Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Tira o rabo do sofá

Em 2016 era obeso. Hoje sou maratonista com 8 maratonas e mais de 70 provas. Partilho histórias, dicas para iniciantes e motivação diária para te ajudar a perder peso e sair do sedentarismo. Tira o rabo do sofá!

Tira o rabo do sofá

Em 2016 era obeso. Hoje sou maratonista com 8 maratonas e mais de 70 provas. Partilho histórias, dicas para iniciantes e motivação diária para te ajudar a perder peso e sair do sedentarismo. Tira o rabo do sofá!

Tira o Rabo do Sofá

O que dizem as minhas sapatilhas

12.12.22

Proprioceção ou o modo cego do corpo


João Silva

O nome é pomposo e não significa mais do que a capacidade de o corpo se conhecer e se corrigir.

Com o passar do tempo e das repetições de treino, o corpo adquire conhecimento da forma como se posiciona e da postura que adota no exercício. No meu caso, vejo muito isso quando corro no escuro. Já o faço há muitos anos e o corpo habituou-se, já sabe onde deve meter o pé e como me deve manter em equilíbrio. Esta rotina evita que me estrampalhe em alguns trajetos (com algumas exceções, claro). 

Neste momento, o meu corpo já levanta os joelhos a uma determinada altura. Em condições normais, tudo isso é mecânico. Se eu quiser mudar isso, tenho de obrigar o corpo, de lhe mudar e moldar os movimentos, o que demora tempo. Regra geral, é por essa razão que demoramos cerca de seis meses a mudar uma postura de corrida.

Em estrada, este processo é mais comum, porque o percurso também é mais linear e repetitivo.

Um trail tem o lado bom de nos obrigar a estar mais atentos, de não nos deixar cair em hábitos, porque não há serras iguais. Ainda assim, por outro lado, são precisos muitos meses (ou mesmo anos) de treino para que o organismo se movimente sozinho e de forma mecânica pelos trilhos.

7 comentários

Comentar post