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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje estou na segurança de meias maratonas e maratonas. Além disso, sou pai de um menino e sou um apaixonado pela mente humana. Aqui e ali também gosto de cozinhar. Falo sobre tudo isso aqui.

Em 2016 era obeso, hoje estou na segurança de meias maratonas e maratonas. Além disso, sou pai de um menino e sou um apaixonado pela mente humana. Aqui e ali também gosto de cozinhar. Falo sobre tudo isso aqui.

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08
Fev23

Os convites


João Silva

Quando quero convidar alguém para me dar uma entrevista no blogue, não tenho um critério rígido definido. 

Vou, sobretudo, ter com pessoas que acho que podem partilhar histórias/ideias de valor para quem lê.

E tenho genuinamente um prazer enorme a ler cada entrevista quando edito os textos e os insiro no blogue.

Já lá vão quase quatro anos de blogue e já tivemos aqui muita gente a ocupar estas linhas textuais.

Não sei quantas foram até agora, mas, talvez não acreditem, podiam bem ser o dobro, dados os convites feitos.

Não, não me estou a queixar. Na verdade, diretamente tive duas recusas, sendo que uma terceira ficou implícita. O que me aborrece mais é quando alguém aceita e está anos sem passar cavaco (sim, já aconteceu e ainda espero os textos de muita gente).

É fácil de explicar o porquê. Na verdade, fazer convites implica criar uma ligação de simpatia/cordialidade com as pessoas (sobretudo com quem não conheço). Implica investimento de tempo. Embora reconheça que cada um tem a sua vida, o que é perfeitamente normal,  de certo modo, sinto desrespeito quando alguém aceita e depois nunca mais diz nada (meses ou anos a fio).

26
Dez22

O “Ta Tin Ta” ganhou vida


João Silva

Há um ano, escrevi o meu conto de Natal. Inspirado no meu filho. Graças à bravura de bons escritores, não me canso de o dizer, a minha imaginação ganhou vida. E passou para livro. Como nem todos o conseguirão adquirir, penso eu, volto a partilhar convosco a minha obra de Natal.

Espero que vos deixe tão felizes como fiquei no momento em que criei esta história.

Porque o Natal existe sempre, basta querermos encontrá-lo.

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Abri a porta e lá estava ele...

- Já cá estás, avô? - perguntou-me com a admiração de quem não sabe que horas são e com a articulação possível numa criança de quase cinco anos.

- Hoje vim mais cedo. O corpo já não aguenta tanto tempo a correr - respondi, enquanto tirava o gorro de natal e a gravata decorativa.

- Andas sempre com isso, avô? - quis saber, enquanto se apoderava dos meus acessórios encharcados e do meu frontal. Já sabia ligar a luz... há tanto tempo.

- Queres saber a história da gravata e do gorro, Pedro?

Ainda sem saber a resposta dele, sentei-me no tapete já com uma roupa quentinha e cruzei as pernas.
Depois de fazer a dança do velhinho, como lhe chamava a avó, o Pedro saltou para o meu colo e disse "sim", sem nunca tirar os olhos da gravata e do gorro.

Já bem aconchegados, comecei:

Então olha, o "Ta tin ta" teve duas vidas: uma antes da chegada do filho dele, o Mateus, e outra depois. Foi pouco antes de o filho chegar que se apaixonou pelo Natal e foi já com os primeiros passos e sorrisos do pequenote que percebeu a magia...

Antes disso, o "Ta tin ta" não ligava muito à época nem era muito fã de decorações natalícias. Os natais da sua infância não tinham sido felizes. Não se lembrava de nenhum em que não tivesse havido confusão: ora o pai discutia com a mãe e acabava a dormir no chão de casa dos avós maternos, ora o pai metia-se em pancadaria no café da vila e ia para o hospital com a clavícula partida, ora o pai não controlava os ciúmes e acabava a discutir com o cunhado, padrinho do "Ta tin ta. Quando não era isso a arruinar aquela época, era o padrinho que discutia com a tia, eram os pais que não tinham dinheiro para lhe comprar uma prenda no Natal. Já adulto e dono e senhor da sua vida, o "Ta tin ta" não tinha motivos para gostar do Natal. Passava-os a trabalhar num hipermercado. As pessoas eram mal educadas e tratavam-no mal. Chamavam-lhe nomes feios e não lhe davam descanso. Apareciam quando a loja estava a fechar...

- Já que não querem sair daí, tomem lá... - disse a avó do Pedro que chegara ali sem que nos tivéssemos apercebido. Ela sabia que não íamos arredar pé enquanto não terminasse a história do "Ta tin ta", até porque ela própria gostava da tradição associada ao jovem rapaz.
Ainda antes de seguir viagem para o quente da lareira da sala e para a companhia do nosso filho e da nossa nora, entregou uma fatia de pão caseiro com manteiga ao Pedro e, estendendo a outra mão, ofereceu-me o meu estimado chá verde bem quentinho...

Tentei seguir o fio da história, mas a memória já me pregava muitas partidas...
- Ainda te lembras onde é que o avô ia? - perguntei ao Pedro sempre com a intenção de disfarçar o meu tom preocupado. Aquele esquecimento poderia ser bem mais do que isso

- Estavas a dizer que o "Ta tin ta" não gostava do Natal...
- Boa, era isso mesmo, agradeci, bem aliviado. O garoto estava atento.
Prossegui, procurando não me perder novamente...

Mais tarde, o "Ta tin ta" conheceu uma menina, a Diana, que gostava muito do Natal com os seus pais, as suas irmãs e sobrinhas.
Só que aquela alegria e felicidade genuínas não passavam para o "Ta tin ta". Nem mesmo nas tardes de Natal em que essa família se reunia para trocar presentes e histórias. Havia sempre algo que faltava. Sentia-se sempre sozinho, como se não tivesse direito a partilhar aquela sensação de amor e paz.

Uma vez mais, de vez em quando, lá havia Natal com os pais do "Ta tin ta" e lá voltava a aparecer a discussão. Era uma confusão e era tudo muito triste... Mas as coisas mudam...

Sem se aperceber, o "Ta tin ta" começou a correr para perder peso, porque era muito gordo e não gostava.
E começou perto do Natal.

No sítio onde agora vivia, era tudo diferente. No Natal, havia luzes, tantas, espalhadas por toda a vila... eram tantas casas coloridas, algumas com Pais Natal, outras com presentes. Umas reluziam a verde, outras a azul e ainda havia o vermelho e o dourado.

Parecia que o "Ta tin ta" tinha chegado ao reino encantado do Natal. Na verdade, tinha começado ali a segunda vida dele.
Passou a gostar do Natal.
Mas, mesmo assim, não percebia o sentido. Não acreditava em nenhum deus e não partilhava de nenhuma fé.

A única fé do "Ta tin ta" era a corrida. Assim que punha os pés na estrada, era muito mais feliz, estava sempre a sentir-se preenchido.

Mais tarde, teve hipótese de correr numa corrida que acontecia todos os anos no Natal. As pessoas deram-lhe o nome de São Silvestre.
Era uma magia que não se explicava. Sentia-se feliz no meio daquelas pessoas, eram tantas. E tão felizes naquelas noites. E as ruas?! Eram o melhor. A cor, a vida, a felicidade que davam quando ele passava...

Aos poucos, o "Ta tin ta" sentia que havia algo de especial na corrida e nem mesmo um bicho com um nome esquisito lhe roubou isso.

Quando o seu filho, o Mateus, nasceu...

- Mateus?, quis saber o Pedro ao sentir que era o mesmo nome do seu pai...
- Sim, Mateus, muito bem - respondi, meio atrapalhado e com pressa de acabar a história para não me perder...
A custo, lá retomei...

... O "Ta tin ta" percebeu o que era a magia do Natal quando viu o seu pequeno a sorrir para as luzes e a fazer uma grande festa quando via árvores de Natal nas janelas do prédio da frente.

Nesse momento, o "Ta tin ta" soube que o seu propósito no Natal era correr por toda a vila e acenar aos meninos para lhes levar o espírito natalício.

Criou assim uma tradição. Pegou numa gravata de Natal comprada na loja dos chineses e num gorro de Natal, que sobreviveu aos tempos no hipermercado em que trabalhou, e saiu para correr. Fazia-o sempre de madrugada.

No início era só ele na rua, rodeado por casas, envolvido por árvores e torturado pelo frio. Nada de novo, portanto. Até que, com o passar dos anos, começaram a aparecer os primeiros meninos e meninas à varanda. Já sabiam que ele lá iria passar.

O "Ta tin ta" não levava prendas, levava acenos de mão e sorrisos para todos. Passava pelas vielas muito decoradas e abria os braços para mandar xi-corações. Batia palmas aos meninos e sorria. Desejava um feliz Natal a todos.

Chovia sempre nessa madrugada. E o "Ta tin ta" usava a chuva para lavar as lágrimas da felicidade que levava daquela corrida. Não era mais uma corrida. Era o momento dele.

Com o tempo, o "Ta tin ta" compreendeu o verdadeiro sentido de tudo. Percebeu que o Natal era pensar naqueles de quem gostava, era juntar a cara dessas pessoas às histórias que teve com elas, às memórias que formaram juntos.

Na corrida em que dava mimos a todos, era o "Ta tin ta" que se sentia feliz. Era aí que percebia que também sabia o que era a felicidade genuína. Percebeu finalmente que o Natal era o momento em que era mais feliz e que não precisava de forçar esse sentimento.

O "Ta tin ta" começou a ver o outro lado do Natal e, de repente, os seus natais passados já não eram só as discussões dos seus pais ou os desacatos na família, eram as filhoses rijas mas sempre saborosas da mãe, eram as fogueiras no quintal para cozer bacalhau, eram as músicas e os serões à frente da fogueira em casa do padrinho e com os primos, eram a aletria feita pela mãe, eram os debates acesos sobre política e religião com o pai, eram os doces intermináveis, era o globo oferecido pelos pais num Natal em que não havia dinheiro para prendas...

Durante muito tempo, o Natal era tristeza. Mas a corrida, a vila iluminada e o nascimento do Mateus mostraram ao "Ta tin ta" que mesmo esses natais mais conturbados tinham um toque de magia. O Natal era isso: juntar pessoas e coisas a momentos. Lembrar as vivências do passado. E lembrar novamente. E fazer perdurar a vida daqueles que já partiram no seio da nossa memória.

O pequeno Pedro já não estava a prestar a atenção ao avô. Na verdade, já tinha fugido para junto dos pais e da avó...
Mas lá longe, ainda o ouvi dizer aos pais que queria ser como o "Ta tin ta" e correr sempre para fazer os meninos felizes...

09
Ago22

Uma boa dose de Cafeína


João Silva

Este verão tem sido sinónimo de muito trabalho.

Escrever textos tem sido uma miragem e este espaço tem vivido nos últimos meses de todas as pesquisas e de todas as publicações que agendei (antes e depois deste texto - foi fazer de formiga para "descansar" a escrita nesta fase mais intensa). Isso até é um bom sinal, apesar do cansaço (muito dele, mental).

Ainda assim, entre vida familiar, trabalho e preparação para uma maratona em novembro, consegui arranjar um pouco de tempo para dizer à "Cafeína" o que me vai na alma.

Já era leitor (dentro do possível da rubrica) e confesso que gostava de ser convidado. Ela lá me deve ter ouvido, nem sei bem como, e convidou. E eu aceitei. E respondi com muito gosto. E o que respondi?

Isso agora...

Se calhar, o melhor é ver aqui, no espaço dela:

 

https://aqueladocecafeina.blogs.sapo.pt/um-cafe-com-joao-silva-73524

 

Obrigado, Cafeína =D

27
Nov21

A minha primeira referência


João Silva

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O blogue do José Guimarães, que agora se chama Ex-sedentário, foi a minha primeira fonte de conhecimento na corrida.

Quando comecei a procurar informações sobre técnicas, deparei-me com a obra dele.

Podem consultae o espaço aqui:

https://www.exsedentario.pt/10-dicas-para-voltar-a-ficar-em-forma-192408

Cheguei mesmo a trocar alguns e-mails vom ele, porque tinha uma história semelhante à minha. E isso ajudou a cimentar o que já estava em andamento. 

Hoje já não fala só sobre corrida (mas fala muito sobre o tema), aborda a atividade física no geral e é um triatleta com t grande. 

Aconselho! 

 

19
Nov21

Memórias de odisseia


João Silva

A 19 de novembro de 2016 a minha odisseia nas corridas começou assim, na altura, com 118 kg.

A evolução foi mais ou menos pela ordem das fotos abaixo. 

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Hoje faz 5 anos que consegui mudar a minha forma física e mental (embora esta ainda sofra muito).

Tudo o que fiz foi: treinar, treinar, treinar, educar a minha alimentação e acreditar que era possível. Cinco anos depois, nenhum destes "instrumentos" desapareceu...

18
Jul21

Explicação da criação


João Silva

Já falei do efeito benéfico do café para a criação de textos deste blogue. 

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Agora venho explicar um pouco do processo criativo. 

Ora bem, vejo em tudo potencial de escrita. Talvez isso aconteça porque gosto imenso de escrever. É a forma onde escalono melhor o meu pensamento. 

Achar que tudo pode virar tema é um trunfo, sobretudo, nas fases de maior escassez temática.

A partir daqui, vem a fase em que anoto os temas pela ordem em que os quero abordar.

Depois disso, se o tema implicar pesquisa, pois bem, trato de ler bem sobre o que quero falar. Se for algo mais pessoal, levo o tema na cabeça para os treinos e deixo a "magia acontecer".

É aí que estruturo todos os meus textos. É também durante as corridas que vou pensando em temas, por exemplo, a ouvir podcasts de corrida ou de ciclismo. 

Por último, temos a aplicação prática. Fruto de alguma indisponibilidade, há momentos em que essa tem de esperar.

E quando escrevo? E onde? Por força das circunstâncias, escrevo quando tenho o meu filho a dormir ao meu colo. Enquanto o embalo a caminhar por algumas divisões, agarro no telemóvel com a mão de suporte e pimba, escrevo.

Contem-me lá: como surgem as vossas obras? 

10
Jul21

O segredo da criação


João Silva

Se vos dissesse que o café é o grande responsável pelos meus artigos do blogue, acreditavam?

Pois bem, não sei se acontece com todos, em particular, com quem escreve em blogues, mas nem sempre há temas para escrever. Em alguns momentos, as coisas não avançam como queremos e, por vezes, escrever vira o "demónio".

No meu caso, o meu desbloqueador está no café.

Em algumas circunstâncias, bebo um café logo de madrugada, pouco antes de ir treinar, e começo a "sentir".

De repente, a criatividade aparece e já me aconteceu andar o treino todo a enumerar os temas (com o auxílio dos dedos das mãos) para não me esquecer. Já este ano, houve um treino em que acabei com 15 dedos levantados. Cada dedo com um tema. 

E já tive momentos em que ia tentando escrever os temas no telemóvel enquanto dava umas passadas apressadas.

Para "agravar" a loucura, já cheguei a gravar um áudio para o blogue durante um treino.

Não me acontece isso sempre, mas há alturas específicas em que se faz o clique na minha cabeça. E não quero perder conteúdo.

Qual é o vosso segredo para não perderem temas?

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28
Mar21

Mais uma descoberta das úteis


João Silva

Se há coisa que gosto de fazer é procurar pessoas com igual (ou superior) nível de paixão pela corrida e que sejam capazes de o transmitir sem arrogância e com simplicidade.

Em várias pesquisas cruzadas no YouTube, deparei-me com uma mina de conhecimento.

Como não podia deixar de ser, trata-se de um francês. É, na verdade, um enorme mercado para os amantes e corrida. Além disso, são muita atenção a todos os pormenores deste desporto.

Aprende-se imenso com esta malta. Foi e é o caso do Running addict.

Podem consultar o site aqui: https://www.running-addict.fr/

Podem ver os muitos vídeos práticos de técnicas e conselhos aqui:

https://youtube.com/c/RunningAddict

O jovem em causa é um verdadeiro apaixonado pela modalidade, já foi vendedor de artigos desportivos, é corredor e partilha todo o tipo de informação que o ajudou a correr maratonas abaixo das 3h00. Corre há mais de 15 anos e tem uma linguagem muito acessível a todos. 

Espero que desfrutem tanto do conteúdo quanto eu. 

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25
Mai20

Ajustes


João Silva

Dentro de dias faz um mês que esta casa ganhou uma nova alegria. 

Com todos os desafios e momentos mágicos associados, não estou aqui para dourar a pílula. Quem os tem, sabe o que custa, quem não os tem, não deve ficar melindrado nem motivado por algo do que aqui diga. 

Vidas, cada um com a sua, já diz o ditado. 

Como não podia ser diferente, os desafios são muitos. Só que, contrariamente a tudo o que se pensa durante a gravidez, bem gerida, esta pode ser uma fase de grande crescimento para qualquer família. É isso que decide um pouco o sucesso das relações a três ou a quatro (ou com mais filhos). Porém, não há soluções mágicas. Há aprendizagens todos os dias e há desafios.

Era precisamente aqui que queria chegar, porque, naturalmente, toda a minha orientação em termos de treinos sofreu alterações. 

Quando houve disponibilidade, é disso que prometo falar. 

E com isso, vou trazer para aqui o pequeno Mateus, do ponto de vista escrito, não visual. Com todo o respeito e sem qualquer tipo de apontar de dedos ou de demagogias, isso fica para os pais. 

Uma coisa sei que ele já fez por mim: mostrar-me que não sou tão (pouco) emotivo quanto achava. Isso e o facto de o coração destes pais estar nas mãos dele. Ainda assim, acho que falo pelos adultos cá da casa: estamos de bem com essa ideia.

E portanto, mais do que nunca, este blogue vai passar a ter mais Mateus, porque o que não mata engorda e transforma-te num maratonista papá (babado e lamechas) de um Mateus ❤️

 

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