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O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

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09
Jun20

Conceito de higiene


João Silva

Aqui está um termo que surgiu durante a pandemia e que parece ter vindo para ficar.

No caso concreto deste post, serve para dizer que me inspirei no que a Liga alemã de futebol (DFL) fez, de forma a garantir o regresso da competição.

Não está aqui em causa o lobby do futebol, porque só assim se percebe que possa ter sido retomado antes dos outros desportos e, na verdade, sou contra esse benefício. No entanto, também é necessário admitir: os responsáveis fizer um excelente trabalho para garantir que os contágios eram reduzidos e para poderem prosseguir atividade (mais financeira do que desportiva).

Posto isto, pus-me a pensar numa forma de poder calçar as sapatilhas e sair para correr, isto porque as saudes apertam. Desde 11 de março que tudo tem sido tão fugaz em termos de corrida. Continuei a treinar, mas quantas mais semanas passei sem correr mais percebi o quanto preciso de o fazer.

IMG_20190602_081847.jpg

 

Por outro lado, também não quero meter a minha família em perigo.

Assim sendo, lá engendrei um plano que tratei de apresentar ao conselho administrativo e executivo desta família, agora enriquecida com mais um elemento.

O plano tinha a seguinte forma:

  • 3 corridas de 1h a 1h15 por semana: segunda, quarta e sexta
  • Período experimental de 2 semanas
  • Hora de saída: 6h30, ou seja, levantar às 6h, para não haver cruzamento com pessoas
  • Mesmo percurso nesta fase experimental (zonas rurais e sem grande contacto com pessoas): Rua Elsa Sotto, estádio, zona da Rivolta, Castellum de Alcabideque, regresso pelo Triplo Jota, desvio para Conímbriga, passagem pelo café de Condeixa-a-Velha, descida à estrada paralela ao IC3, corte de terra para escola, urbanização circundante da minha casa
  • Vestuário: camisola de manga comprida e calções
  • Sempre as mesmas sapatilhas, que, no fim, ficariam em quarentena
  • Máscara descartável e frasco desinfetante numa mala de corrida para qualquer eventualidade
  • Não entrar em casa sem estar desinfetado nas mãos

O conselho deliberou e decretou...

 

 

31
Mai20

De treino à sessão de exercício físico


João Silva

Já se passou um mês desde o dia mais feliz da minha vida. 

Os desafios têm sido muitos e bons, embora também muito complexos.

Não vou falar agora disso, haverá um momento para o fazer. 

Ainda assim, como já esperava, a paternidade trouxe uma mudança enorme na minha forma de treinar, que agora virou prática de exercício.

Isto é: o treino com método, com horas à vontade do freguês, disciplina, técnica e método deram lugar à prática de exercício físico quando possível, por um tempo muito mais limitado e apenas destinado à preservação da minha saúde.

Já sabia que ia ser assim e foi por isso que lutei comigo próprio durante meses. Precisava de encontrar uma forma, de ajustar as minhas expectativas, de fazer cair as minhas ilusões. Sabia que o novo "cargo" ia ser mais importante, mas doeu de morte abandonar alguns sonhos pessoais. Talvez um dia, dirão uns, talvez nunca, dirão outros, mas a verdade é que esse foi o meu maior desafio em todo o processo: ajustar-me e não reclamar nem sofrer se faço exercício apenas 1h por dia ou por semana  em vez das habituais 2/3 ou 14/21 respetivamente.

Por isso, agora todos os 10 minutos contam para fazer alguns exercícios, todos os segundos são úteis e importantes para fazer o bem pela saúde e para tentar manter o peso, outro dos aspetos que me perseguem.

Não sei se algum dia voltarei a ter hipótese de treinar como o fiz em quase dois anos. E isso tem o poder de me fazer duvidar de mim e da minha capacidade para voltar a competir. Muitos já provaram que é possível. E é. Mas o meu problema está precisamente aí, em acreditar nisso e em deixar o medo de perder o que trabalhei para conseguir (em termos físicos e psiquicos).

Por agora, questiono a minha vontade/capacidade para competir em novembro na única prova em que ainda estou inscrito. No entanto, se a mesma se realizar, fazê-la em condições físicas precárias não é uma opção, pelo que terei mesmo de analisar. Isso e a eventual persistência do Covid-19.

Não se pode ter tudo, temos de abdicar de umas coisas para conseguirmos melhores, mas, honestamente, gostava de não perder o caminho traçado.

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