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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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28
Ago23

A corrida como uma ciência


João Silva

Hoje trago-vos uma recomendação de uma página aqui do "certame" Sapo.

Trata-se do blogue Running vs Science. Alia factos científicos a aspetos da corrida é dá-nos uma visão do que se passa no nosso corpo quando pomos um pé à frente do outro em jeito de passo apertado.

Screenshot_20210422_173419_com.android.chrome.jpg

A juntar a isto, ainda nos traz histórias marcantes de pessoas que triunfaram na corrida, de uma forma ou de outra.

Podem encontrar o espaço aqui:

https://runningvsscience.blogs.sapo.pt/ 

 

10
Abr23

1, 2, 3, uma última entrevista desta vez

Fátima Gramaxo - parte 2


João Silva

E pronto, passou a Páscoa, que espero que tenha sido boa, e agora entrego-vos a segunda parte da entrevista da Fátima Gramaxo, a última neste tipo de apontamento. Podem reler ou ler do início a primeira parte da entrevista desta atleta da ARCD Venda da Luísa.

Aqui veremos uma reflexão mais apurada da Fátima sobre o atletismo.

 

2.ª parte

2023sico2.jpgAventura marcante

Até à data a trail mais marcante que fiz o trail de Piodão, pelas suas paisagens únicas, simplesmente encantador.

Participação em prova mais longa

Meia Maratona da Figueira da Foz, em Junho de 2018: A cidade que me recebeu na minha primeira prova de corrida – 10km, recebeu-me também na minha primeira meia-maratona, a prova mais longa que fiz até à data.

Este dia foi muito marcante para mim e de grande superação pessoal, com muitas emoções à mistura. Recordo os treinos, o ponto de saturação a que cheguei antes da prova e como consegui dar a volta. Os treinos à chuva, coisa que nunca tinha feito antes e que seria impensável para mim no passado, coisa que só é entendida pelos “maluquinhos da corrida”. Terminei a prova radiante e surpreendida com o meu desempenho. Ajudou-me o apoio do meu marido nos treinos e na prova, e ,à chegada, a cereja do bolo, as minhas filhas que atravessaram a meta comigo.

2019_4EstacoesVendaLuisa (1).jpg

Objetivos pessoais futuros

Gostava de voltar a superar-me numa meia-maratona, para manter a motivação de aumentar os kms pois só tenho corrido em provas mais curtas. 

Como vê o atletismo daqui a 5 anos

O atletismo tem atraído cada vez mais atletas, penso que a tendência será continuar a crescer. As inúmeras provas existentes, muito diversificadas, favorecem essa tendência.

Como se vê no atletismo daqui a 5 anos

Daqui a 5 anos quero continuar motivada e a praticar a modalidade.

 

2019TrailBarcouco-JoseAlmeida.jpg

Porque existem tão poucas mulheres a fazer atletismo e porque há tão poucas em provas de grandes distâncias?

Talvez as mulheres não tenham tanto interesse pela modalidade comparativamente com os homens e no caso das provas de grande distância porque exigem uma maior disponibilidade para treinos.

 Existem diferenças de tratamento em relação aos homens?

Na minha opinião, não, pelo menos, que me tenha apercebido delas.

2021_4estacoes.jpg

 

07
Abr23

1, 2, 3, uma última entrevista desta vez

Fátima Gramaxo - parte 1


João Silva

Esta vai sera última entrevista neste formato mais tradicional. A ideia não é acabar com o processo, é transformá-lo, adaptá-lo aos tempos e melhorá-lo. Estou a trabalhar nisso e terei novidades no futuro.

Por agora, deixa-me feliz partilhar convosco a entrevista da Fátima Gramaxo. Antes de mais, é minha "vizinha" e já é mais do que uma colega corredora. É uma espécie de parceira de histórias recambolescas de "espionagem" polvilhadas com muito humor britânico.

Contudo, o que me interessa mais neste caso é que possam conhecê-la como corredora e pessoa ligada ao desporto.

Fiquem, pois, com a primeira parte da entrevista da Fátima Gramaxo:

2019_4Estacoes-Coimbra.jpg

Nome

Fátima Gramaxo

Idade

41

 Equipa

A equipa de que faço parte é muito mais do que uma equipa... ARCD Venda da Luísa

 

Praticante de atletismo desde

Fiz a minha primeira corrida em 2017. Em miúda não gostava nada de desporto e muito menos de corrida,  fazia parte do grupo de alunos que, nas aulas de educação física, inventava desculpas para ficar no banco, apenas a exercitar as cordas vocais. Nunca me identifiquei com a prática. Já adulta comecei a fazer aeróbica e outras aulas semelhantes, em grupo, uma forma de exercitar o corpo e a cabeça. Em 2016, depois de uma dieta rigorosa, percebi que se queria manter o peso e melhorar a saúde e que precisava de fazer algo mais pelo meu corpo, o prazer de comer teria de ser compensado com algo mais eficaz do que o exercício que fazia até esta data. Em abril de 2017 decidi começar a correr e assim nasceu a paixão. Nas primeiras corridas, no choupal, acompanhada pelo meu marido, que teve um papel essencial nessa altura e andava ao meu lado enquanto eu corria, de tão lenta que eu era, na verdade ainda continuo a ser... O choupal foi durante meses o meu local de eleição para a corrida, comecei por aumentar a distância e depois a velocidade. No final desse ano fiz os meus primeiros 10km em prova, na São Silvestre da Figueira da Foz, um momento épico.

2019MeiaMaratona- FigueiraFoz (1).jpeg

Modalidade de atletismo preferida

Não tenho modalidade preferida: divido o coração entre corrida de montanha e estrada.

Gosto de corrida de montanha mais rolantes, com paisagens cativantes. Procuro percursos que não me levem ao extremo, valorizo a minha área de conforto para conseguir usufruir do momento, cumprir o meu objetivo pessoal e ficar bem comigo e com o meu corpo.  

Noutras ocasiões, prefiro a corrida de estrada, por norma sempre no mesmo percurso, isso permite-me estabelecer comparações pessoais e ouvir melhor o meu corpo.

 

Prefere curtas ou longas distância

Prefiro provas mais curtas, não me sinto preparada para grandes aventuras

 

Na atual equipa desde

Época 2019/2020.

Volume de treinos por semana

Depende das alturas, mas, por norma, 2 treinos semana.

Importância dos treinos

São essenciais, os treinos permitem-nos melhorar o desempenho. A falta deles faz-nos regredir, quer fisicamente quer psicologicamente. Quanto mais treinamos, mais vontade temos de treinar e melhores resultados temos, o que também nos motiva mais, um círculo vicioso. Os treinos são essenciais para a preparação.

2022Monsanto (2).jpgSe tem ou não treinador

Não tenho treinador.

Diferenças existentes entre o atletismo passado e atual

O atletismo está cada vez mais moda, há cada vez mais pessoas a correr e cada vez mais provas.

Histórias insólitas, curiosas ou inéditas

Não me recordo assim de nenhuma história em especial, embora cada trail de treino que faço sejam sempre verdadeiras aventuras pessoais. O meu sentido de orientação, ou falta dele, é ímpar. Já não tenho dedos nas mãos para contar as vezes que estive perdida pelo meio dos montes… talvez por isso privilegie tanto repetir os percursos...

Numa dessas vezes em que me meti em aventuras, sempre sozinha, fiquei sem GPS e sem água, tive uma cãibra abdominal, coisa que desconhecia, por falta de hidratação. O mau estar e sede eram tão grandes que me lembro de olhar para as poças de água e ter pensado em beber, mas consegui resistir ao cocktail...

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04
Abr23

Quatro anos a falar de maratonas aqui...


João Silva

Hoje é um dia de festa aqui no "pedaço".

Este espaço dedicado às corridas e também um pouco à parentalidade e às receitas já ultrapassou os seus problemas de sono e também já tem os dentinhos todos de leite. Agora está um rebelde, a querer ter vontade própria.

Está um crescido. Faz hoje 4 anos, vejam lá bem!!

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Obrigado a todos os que colaboraram em entrevistas e artigos e a todos os que deixaram uma ou outra palavra de incentivo ou mesmo reparos pertinente.

Que venham mais, muito mais.

E oxalá consiga presentear-nos a todos com conceitos e posts um pouco diferentes do comum e páginas desportivas... A esforçar-me para isso já estou...

08
Fev23

Os convites


João Silva

Quando quero convidar alguém para me dar uma entrevista no blogue, não tenho um critério rígido definido. 

Vou, sobretudo, ter com pessoas que acho que podem partilhar histórias/ideias de valor para quem lê.

E tenho genuinamente um prazer enorme a ler cada entrevista quando edito os textos e os insiro no blogue.

Já lá vão quase quatro anos de blogue e já tivemos aqui muita gente a ocupar estas linhas textuais.

Não sei quantas foram até agora, mas, talvez não acreditem, podiam bem ser o dobro, dados os convites feitos.

Não, não me estou a queixar. Na verdade, diretamente tive duas recusas, sendo que uma terceira ficou implícita. O que me aborrece mais é quando alguém aceita e está anos sem passar cavaco (sim, já aconteceu e ainda espero os textos de muita gente).

É fácil de explicar o porquê. Na verdade, fazer convites implica criar uma ligação de simpatia/cordialidade com as pessoas (sobretudo com quem não conheço). Implica investimento de tempo. Embora reconheça que cada um tem a sua vida, o que é perfeitamente normal,  de certo modo, sinto desrespeito quando alguém aceita e depois nunca mais diz nada (meses ou anos a fio).

26
Dez22

O “Ta Tin Ta” ganhou vida


João Silva

Há um ano, escrevi o meu conto de Natal. Inspirado no meu filho. Graças à bravura de bons escritores, não me canso de o dizer, a minha imaginação ganhou vida. E passou para livro. Como nem todos o conseguirão adquirir, penso eu, volto a partilhar convosco a minha obra de Natal.

Espero que vos deixe tão felizes como fiquei no momento em que criei esta história.

Porque o Natal existe sempre, basta querermos encontrá-lo.

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Abri a porta e lá estava ele...

- Já cá estás, avô? - perguntou-me com a admiração de quem não sabe que horas são e com a articulação possível numa criança de quase cinco anos.

- Hoje vim mais cedo. O corpo já não aguenta tanto tempo a correr - respondi, enquanto tirava o gorro de natal e a gravata decorativa.

- Andas sempre com isso, avô? - quis saber, enquanto se apoderava dos meus acessórios encharcados e do meu frontal. Já sabia ligar a luz... há tanto tempo.

- Queres saber a história da gravata e do gorro, Pedro?

Ainda sem saber a resposta dele, sentei-me no tapete já com uma roupa quentinha e cruzei as pernas.
Depois de fazer a dança do velhinho, como lhe chamava a avó, o Pedro saltou para o meu colo e disse "sim", sem nunca tirar os olhos da gravata e do gorro.

Já bem aconchegados, comecei:

Então olha, o "Ta tin ta" teve duas vidas: uma antes da chegada do filho dele, o Mateus, e outra depois. Foi pouco antes de o filho chegar que se apaixonou pelo Natal e foi já com os primeiros passos e sorrisos do pequenote que percebeu a magia...

Antes disso, o "Ta tin ta" não ligava muito à época nem era muito fã de decorações natalícias. Os natais da sua infância não tinham sido felizes. Não se lembrava de nenhum em que não tivesse havido confusão: ora o pai discutia com a mãe e acabava a dormir no chão de casa dos avós maternos, ora o pai metia-se em pancadaria no café da vila e ia para o hospital com a clavícula partida, ora o pai não controlava os ciúmes e acabava a discutir com o cunhado, padrinho do "Ta tin ta. Quando não era isso a arruinar aquela época, era o padrinho que discutia com a tia, eram os pais que não tinham dinheiro para lhe comprar uma prenda no Natal. Já adulto e dono e senhor da sua vida, o "Ta tin ta" não tinha motivos para gostar do Natal. Passava-os a trabalhar num hipermercado. As pessoas eram mal educadas e tratavam-no mal. Chamavam-lhe nomes feios e não lhe davam descanso. Apareciam quando a loja estava a fechar...

- Já que não querem sair daí, tomem lá... - disse a avó do Pedro que chegara ali sem que nos tivéssemos apercebido. Ela sabia que não íamos arredar pé enquanto não terminasse a história do "Ta tin ta", até porque ela própria gostava da tradição associada ao jovem rapaz.
Ainda antes de seguir viagem para o quente da lareira da sala e para a companhia do nosso filho e da nossa nora, entregou uma fatia de pão caseiro com manteiga ao Pedro e, estendendo a outra mão, ofereceu-me o meu estimado chá verde bem quentinho...

Tentei seguir o fio da história, mas a memória já me pregava muitas partidas...
- Ainda te lembras onde é que o avô ia? - perguntei ao Pedro sempre com a intenção de disfarçar o meu tom preocupado. Aquele esquecimento poderia ser bem mais do que isso

- Estavas a dizer que o "Ta tin ta" não gostava do Natal...
- Boa, era isso mesmo, agradeci, bem aliviado. O garoto estava atento.
Prossegui, procurando não me perder novamente...

Mais tarde, o "Ta tin ta" conheceu uma menina, a Diana, que gostava muito do Natal com os seus pais, as suas irmãs e sobrinhas.
Só que aquela alegria e felicidade genuínas não passavam para o "Ta tin ta". Nem mesmo nas tardes de Natal em que essa família se reunia para trocar presentes e histórias. Havia sempre algo que faltava. Sentia-se sempre sozinho, como se não tivesse direito a partilhar aquela sensação de amor e paz.

Uma vez mais, de vez em quando, lá havia Natal com os pais do "Ta tin ta" e lá voltava a aparecer a discussão. Era uma confusão e era tudo muito triste... Mas as coisas mudam...

Sem se aperceber, o "Ta tin ta" começou a correr para perder peso, porque era muito gordo e não gostava.
E começou perto do Natal.

No sítio onde agora vivia, era tudo diferente. No Natal, havia luzes, tantas, espalhadas por toda a vila... eram tantas casas coloridas, algumas com Pais Natal, outras com presentes. Umas reluziam a verde, outras a azul e ainda havia o vermelho e o dourado.

Parecia que o "Ta tin ta" tinha chegado ao reino encantado do Natal. Na verdade, tinha começado ali a segunda vida dele.
Passou a gostar do Natal.
Mas, mesmo assim, não percebia o sentido. Não acreditava em nenhum deus e não partilhava de nenhuma fé.

A única fé do "Ta tin ta" era a corrida. Assim que punha os pés na estrada, era muito mais feliz, estava sempre a sentir-se preenchido.

Mais tarde, teve hipótese de correr numa corrida que acontecia todos os anos no Natal. As pessoas deram-lhe o nome de São Silvestre.
Era uma magia que não se explicava. Sentia-se feliz no meio daquelas pessoas, eram tantas. E tão felizes naquelas noites. E as ruas?! Eram o melhor. A cor, a vida, a felicidade que davam quando ele passava...

Aos poucos, o "Ta tin ta" sentia que havia algo de especial na corrida e nem mesmo um bicho com um nome esquisito lhe roubou isso.

Quando o seu filho, o Mateus, nasceu...

- Mateus?, quis saber o Pedro ao sentir que era o mesmo nome do seu pai...
- Sim, Mateus, muito bem - respondi, meio atrapalhado e com pressa de acabar a história para não me perder...
A custo, lá retomei...

... O "Ta tin ta" percebeu o que era a magia do Natal quando viu o seu pequeno a sorrir para as luzes e a fazer uma grande festa quando via árvores de Natal nas janelas do prédio da frente.

Nesse momento, o "Ta tin ta" soube que o seu propósito no Natal era correr por toda a vila e acenar aos meninos para lhes levar o espírito natalício.

Criou assim uma tradição. Pegou numa gravata de Natal comprada na loja dos chineses e num gorro de Natal, que sobreviveu aos tempos no hipermercado em que trabalhou, e saiu para correr. Fazia-o sempre de madrugada.

No início era só ele na rua, rodeado por casas, envolvido por árvores e torturado pelo frio. Nada de novo, portanto. Até que, com o passar dos anos, começaram a aparecer os primeiros meninos e meninas à varanda. Já sabiam que ele lá iria passar.

O "Ta tin ta" não levava prendas, levava acenos de mão e sorrisos para todos. Passava pelas vielas muito decoradas e abria os braços para mandar xi-corações. Batia palmas aos meninos e sorria. Desejava um feliz Natal a todos.

Chovia sempre nessa madrugada. E o "Ta tin ta" usava a chuva para lavar as lágrimas da felicidade que levava daquela corrida. Não era mais uma corrida. Era o momento dele.

Com o tempo, o "Ta tin ta" compreendeu o verdadeiro sentido de tudo. Percebeu que o Natal era pensar naqueles de quem gostava, era juntar a cara dessas pessoas às histórias que teve com elas, às memórias que formaram juntos.

Na corrida em que dava mimos a todos, era o "Ta tin ta" que se sentia feliz. Era aí que percebia que também sabia o que era a felicidade genuína. Percebeu finalmente que o Natal era o momento em que era mais feliz e que não precisava de forçar esse sentimento.

O "Ta tin ta" começou a ver o outro lado do Natal e, de repente, os seus natais passados já não eram só as discussões dos seus pais ou os desacatos na família, eram as filhoses rijas mas sempre saborosas da mãe, eram as fogueiras no quintal para cozer bacalhau, eram as músicas e os serões à frente da fogueira em casa do padrinho e com os primos, eram a aletria feita pela mãe, eram os debates acesos sobre política e religião com o pai, eram os doces intermináveis, era o globo oferecido pelos pais num Natal em que não havia dinheiro para prendas...

Durante muito tempo, o Natal era tristeza. Mas a corrida, a vila iluminada e o nascimento do Mateus mostraram ao "Ta tin ta" que mesmo esses natais mais conturbados tinham um toque de magia. O Natal era isso: juntar pessoas e coisas a momentos. Lembrar as vivências do passado. E lembrar novamente. E fazer perdurar a vida daqueles que já partiram no seio da nossa memória.

O pequeno Pedro já não estava a prestar a atenção ao avô. Na verdade, já tinha fugido para junto dos pais e da avó...
Mas lá longe, ainda o ouvi dizer aos pais que queria ser como o "Ta tin ta" e correr sempre para fazer os meninos felizes...

09
Ago22

Uma boa dose de Cafeína


João Silva

Este verão tem sido sinónimo de muito trabalho.

Escrever textos tem sido uma miragem e este espaço tem vivido nos últimos meses de todas as pesquisas e de todas as publicações que agendei (antes e depois deste texto - foi fazer de formiga para "descansar" a escrita nesta fase mais intensa). Isso até é um bom sinal, apesar do cansaço (muito dele, mental).

Ainda assim, entre vida familiar, trabalho e preparação para uma maratona em novembro, consegui arranjar um pouco de tempo para dizer à "Cafeína" o que me vai na alma.

Já era leitor (dentro do possível da rubrica) e confesso que gostava de ser convidado. Ela lá me deve ter ouvido, nem sei bem como, e convidou. E eu aceitei. E respondi com muito gosto. E o que respondi?

Isso agora...

Se calhar, o melhor é ver aqui, no espaço dela:

 

https://aqueladocecafeina.blogs.sapo.pt/um-cafe-com-joao-silva-73524

 

Obrigado, Cafeína =D

27
Nov21

A minha primeira referência


João Silva

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O blogue do José Guimarães, que agora se chama Ex-sedentário, foi a minha primeira fonte de conhecimento na corrida.

Quando comecei a procurar informações sobre técnicas, deparei-me com a obra dele.

Podem consultae o espaço aqui:

https://www.exsedentario.pt/10-dicas-para-voltar-a-ficar-em-forma-192408

Cheguei mesmo a trocar alguns e-mails vom ele, porque tinha uma história semelhante à minha. E isso ajudou a cimentar o que já estava em andamento. 

Hoje já não fala só sobre corrida (mas fala muito sobre o tema), aborda a atividade física no geral e é um triatleta com t grande. 

Aconselho! 

 

19
Nov21

Memórias de odisseia


João Silva

A 19 de novembro de 2016 a minha odisseia nas corridas começou assim, na altura, com 118 kg.

A evolução foi mais ou menos pela ordem das fotos abaixo. 

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Hoje faz 5 anos que consegui mudar a minha forma física e mental (embora esta ainda sofra muito).

Tudo o que fiz foi: treinar, treinar, treinar, educar a minha alimentação e acreditar que era possível. Cinco anos depois, nenhum destes "instrumentos" desapareceu...

18
Jul21

Explicação da criação


João Silva

Já falei do efeito benéfico do café para a criação de textos deste blogue. 

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Agora venho explicar um pouco do processo criativo. 

Ora bem, vejo em tudo potencial de escrita. Talvez isso aconteça porque gosto imenso de escrever. É a forma onde escalono melhor o meu pensamento. 

Achar que tudo pode virar tema é um trunfo, sobretudo, nas fases de maior escassez temática.

A partir daqui, vem a fase em que anoto os temas pela ordem em que os quero abordar.

Depois disso, se o tema implicar pesquisa, pois bem, trato de ler bem sobre o que quero falar. Se for algo mais pessoal, levo o tema na cabeça para os treinos e deixo a "magia acontecer".

É aí que estruturo todos os meus textos. É também durante as corridas que vou pensando em temas, por exemplo, a ouvir podcasts de corrida ou de ciclismo. 

Por último, temos a aplicação prática. Fruto de alguma indisponibilidade, há momentos em que essa tem de esperar.

E quando escrevo? E onde? Por força das circunstâncias, escrevo quando tenho o meu filho a dormir ao meu colo. Enquanto o embalo a caminhar por algumas divisões, agarro no telemóvel com a mão de suporte e pimba, escrevo.

Contem-me lá: como surgem as vossas obras? 

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