter num treino.

Screenshot_20200714_113339_com.runtastic.android.j

Em termos prévios, importa mencionar que não tinha dormido nem descansado bem nas duas noites anteriores e que já ia para o terceiro treino seguido de 02 ou mais horas, o que já se traduzia em 51 km em dois dias.

O tempo estava mais fresquinho e continuei a boa hidratação, mas isso já não foi suficiente para libertar o meu corpo do atordoamento e da escassez de energia em que se encontrava.

A capacidade de aceleração perdeu-se por completo e nunca consegui imprimir um ritmo constantemente elevado, razão pela qual demorei 02h10m a fazer os 24 km, quando, na verdade, costumo chegar a essa marca em 02h00m.

Este é o outro lado que revela bem o efeito do desgaste e do cansaço no desempenho. 

05
Set20

Há dias em que sabe bem sair


João Silva

Em termos de treino, sabe sempre bem sair para correr, mesmo em fases como esta em que as dores no corpo e o sono no cérebro são companhias permanentes.

É algo que aquece o coração e a alma.

Hoje trago-vos apenas uma imagem de um treino específico de julho em que tive o meu melhor desempenho dos último meses.

Sem saber como e plenamente à chapa do sol, já que o Mateus não deu autorização para sair antes, consegui encaixar 26 km em duas horas de corrida, conseguindo assim um belo recorde pessoal em treinos. 

Screenshot_20200714_113352_com.runtastic.android.j

Na verdade, não é tanto pela distância ou pelo tempo, mas sim pela forma como o corpo respondeu perante as temperaturas altíssimas e como consegui fazer uma hidratação extremamente bem faseada e nas quantidades perfeitas.

Regra geral, consigo melhorar com o tempo de treino. Na verdade, a minha primeira hora costuma ser sempre muito penosa, porque o corpo ainda se está a habituar. No entanto, naquele dia, isso também aconteceu, mas aí a minha primeira fase foi incrivelmente constante.

O piso plano terá ajudado e o facto de ter dormido mais um pouco do que o costume também, mas isto só prova que é possível chegar a bons desempenhos mesmo em cenários de grande cansaço.

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