Porque todo o durante tem um antes
João Silva
Antes de vos "presentear" com a minha análise do percurso, decidi partilhar uma espécie de sinopse da viagem.
Só falarei nos tempos e no desempenho nos próximos dias.
O que fazia uma data de malucos junto ao cemitério de Taveiro às 06 da manhã?
Tão simples como isto: preparava-se para arrancar rumo ao Porto.
É sempre uma aventura e uma certa incerteza, que belo paradoxo, ir no próprio dia, mas a logística destas coisas é sempre complicada.
Seja como for, depois de uma semana em que o nervosismo esteve a brincar às eecondidas comigo, aparecendo a espaços sob a forma de irritabilidades, consegui descansar bem.
Quando me deitei, estava tão cansado que nem sofri de ansiedade. Não acordei durante a noite e dormi muito bem. Levantei-me com a vontade de fazer "magia", o que é sempre um excelente indício.
Este ano, pela primeira vez, sem a companhia da minha esposa e técnica, o sabor ao deixar a casa foi diferente. Por outro lado, temos um projeto em mãos, o maior das nossas vidas, que vai durar mais 7 meses a ganhar pernas, pelo que era mais seguro ela ficar no sossego.
Retomando a prova propriamente dita, esperava-nos uma manhã de chuva abundante. E de vento "sempre apetitoso".
Chegámos bem e com tempo, como eu gosto, para poder aquecer em condições e num local recatado.
Por sorte, ficámos exatamente no mesmo local do ano anterior, desta feita, com direito a estacionamento privado con WC improvisado.
Ele há sortes e coincidências que deixam antever coisas boas.
E estas deixaram mesmo.