Os esquemas de repetição
João Silva
Começa mais uma época, por assim dizer.
O mês de novembro assinalou o meu ponto alto da temporada passada e, ao mesmo tempo, foi o meu ponto de partida para uma pausa da corrida.
Serviu para refletir no que fazer de seguida, para analisar o que fiz menos bem e o que fiz bem, para me inscrever já para novas provas em 2023.
Este arrancar é especial porque vou fazer uma maratona nova em 2023. Vou correr a maratona de Coimbra a 10 de junho.
Assim, este mês de dezembro vai assinalar um iniciar suave e, ao mesmo tempo, um começo já direcionado para junho.
Uma das chaves na maratona passada esteve na repetição de trajetos a nível semanal.
Passo a explicar: não fazia todos os dias o mesmo percurso. Em vez disso, fazia o mesmo caminho em cada dia da semana, à exceção do dia de treino longo.
A ideia de ter um trajeto por dia ajudou a criar estrutura de ritmo no meu corpo. Uma espécie de rotina disfarçada de disciplina.
Não sei se aí alguém também já se preparou para provas dessa forma.
A título de exemplo, posso referir que fazia os treinos de VMA todas as quintas-feiras no campo antigo (ainda em terra batida) do Condeixa.
Os treinos de recuperação eram feitos até ao Intermarché (quartas-feiras) ou na Urbanização Nova I (sextas-feiras).
Um método que irei repetir nesta nova preparação.