Conceito de higiene
João Silva
Aqui está um termo que surgiu durante a pandemia e que parece ter vindo para ficar.
No caso concreto deste post, serve para dizer que me inspirei no que a Liga alemã de futebol (DFL) fez, de forma a garantir o regresso da competição.
Não está aqui em causa o lobby do futebol, porque só assim se percebe que possa ter sido retomado antes dos outros desportos e, na verdade, sou contra esse benefício. No entanto, também é necessário admitir: os responsáveis fizer um excelente trabalho para garantir que os contágios eram reduzidos e para poderem prosseguir atividade (mais financeira do que desportiva).
Posto isto, pus-me a pensar numa forma de poder calçar as sapatilhas e sair para correr, isto porque as saudes apertam. Desde 11 de março que tudo tem sido tão fugaz em termos de corrida. Continuei a treinar, mas quantas mais semanas passei sem correr mais percebi o quanto preciso de o fazer.
Por outro lado, também não quero meter a minha família em perigo.
Assim sendo, lá engendrei um plano que tratei de apresentar ao conselho administrativo e executivo desta família, agora enriquecida com mais um elemento.
O plano tinha a seguinte forma:
- 3 corridas de 1h a 1h15 por semana: segunda, quarta e sexta
- Período experimental de 2 semanas
- Hora de saída: 6h30, ou seja, levantar às 6h, para não haver cruzamento com pessoas
- Mesmo percurso nesta fase experimental (zonas rurais e sem grande contacto com pessoas): Rua Elsa Sotto, estádio, zona da Rivolta, Castellum de Alcabideque, regresso pelo Triplo Jota, desvio para Conímbriga, passagem pelo café de Condeixa-a-Velha, descida à estrada paralela ao IC3, corte de terra para escola, urbanização circundante da minha casa
- Vestuário: camisola de manga comprida e calções
- Sempre as mesmas sapatilhas, que, no fim, ficariam em quarentena
- Máscara descartável e frasco desinfetante numa mala de corrida para qualquer eventualidade
- Não entrar em casa sem estar desinfetado nas mãos
O conselho deliberou e decretou...