Porto 2022: Affûtage/Tapering ou ficar um brinquinho
João Silva
Este foi o último ciclo de treinos até à maratona. Foi o do assentar do trabalho, o de limar arestas, o de ver o corpo a responder.
Sexto ciclo:
Duração: 03 de outubro de 2022 a 05 de novembro
Especificação:
De 03 a 09, reduzi os treinos, tirei os treinos técnicos e o ritmo não fugiu a 5'30" min/km, aumentei o número de dias sem corrida para dois.
De 10 a 17, adotei o método do ciclo seis, com todas as situações técnicas, mas retirei 15 minutos ao último treino longo de sábado. No dia 16/10, fiz 1h30 em ritmo de maratona: 10' a 12 km/h, 40' a 13,2 km/h e 50' a 13,9 km/h.
De 18 a 23, reduzi o número de horas de corrida em 35 minutos (20 no sábado e 15 no domingo). Durante a semana, fiz os treinos de Fartleks na segunda e os de séries na quinta.
De 24 a 30, redução de 25% do número de horas de corrida. Andou a rondar as 4h-4h30 (tinha pensado que iria chegar às 5h30, mas optei por uma caminhada convívio de 12 km na terra). Cortei a metade os tipos de treinos técnicos: fartleks para 2-2'/1', 2-3'/1', 2 - 4'/1' e de séries para 5 x45"/45". No treino de sábado, tentei média de 12 e procurei os 13 km/h (ritmo maratona) nos últimos 15'.
De 31/10 a 05/11, o mínimo de corrida possível, pouco mais de 3 horas e meia e o máximo de hidratos de carbono nos dois dias anteriores à prova para carregar as fontes de glicogénio. Dormir, meditar e algum reforço muscular.
Objetivo:
Recuperar e manter o foco. Criar um contexto positivo. Idealizar tudo. Idealizar o sucesso. Não agravar os problemas físicos que ameaçaram nas semanas anteriores. Encher as reservas de energia. Pensar positivo. Criar boas sensações.
Dificuldades:
Manter a cabeça focada na prova, criar isolamento, criar distância entre a ingestão alimentar extra para a prova e o normal, o pensamento no pós-prova.