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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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27
Set23

Um verão com(prova)damente movimentado

Bodo - Pombal Lama Solta - Louriçal Meia-maratona de São Mateus - Viseu


João Silva

O verão já foi embora. 

Para trás, deixou-me com uma abordagem diferente em relação ao que tinha previsto em termos de provas.

Entrei a pensar e grandes objetivos e cedo percebi que a minha realidade física e mental não estava para brincadeiras. Correi e participar em provas foi um luxo dos mais docinhos da minha vida.

Assim, estive em três provas diferentes.

A dois dias de fazer 35 anos, estive no Bodo em Pombal. Semana complicada e uma prestação em prova com muitas dores e muitas más sensações, em parte, provocadas pelo gel da Gold Nutrition, que, entretanto, já mudei.

Um percurso duro para 10 km de prova e um ambiente de sonho. 

Acabei no 114.º lugar com 41 minutos.

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Duas semanas mais tarde, a 13 de agosto, a convite do Marco, a amigo que entretanto também treino, emprestei o corpo a outra camisola e fui fazer 21 km numa espécie de inferno físico pelo estado em que estava. O trail Lama Solta no Louriçal é espetacular, vale a pena, tem muita animação. Recomendo. Tive muito pouco descanso, uma vez mais, mas dei tudo. Cheguei vazio, fiz menos de 2h. Terminei em 31.º com 1h58. O Marco ficou a dever-me um jantar.

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A vida segue e rapidamente chegámos a setembro. Tinha uma estreia na Meia-Maratona de São Mateus. E quanto queria participar nesta prova. Objetivo proposto em maio, 1h29. Uma realidade bem diferente. De julho para agosto, tive um aumento de carga a ronda os 172 km, com muita altimetria, pouco descanso e muita bicicleta em terrenos inclinados. A pubalgia deu sinais de retoma. E eu dei sinais de crescimento, parei de correr durante três dias, diminuí o treino e tirei o foco do resultado. Fiz 1h49, o meu pior tempo de sempre, fiquei em 214.º, mas fui feliz como poucas vezes fui em provas onde tinha objetivos. Desfrutei da linda cidade de Viseu, da Feira, do apoio, do evento. Agora sinto que cresci mesmo. Em todas estas provas terminei a andar entre 30 a 100 m da meta. Não é lesão, é um sinal para o cérebro. A mensagem é clara: a brutalidade dos últimos dois meses pede-me para me acarinhar e para cuidar de mim. Terminar assim é um sinal de respeito. E tem sido igualmente bom poder usufruir do meu grupo de amigos mais chegados. Têm sido uma "bênção".

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02
Jan21

O mês de dezembro como se tivesse sido ontem


João Silva

Na verdade, foi anteontem.

Analisando os treinos do mês de dezembro, uma vez mais, passei os 650 km, desta feita, cheguei aos 685 km.

Em termos de qualidade, foi um mês a lutar contra a quebra de forma e a lidar com os excessos de novembro, entre os quais, duas maratonas.

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A juntar a tudo isto (e também para combater tudo isto), iniciei mais um plano específico de velocidade. As verdadeiras melhorias só apareceram na última semana de dezembro.

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Por outro lado, foram as outras três semanas menos produtivas que me proporcionaram as melhoras da última semana. 

09
Dez20

Antevisão de 2021


João Silva

Sem tocar na imprevisibilidade privada, dadas as circunstâncias da Covid-19, em termos desportivos, já pensaram no que pretendem fazer em 2021, caso haja provas com regularidade?

É um exercício dos infernos nesta fase, bem sei, mas, de certo modo, deve ser feito, até porque isso dá um certo alento e propósito a tudo o que vamos fazendo. 

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Confesso que, primeiro, terei de enfrentar o receio de não ser contaminado numa das provas. Esse será o grande desafio.

Derrubada essa barreira, terei todo o prazer em participar em algumas provas novas. 

Desde logo, gostava de participar nos 15 km distritais em Alba. Além disso, fazer novamente a maratona de Aveiro e a meia maratona da Figueira da Foz. A estas juntar-se-ia a novidade da meia maratona de Guimarães e o GP Bajouca.

Para o primeiro semestre estaríamos conversados. 

Na segunda metade do ano, gostava de voltar ao Bodo em Pombal, à Eco Meia Maratona de Coimbra e de experimentar a meia maratona de Viseu. No mês de outubro, voltaria a participar nas meias maratonas de Coimbra e de Leiria, como forma de preparar a maratona do Porto, único evento que já tenho confirmado para o próximo ano.

Para acabar o ano em beleza, gostava de voltar à São Silvestre de Coimbra e de experimentar a de Aveiro. 

Se acho que farei todas estas? Nem por sombras! Não só por não ser economicamente viável (mais ainda com um filho em casa), mas também por questões de segurança e de agenda.

Acredito, eventualmente, nas duas maratonas e nas duas meias maratonas, que já acontecem em outubro. Se ainda pudesse juntar o campeonato distrital ou a meia maratona da Figueira da Foz, ficava muito feliz. 

No entanto, acredito que, a acontecer, só voltarei a competir em provas em abril, por já ser mais habitual no meu calendário, mas também por uma questão de maior segurança. Não acredito que tudo isto se resolva já em janeiro. 

E desse lado, como se antevê o calendário de provas/treinos? 

 

 

09
Dez20

Antevisão de 2021


João Silva

Sem tocar na imprevisibilidade privada, dadas as circunstâncias da Covid-19, em termos desportivos, já pensaram no que pretendem fazer em 2021, caso haja provas com regularidade?

É um exercício dos infernos nesta fase, bem sei, mas, de certo modo, deve ser feito, até porque isso dá um certo alento e propósito a tudo o que vamos fazendo. 

FB_IMG_1574463598979.jpg

Confesso que, primeiro, terei de enfrentar o receio de não ser contaminado numa das provas. Esse será o grande desafio.

Derrubada essa barreira, terei todo o prazer em participar em algumas provas novas. 

Desde logo, gostava de participar nos 15 km distritais em Alba. Além disso, fazer novamente a maratona de Aveiro e a meia maratona da Figueira da Foz. A estas juntar-se-ia a novidade da meia maratona de Guimarães e o GP Bajouca.

Para o primeiro semestre estaríamos conversados. 

Na segunda metade do ano, gostava de voltar ao Bodo em Pombal, à Eco Meia Maratona de Coimbra e de experimentar a meia maratona de Viseu. No mês de outubro, voltaria a participar nas meias maratonas de Coimbra e de Leiria, como forma de preparar a maratona do Porto, único evento que já tenho confirmado para o próximo ano.

Para acabar o ano em beleza, gostava de voltar à São Silvestre de Coimbra e de experimentar a de Aveiro. 

Se acho que farei todas estas? Nem por sombras! Não só por não ser economicamente viável (mais ainda com um filho em casa), mas também por questões de segurança e de agenda.

Acredito, eventualmente, nas duas maratonas e nas duas meias maratonas, que já acontecem em outubro. Se ainda pudesse juntar o campeonato distrital ou a meia maratona da Figueira da Foz, ficava muito feliz. 

No entanto, acredito que, a acontecer, só voltarei a competir em provas em abril, por já ser mais habitual no meu calendário, mas também por uma questão de maior segurança. Não acredito que tudo isto se resolva já em janeiro. 

E desse lado, como se antevê o calendário de provas/treinos? 

 

 

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