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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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17
Nov19

Cai o pano sobre as 4 estações de 2019


João Silva

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No ano passado, esta prova foi muito especial: reunião da equipa na terra da mesma e final do circuito de 4 estações.

Houve honras de foto anual da equipa e no fim um belo almoço convívio.

Absolutamente espetacular. Ainda para mais, marcou a "ressaca" da maratona do Porto, a minha primeira.

Este ano, mais concretamente hoje, volto a correr oficialmente na terra da minha equipa. Isto, outra vez, depois da maratona.

Porém, desta vez, faço-o com uma certa disciplina que não tive em 2018: depois da maratona, decidi fazer um certo reset, sempre necessário para o corpo fechar um ciclo e voltar a abrir outro.

Embora não tenha parado, optei por caminhadas, depois bicicleta estática e, a acompanhar ambos, sessões de reforço muscular. Acreditem: só voltei a correr quase dez dias depois da maratona e o meu corpo está a dar uma excelente resposta,  embora não saiba nesta fase se conseguirá responder a esticões, porque o objetivo é começar agora a nova época e isso implica sempre algumas oscilações no rendimento.

Obviamente que penso em fazer boa figura na Venda, mas considero mais importante olhar pela minha saúde e forma física.

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O percurso deste ano mereceu honras de remodelação e parece-me muito mais exigente, desde logo, por ter 12 km em vez dos tradicionais 10.

Como gosto de correr muito, isso deixa-me satisfeito. Dá-me um quentinho no coração, bem necessário numa altura de muito frio.

Além da distância, a dureza também reside no percurso.

Sendo certamente uma vantagem, desde 2018 que comecei a correr mais "por aquelas bandas", pelo que, acredito, não vou ser surpreendido a esse nível.

Ainda assim, com um desempenho que deixou a desejar nas outras três provas deste circuito em 2019, pretendo terminar esse capítulo com uma boa prestação.

Atendendo aos meus registos em contrarrelógio, apesar da dureza do percurso, acredito que é possível terminar os 12 km algures entre 50 e 55 minutos. E é para aí que vou apontar.

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Naturalmente, o ideal para mim seria começar forte e aguentar-me sem quebras, até porque as duas primeiras voltas correspondem à fase mais dura do percurso. Se conseguir suportar bem a subida do Sebal Pequeno, acredito que é possível fazer 50 minutos. 

A ver vamos como diz o ceguinho.

 

03
Nov19

A prova, the one and only


João Silva

A 04 de novembro de 2018, o desfecho foi maravilhoso, como se pode ver por estas duas fotos abaixo:

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Um dia de chuva copiosa em que tudo foi perfeito. Alinhou-se tudo e ainda me lembro que parecia uma criança, em parte assustada, quando me vi no meio de tanta gente com a minha loucura. Apesar de ter sido apenas a primeira edição, a maratona de Aveiro, realizada em abril de 2019, em nada se pode comparar com a dimensão internacional que a maratona do Porto tem.

Aliás, para cada zona que se olhe, na Invicta respira-se apoio incondicional, alegria e um povo que nos leva em bicos dos pés até à meta. E, além de tudo isto, estas duas maratonas que já fazem parte do meu currículo não podiam ter apresentado climas mais distintos: chuva no Porto, calor tórrido em Aveiro.

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O meu momento de forma em novembro era muito superior àquele com que me apresentei em Aveiro. No entanto, não se trata de comparar, porque não há forma justa de o fazer.

Trata-se, ao invés, de afirmar que os meus objetivos para o dia de hoje são, em primeiro lugar, terminar bem de saúde (vivo, como costumo dizer). Por muito "pobre" que seja, trata-se de um objetivo relevante, tal é a dureza de uma prova deste género.

Numa segunda fase, conquistado o primeiro objetivo, irei à procura de fazer menos de 03h33m37s, tempo com que terminei no ano passado. O meu propósito passa por colocar o cronómetro abaixo das 03h30.

Em termos de treinos, sei que fiz mais sesões técmicas este ano do que no ano passado e também tenho noção de que os meus conhecimentos aumentaram, mas isso não me garante nada e tudo se vai resumir à capacidade que terei para não me empolgar com o que fiz nos treinos. Porquê? Porque essa adrenalina e excitação iniciais acabam por se pagar muito caro numa fase mais adiantada do trajeto. Ainda me lembro do medo que senti ao ver pessoas a cair e já nas bermas a receber assistência depois dos 30 km. Modéstia à parte e sem saber o que esses atletas (não) fizeram em termos de preparação, sei que tomo muitos cuidados e que me defendo bem, mas isso pode não chegar.

Igualmente importante é abastecer bem e não esquecer o lado sólido que tantos "problemas" me causou nos treinos de longões.

Por fim e muito mais fundamental do que tudo isto, oxalá volte a viver uma simbiose perfeita com a multidão, Sou um "animal" social e adoro sentir o calor e os incentivos das pessoas. Preciso disso como de água para não desidratar durante uma corrida. O público do Porto é maravilhoso.

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13
Out19

Em Leiria para repetir o ano passado


João Silva

Mais de um mês depois, a prova seguinte. 

Como não podia deixar de ser, mais uma meia maratona.

Desta feita, de malas aviadas para a cidade do Lis, Leiria, uma terra que me diz muito, não só por ter "acolhido" o nascimento da minha esposa, mas também pelos familiares que lá se encontram e, claro está, pela beleza natural.

Daqui a uns minutos, novamente aquele calafrio bom e saudável de quem vai tentar fazer uma gracinha.

Farei a prova pela segunda vez, pelo que já tenho referências, embora tenha lido que o percurso iria ser um pouco diferente.

Em 2018, estava em "grande dinâmica" e numa excelente forma, algo que durou meses. Fiz 01h32m, o meu terceiro melhor resultado de sempre numa meia maratona.

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Este ano, depois da travessia do deserto, recuperei a boa forma, como já foi bem percetível no desempenho na prova de setembro. Além disso, o indicador mais importante, ou seja, os treinos, revela-me que tenho estado no bom caminho.

Sinto-me fresco fisicamente e tenho genuinamente o sentimento de que trabalhei muito bem desde junho para recuperar o que me fugiu em dezembro de 2018.

Posto isto e já com uma bagagem mais alargada de conhecimento técnico, vou à procura de fazer 1h30m. Ao contrário da eco meia maratona em Coimbra, esta vai ser mais "acidentada" e tem um maior desnível, mas acredito que, encarreirando bem num ritmo forte desde o início, sou capaz de chegar à marca que referi em cima. Não há que ter medo de tentar. Se não der para 1h30m, que dê para, pelo menos, igualar 1h35m de Coimbra. Não havendo hipótese de nenhuma das duas marcas, "lá" "terei" de tentar novamente, o que não é chato.

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O desafio será enfrentar bem aquilo a que chamo a "zona do deserto", que é quando saímos da cidade e ficamos em estrada nacional durante algum tempo, sem apoio do público (na mesma proporção) e com algumas dificuldades técnicas impostas pelo percurso.

No ano passado, consegui "forçar" companhia durante o percurso, o nos permitiu imprimir um ritmo bem forte. Vi um rapaz com um ritmo semelhante ao meu e perguntei-lhe declaradamente se queria "ir na roda" comigo. Foi por volta do quilómetro 13 e foi muito bom.

Em termos de técnica, vou tentar novamente o contrarrelógio, mas, desta feita, vou procurar dar uns esticões quando começar a perder a força com um jogo de Fartleks Watson.

E voilà, é isto. Agora é calçar as sapatilhas e ala que a multidão e a bela cidade de Leiria esperam por mim.

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08
Set19

À procura de coisas boas no Choupal


João Silva

Terminada a época estival, é tempo de retomar as provas. Não tanto para confirmar a evolução e os treinos, mas para perceber onde e como estou na hora de gerir aquelas "síndromes" pré, durante e pró competição.

O verão foi muito bom e termos de treinos, o que, tal como nos anos anteriores, já é uma característica minha. Dou-me bem com esta fase do ano.

A menos de três meses da maratona, é bom ter esta prova para poder reformular o que for necessário, sempre com o intuito de chegar bem ao Porto.

No ano passado, consegui fazer 1h30 em pouco mais de 20 km. Trata-se de uma Eco Meia Maratona, mas, na verdade, faltavam uns metros para chegar aos oficiais 21 km.

Seja como for, perante a evolução positiva que tive desde meados de junho, é legítimo pensar que consigo chegar aos números do ano passado. Ao que parece, a prova não mudou o seu percurso, pelo que já sei com o que contarei. E, ao contrário do Anadia Wine Run, não andamos "perdidos" nas vinhas, vamos explorar os milheirais do Choupal em Coimbra. Uma zona muito sossegada e propícia a mais uma bela manhã de corrida entre corredores.

Por isso, em termos práticos, proponho-me a fazer uma gestão consciente da prova, os primeiros 10 km não muito abaixo dos 5'/km e uma segunda metade a rondar os 4'30'' e sem quebras de forma algures entre os 16 e os 18 km. Em termos objetivos, quero fazer menos do que 1h30 (excelente mesmo era terminar com 1h25). No que toca aos abastecimentos, proponho-me a engolir o meu orgulho e a abastecer numa meia maratona sensivelmente aos 10 km, se possível, com fruta de digestão rápida. 

Por último, mais importante do que todas as contas e metas é poder passar excelentes momentos com os meus colegas de equipa e com a minha "família" das provas, aqueles que me fazem sentir "em casa" nestas provas. É indescritível a sensação de ir a uma prova e já saber que não sou indiferente. Aquela sensação de "pertença" é maravilhosa.

Quanto ao resto, que seja um dia com uma temperatura amena, propício à prática desportiva e que possamos sair dali com uma barrigada de bons momentos.

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