A tradição manda e eu obedeço
João Silva
É incontornável!
Passagem de ano é sinónimo de primeiro treino do ano seguinte de longa duração e com muita dureza, especialmente, de subidas.
No entanto, no ano passado já tive de fazer alterações porque não fui até Pombal, onde comecei esta tradição. A COVID obrigou-me a correr por Condeixa, o que não foi nenhum flagelo.
Este ano, a mesma história. Filho muito pequeno é sinal de maiores preocupações e, na verdade, ontem estávamos todos a dormir às 21 h, o que o Mateus agradeceu, já que teve um dia muito complicado.
Mas, mesmo com algumas mudanças, a minha tradição de início de ano manteve-se e lá saí para mais uma corrida. A lesão de setembro ainda não deixa esticar muito mais do que 1h20' e, por isso, é preferível levar tudo com calma.
E assim foi. Não fiz subidas, fiz treino de fartleks, em séries de 4 x 1' rápido e 1' lento. Depois seguiram-se 6 séries de 2' rápidos e 1' lento e, por fim, 1 série de 3' rápidos e 1' lento.
Este ano o gelo dos outros anos deu lugar ao vento. Mas foi um "passeio" muito bom. A reavivar-me a memória para nunca me esquecer por que gosto de correr. Como se precisasse!
Nesta transição para um ano que se espera mais animador, decidi começar em força para ver se me preparo bem para o que aí vem. Se não é para dar uso ao corpo, então nem vale a pena.
Feliz 2022 a todos!