Qual o papel da medicina alternativa no desporto?
João Silva
Apesar de nunca ter tido uma experiência direta com medicina alternativa (de que me recorde), tenho casos na família que comprovam a eficácia deste tipo de tratamentos. A Diana quase não andava por causa de uma condromalácia na rótula que a medicina tradicional não curou. Foi a naturopata dos pais dela que lhe resolveu mesmo o problema em três sessões. Ao ponto de ter conseguido correr ao fim de 14 anos. Portanto, não houve tanga no processo.
Na verdade, acho mesmo que este tipo de medicina complementar e ajuda a tradicional, portanto, não entro numa ótica de trincheira.
Quando a minha zona sacro-ilíaca me fez encurtar uma das coxas e a minha banda iliotibial bloqueou, um familiar disse-me que deveria ir à tal naturopata. Como já estava na fisioterapia e o tratamento começava a fazer efeito, recusei (até porque não é nada barato).
Semanas mais tarde, percebi por que razão aquelas duas disciplinas poderiam funcionar a meu favor: a naturopatia poderia desfazer todos os nós na minha perna. Deixar-me-ia num brinco. Mas depois seria necessário reforçar os músculos da zona afetada porque só isso vai permitir que o problema não apareça (tão cedo, pelo menos). E é aqui que entra a fisioterapia.
Mais de um ano depois, continuo a achar que são duas metodologias de tratamento inteiramente compatíveis. Para ser sincero, até acho que têm a ganhar muito, se trabalharem em conjunto.