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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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21
Jun22

"É de caça, não faz mal"


João Silva

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O que significa isto? Não faço a mínima ideia, mas foi o que me disse um senhor que passeava um cão sem trela num caminho de terra batida na mata o de, por acaso, eu também estava a correr.

Que sorte tenho eu com cães! E gosto deles, mas é um flagelo sempre que se lançam a mim enquanto estou a correr.

Neste caso, o cão tinha porte médio e veio a "caminhar" na minha direção.

Parei. Que remédio tenho eu?

O dono aproxima-se de mim e diz "é de caça, não faz mal".

Segui viagem incrédulo com aquela informação. 

Não faz mal? Como assim? 

Caça vem do verbo caçar, implica perseguir animais. Ou estarei errado?

 

19
Jun22

Guarda real ou medo real?


João Silva

Esta é mais uma daquelas aventuras que um corredor tem só pelo simples facto de deambular por terras e estradas diferentes.

Sim, correr em concelhos do interior rodeados por serra, ainda que não sejam aquele interior extremo, traz situações diferentes daquelas que enfrentamos ao correr em estradas.

Eram perto de sete da manhã e eu corria feliz por uma estrada rural que separa dois campos de cultivo e onde há pastagens de ovelhas (para quem conhece, entre Venda da Luísa e Anobra).

De repente, olho para a frente e avisto 3 cães de grande porte (entre os quais, dois pastores alemães) a correr na minha direção. Estavam a cerca de 200 metros, o que me deu margem para parar.

Olho mais para lá no horizonte e vejo o pastor da zona com o seu enorme rebanho a gesticular desalmado para os cães. Não serviu de nada, mas, como diz o outro, eu é que não sou parvo.

Dei meia volta e atalhei caminho.

Estava bem guardado aquele rebanho!!!

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30
Set19

Toda uma nova forma de passear cães


João Silva

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Por agora, esta história marca o fim desta trilogia referente insólitos nas corridas.

O episódio já aconteceu há imenso tempo, talvez perto de um ano, mas só me voltei a lembrar do mesmo há umas semanas, em conversa com a esposa.

Ora bem, isto aconteceu na terra dela, Bajouca.

Certa manhã após a passagem de ano, fui treinar. A dada altura, perto de Carnide, vejo um cão a caminhar...ao lado de um carro, cujo condutor fazia andar o veículo a par e passo com o cão.

Olhou para mim (o senhor), disse-me que estava a passear o cão e lá seguiu...sempre num ritmo lento, qual acompanhante do animal. Já tinha visto muitas coisas, mão não um cão a ser passeado com o dono dentro de um carro em andamento.

E desse lado, há histórias recambolescas?

29
Set19

A rapariga só queria correr um pouco


João Silva

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Nota prévia: a Diana tem fobia de cães. Não, não é simples medo, não é algo que passe ou mesmo giro, como algumas pessoas verbalizam. É algo que a paralisa e bloqueia. 

Ao longo dos anos, aprendi a lidar com isso e a servir-lhe de guardar em situações de aperto. As coisas até já estão menos más para a Diana do que já foram no passado.

Na categoria de insólitos na corrida, há umas semanas fomos correr um pouco por volta das 21h30. Já tinha feito o meu treino de manhã, mas não perco uma oportunidade para estar presente quando a Diana pratica desporto, pelo que aceitei o desafio.

Estávamos todos contentes perto do terminal, que é uma zona mais recatada, e a Diana diz-me "vou correr mais um pouco". Começa a correr e nem 10 segundos depois só ouvimos uma "esfregona" de quatro patas a ladrar e a correr na nossa direção.

Assustada, a Diana passou logo para trás de mim, tentando explicar à dona da cadela, que se encontrava num carro com a porta aberta, que tinha fobia. Eu acabei a servir de escudo humano e tentei enxotar o animal. A dona só pedia calma, mas garanto que estava mesmo pronto a dar-lhe uma sandes de biqueiro, caso me atacasse. Adoro animais, sobretudo, cães, mas irrita-me que me digam "ele não faz mal", "não morde", quando eles estão claramente num ponto em que me vão arrancar uma perna.

Sabem aquele orgulho com que os pais ficam em situações semelhantes e que acabam com os filhos a dizer "foste muito forte, pai"? Senti-me assim...mas também foi porque o canídeo não era um pastor alemão.

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