Cai o pano sobre as 4 estações de 2019
João Silva
No ano passado, esta prova foi muito especial: reunião da equipa na terra da mesma e final do circuito de 4 estações.
Houve honras de foto anual da equipa e no fim um belo almoço convívio.
Absolutamente espetacular. Ainda para mais, marcou a "ressaca" da maratona do Porto, a minha primeira.
Este ano, mais concretamente hoje, volto a correr oficialmente na terra da minha equipa. Isto, outra vez, depois da maratona.
Porém, desta vez, faço-o com uma certa disciplina que não tive em 2018: depois da maratona, decidi fazer um certo reset, sempre necessário para o corpo fechar um ciclo e voltar a abrir outro.
Embora não tenha parado, optei por caminhadas, depois bicicleta estática e, a acompanhar ambos, sessões de reforço muscular. Acreditem: só voltei a correr quase dez dias depois da maratona e o meu corpo está a dar uma excelente resposta, embora não saiba nesta fase se conseguirá responder a esticões, porque o objetivo é começar agora a nova época e isso implica sempre algumas oscilações no rendimento.
Obviamente que penso em fazer boa figura na Venda, mas considero mais importante olhar pela minha saúde e forma física.
O percurso deste ano mereceu honras de remodelação e parece-me muito mais exigente, desde logo, por ter 12 km em vez dos tradicionais 10.
Como gosto de correr muito, isso deixa-me satisfeito. Dá-me um quentinho no coração, bem necessário numa altura de muito frio.
Além da distância, a dureza também reside no percurso.
Sendo certamente uma vantagem, desde 2018 que comecei a correr mais "por aquelas bandas", pelo que, acredito, não vou ser surpreendido a esse nível.
Ainda assim, com um desempenho que deixou a desejar nas outras três provas deste circuito em 2019, pretendo terminar esse capítulo com uma boa prestação.
Atendendo aos meus registos em contrarrelógio, apesar da dureza do percurso, acredito que é possível terminar os 12 km algures entre 50 e 55 minutos. E é para aí que vou apontar.
Naturalmente, o ideal para mim seria começar forte e aguentar-me sem quebras, até porque as duas primeiras voltas correspondem à fase mais dura do percurso. Se conseguir suportar bem a subida do Sebal Pequeno, acredito que é possível fazer 50 minutos.
A ver vamos como diz o ceguinho.