Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Redes sociais

Palmarés da minha vida

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Baú de corridas no blogue

Em destaque no SAPO Blogs
pub
12
Mai23

39 minutos nas 4 estações de Condeixa


João Silva

IMG_20230429_195409.jpg

No passado dia 29 de abril de 2023, corri os 10 km da prova 4 estações em Condeixa. Portanto, em "casa".

Foi um luxo correr com todo aquele apoio. Ainda hoje nem sei bem o que me aconteceu, porque uma pessoa levita com aqueles incentivos.

Acabei a prova em 39 minutos e 27 segundos. Penso que foi recorde pessoal, porque, na verdade, já fiz cinco provas abaixo dos 40 minutos e não sei os segundos de todas.

Acabei no 25.° lugar num total de 495 corredores, fui 10.° no meu escalão e o 24.° homem a terminar a prova.

IMG_20230429_195706.jpg

Arranquei bem posicionado e depois vi-me grego com um ritmo tão alto. Abaixo dos 4'/km nos primeiros dois km. Precisei de muita crença para me manter naqueles ritmos "obscenos".

Quando a prova aplanou, curiosamente, foi quando comecei a sentir dores de burro por causa do esforço e do ritmo vs a respiração. E lá andei no meu limite até que encontrei um atleta mágico que foi mantendo um ritmo alto e me fez seguir no seu encalço. Foi o meu anjo. 

IMG_20230429_200512.jpg

Ele bem tentou manter-me abaixo dos 4'/km, mas eu sucumbi um pouco aos 8 km e tive de o deixar ir feliz. Na descida entre os 9 e os 10 km, recompus-me e cheguei bem a tempo de receber uma ovação do público na meta. 

Foi uma prova absolutamente diabólica na forma como se cavou um espaço para a frente e para a parte de trás do pelotão.

Screenshot_2023-04-30-07-52-27-001_com.garmin.andr

É engraçado ver estes dados técnicos. Estou quase nos 200 passos por minuto e a minha passada ganhou quase 10 cm de largura. A evolução tem sido muito boa e é fabuloso perceber que isso se deve mais ao que faço fora dos treinos agora. Falarei disso no futuro.

IMG_20230429_184655.jpg

IMG_20230429_195702.jpg

IMG_20230429_184445.jpg

IMG_20230429_184216.jpg

IMG_20230429_183835.jpg

IMG_20230429_183841.jpg

Ficam imagens de um resto de noite maravilhoso, em convívio com boas pessoas da minha equipa e da equipa Clean Watts.

IMG_20230429_221718.jpg

Ah, e lá gravei mais uma conversa para o YouTube com uma atleta. Haverá novidades mim futuro próximo.

 

21
Nov22

A última 4 estações do ano


João Silva

Já lá vai algum tempo, mas no passado dia 13 de novembro corri a última prova 4 estações deste ano.

Foi na Venda da Luísa. Como manda a tradição.

314810973_590543469741785_9207675654716440878_n.jp

Fiquei em 30.º lugar num total de 294 participantes, o que me deixou bem nas nuvens, porque este é o percurso mais difícil e porque tinha uma maratona do corpo da semana anterior. Ia na descontra, mas acabei a ligar o animal competitivo que tenho em mim e fui o caminho todo a tentar apanhar o meu colega de equipa Tiago Santos, só que o homem é fera e não se deixou agarrar.

315843378_591460919650040_1557311107419317247_n.jp

No meu relógio, o tempo oficial foi de 40 minutos e 50 segundos. O tempo oficial registado na meta (mas nem sequer havia chips nos dorsais) foi de 41 minutos e 09 segundos. Não é o correto, mas aceito na mesma.

IMG_20221113_101515.jpg

Honestamente, correndo o risco de ser injusto, o circuito 4 estações perdeu algum prestígio nos últimos tempos. Pela primeira vez, vi muito poucos atletas (em comparação). A organização cobrou mais um euro em 2022, mas retirou o chouriço assado no final, por exemplo. Os brindes regrediram. Deram apenas duas barritas no saco inicial. No fim, houve sopa, cerveja e água. Nada mais. O abastecimento durante a prova também foi encurtado. Até os "pontos de fotos". E assim se deixa de participar regularmente no circuito. Ainda me lembro que em 2018 fiz questão de fazer as 4 provas. Agora faço uma ou outra, mas já não uso o circuito como parte oficial da minha época. É pena, porque esta prova tem algum peso na prática desportiva da zona centro.

IMG_20221113_102623.jpg

 

10
Dez21

O regresso às provas (vídeo e fotos)

Corrida 4 estações - Venda da Luísa


João Silva

Dois anos e um mês depois, voltei a correr numa prova. De um modo geral, nota-se entre as pessoas que houve uma rotura com a dinâmica do passado, mas falarei nisso noutra altura. 

Em termos pessoais, depois de dois meses sem correr devido a lesão e com apenas.um mês de regresso a um ritmo lento, a divisa era levar tudo com calma. Não consegui, porque estes ambientes pedem transcendência.

Falarei disso mais tarde, mas posso dizer que o corpo me surpreendeu imenso. Esteve sempre muito estável e aguentou todos os esticões, como se pode ver aqui:

Screenshot_2021-12-09-06-37-23-514_com.runtastic.a

Mas estas análises ficarão mais para adiante.

Por agora, deixo algumas memórias boas da prova.

Em imagens:

IMG_20211208_092945.jpg

IMG_20211208_093329.jpg

IMG_20211208_100905.jpg

IMG_20211208_100941.jpg

IMG_20211208_101841.jpg

IMG_20211208_101920.jpg

IMG_20211208_101921.jpg

IMG_20211208_101922.jpg

IMG_20211208_102114.jpg

IMG_20211208_102132.jpg

received_1018766448698630.jpeg

Esta última foto foi uma cortesia do fotógrafo Ivo Carrito

E em vídeo (no canal do YouTube)

 

 

22
Nov19

A última 4 estações do ano em imagens


João Silva

Já é um habitué, depois de uma prova, nada melhor do que recordar os bons momentos, aquelas imagens que valem sempre a pena e que nos fazem querer voltar a uma prova.

No fundo, é uma espécie de "alerta" para o que perderemos no ano seguinte, se não formos àquela prova.

Gostei muito de alguns reencontros, em especial, com a mui caríssima Lígia, que belos dedos de conversa sobre as suas gloriosas aventuras na maratona de Chicago. 

Além disso, claro, belas sessões de palheta intermináveis com muitos colegas da Venda, destacando aqui o André Santos, o João Nobre e o Sandro. Já merece uma tardada na conversa com este pessoal.

No fim, não deu para ficar no almoço, há outros valores que se levantam nesta fase, mas posso garantir que a "coisa" vale mesmo muito pelas belas conversas.

Por agora, sejamos parcos nas palavras e passemos tempo de qualidade a ver as belas imagens do passado domingo.

IMG_20191117_093746.jpg

IMG_20191117_094842.jpg

IMG_20191117_095140.jpg

IMG_20191117_100046.jpg

IMG_20191117_100131.jpg

IMG_20191117_100154.jpg

 

21
Nov19

O melhor percurso 4 estações de sempre


João Silva

Que belo percurso e que bela forma de provar que é possível transformar um percurso "limitado" em algo mais abrangente, mais exigente e desafiante. 

Surpreendeu-me muito mais do que estaria à espera, até porque, sendo honesto, achava que o conhecia e não. Ou melhor: conhecia as estradas porque treino por lá, mas não o percurso naquela forma.

Extensível ao Sebal Pequeno mas também a Anobra e ao Casal da Légua, este percurso ganhou dureza por causa das subidas, que foram muito intensas: a primeira, na zona industrial da Venda, foi logo uma espécie de sneek peek para a última, já na ligação de Anobra a Palhagões. Foram durinhas, mas adorei. Deu-me novas ideias para treinos e ganhou um fã incondicional deste percurso.

Na verdade, toda a estruturação do percurso, desde logo, pelo aumento de 2 km face a 2018, fez da prova uma "mais-valia" para a promover junto de outras entidades. Sem dúvida, um chamariz. Pois recria em estrada uma espécie de trail urbano, um aspeto cada vez mais em voga para os amantes de corridas com maior grau de aventura.

Seja como for, o percurso de 2019 mereceu a minha total aprovação. Sua-se a sério e, mais uma vez, somos obrigados a uma bela superação. Muitos parabéns à organização e oxalá não mudem a configuração para 2020.

IMG_20191117_094717.jpg

IMG_20191117_094724.jpg

IMG_20191117_100357.jpg

20
Nov19

Bem organizados com uma ou outra observação


João Silva

IMG_20191117_094919.jpg

Como já conheço muito bem esta organização e, na verdade como já a analisei noutras provas, não há muito mais a dizer, porque, em abono da verdade, o padrão foi o mesmo, tirando um ou outro aspeto em que só agora reparei.

A continuidade, neste caso, foi uma boa conselheira. O percurso era novo e essa alteração foi previamente informada, bem como horas e locais de estacionamento, pelo que ninguém se deve poder queixar de falta de informação a esse nível. A propósito dessa mudança, os meus parabéns. Foi a melhor prova de sempre.

Assistência e abastecimentos devidamente identificados e também previamente comunicados na newsletter enviada, embora, sobretudo no final, estivesse à espera de uma oferta maior, até mesmo pelo padrão. No pavilhão, estavam laranjas cortadas em quartos, pequenas barras da Prozis às metades, garrafas de água e o que me pareceu ser isotónico.

Adorei a camisola escolhida, um tom azul escuro com uns traços laranjas mesmo a lembrar o outono e as cores da Venda da Luísa. Confesso que não gostei tanto do padrão estampado na camisola por ser demasiado simplista, mas até aqui não houve quaisquer alterações em relação às etapas anteriores.

No fim, a medalha que faltava para completar o circuito de 2019 e já lá vão três ciclos destas provas desde 2017, embora, a este propósito, reconheça sem problemas que não gosto dos efeitos das medalhas deste ano. As de 2018 eram muito mais bonitas.

Ficam apenas dois desabafos: percebo perfeitamente a estratégia comercial de se colocar o levantamento dos dorsais dentro da zona de vendas do Intermarché, mas confesso que um ambiente mais sossegado seria mais agradável.

Além disso, fiz questão de o referir no final da prova: o meu dorsal tinha o número 455 e o meu chip era o 454. Com outra organização, teria ficado desconfiado. Como ali me garantiram que estava tudo em conformidade, confiei plenamente, porque são boa gente.

18
Nov19

Sem vontade para participar mas com final muito feliz


João Silva

IMG_20191117_094845.jpg

Como tinha dito antes, esta era a última etapa do circuito 4 estações em 2019.
Uma prova remodelada com um percurso novo e uma distância também ela diferente.
A juntar a tudo isto, a possibilidade de rever bons velhos conhecidos destas andanças, como a minha cara Lígia, que teve um fantástico desempenho na maratona de Chicago em outubro passado, e os colegas de equipa.

Todos estes eram fatores que, seguramente, tinham tudo para motivar. Contudo, talvez por estar agora numa fase de maior introspeção fruto de todas as mudanças que vão ocorrer na minha vida em 2020 e de algumas considerações que prefiro guardar para mim, não estava mesmo nada motivado para fazer a prova. Para correr, sim, estou sempre, mas, não querendo ser rude, precisava daquele tempo para um treino a sós com a minha cabeça. Aliás, tanto assim foi que nem no próprio dia acordei com aquele bom feeling.

Além disso, uma constipação chata, fruto de treinos debaixo de belas cargas de água, também não ajudou mesmo nada a "set the mood".

É o que é e há dias assim.

Quanto à prova, estando a reiniciar um novo ciclo de treinos após a maratona, não tinha a mesma capacidade pré-maratona. Anyway, o meu corpo tinha-me reservado mais umas surpresas agradáveis.

Seja como for, os últimos treinos da semana já tinham dados boas indicações e sabia que não estava mal, mas que precisava de abanar o corpo em algumas fases para acabar bem.

IMG_20191117_100042.jpg

Na prova, não foi preciso dar estímulos adicionais para render.

Por causa das conversas paralelas após a foto de "família", não arranquei colocado onde queria ou gosto. Portanto, com as estradas estreitas, tive de tentar passar pelos pingos da chuva para me chegar a uma zona mais confortável.

Valha a verdade, o percurso foi bem mais duro do que esperava, mas adorei genuinamente. Comecei muito forte.

Durante meses, tive medo de arrancar forte e "morrer" rápido, mas os meus treinos ajudaram a dar-me confiança, mas também capacidade muscular e respiratória para ter um arranque sustentável.

Olhando para trás, estive "coerente" comigo nas três grandes subidas, sendo que foi mesmo aí que consegui ganhar mais vantagem e progressão.

A última subida foi a mais durinha, claro que custou um pouco, mas foi feita com a anca bem levantada e direita, com recurso a ziguezagues para aumentar a progressão e com uma boa cadência que depois utilizei a meu favor para descer rápido e forte: joelhos bem levantados e passada bem larga como nos treinos. Só faltou ter uma aterragem mais suave da planta do pé e isso custou-me um pouco, porque senti mais o alcatrão no corpo.

Seja como for e é isto que me deixa mais contente e feliz (muito mais do que o tempo): as minhas provas (qual reflexo dos meus treinos) têm sido muito consistentes, não tenho notado quebras e chego à meta com o corpo em forma, sem dar mostras de cansaço. Sinal de que estou a trabalhar bem e que as dores dos treinos depois se transformam em coisas boas nas provas. Modéstia à parte, sinto-me muito mais consciente da energia e da força do meu corpo.

Quanto a tempos, fiquei feliz: o meu relógio marcou 00:50:32, o que foi perfeitamente dentro das minhas projeções. Abre-me boas perspetivas para o campeonato distrital de Coimbra em março. Até lá, sofrer...e desfrutar.

Custou chegar aqui, mas custa mais não estragar o que foi feito.

IMG_20191117_102539.jpg

17
Nov19

Cai o pano sobre as 4 estações de 2019


João Silva

FB_IMG_1542666897130.jpg

No ano passado, esta prova foi muito especial: reunião da equipa na terra da mesma e final do circuito de 4 estações.

Houve honras de foto anual da equipa e no fim um belo almoço convívio.

Absolutamente espetacular. Ainda para mais, marcou a "ressaca" da maratona do Porto, a minha primeira.

Este ano, mais concretamente hoje, volto a correr oficialmente na terra da minha equipa. Isto, outra vez, depois da maratona.

Porém, desta vez, faço-o com uma certa disciplina que não tive em 2018: depois da maratona, decidi fazer um certo reset, sempre necessário para o corpo fechar um ciclo e voltar a abrir outro.

Embora não tenha parado, optei por caminhadas, depois bicicleta estática e, a acompanhar ambos, sessões de reforço muscular. Acreditem: só voltei a correr quase dez dias depois da maratona e o meu corpo está a dar uma excelente resposta,  embora não saiba nesta fase se conseguirá responder a esticões, porque o objetivo é começar agora a nova época e isso implica sempre algumas oscilações no rendimento.

Obviamente que penso em fazer boa figura na Venda, mas considero mais importante olhar pela minha saúde e forma física.

FB_IMG_1542726978330.jpg

O percurso deste ano mereceu honras de remodelação e parece-me muito mais exigente, desde logo, por ter 12 km em vez dos tradicionais 10.

Como gosto de correr muito, isso deixa-me satisfeito. Dá-me um quentinho no coração, bem necessário numa altura de muito frio.

Além da distância, a dureza também reside no percurso.

Sendo certamente uma vantagem, desde 2018 que comecei a correr mais "por aquelas bandas", pelo que, acredito, não vou ser surpreendido a esse nível.

Ainda assim, com um desempenho que deixou a desejar nas outras três provas deste circuito em 2019, pretendo terminar esse capítulo com uma boa prestação.

Atendendo aos meus registos em contrarrelógio, apesar da dureza do percurso, acredito que é possível terminar os 12 km algures entre 50 e 55 minutos. E é para aí que vou apontar.

FB_IMG_1542828983381.jpg

Naturalmente, o ideal para mim seria começar forte e aguentar-me sem quebras, até porque as duas primeiras voltas correspondem à fase mais dura do percurso. Se conseguir suportar bem a subida do Sebal Pequeno, acredito que é possível fazer 50 minutos. 

A ver vamos como diz o ceguinho.

 

Redes sociais

Palmarés da minha vida

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Baú de corridas no blogue

Em destaque no SAPO Blogs
pub