Os caça-batoteiros
João Silva
O conceito é, por si só, muito estranho: batota. Praticada por amadores em provas de atletismo!
É, de facto, surpreendente.
Ouvi falar desse tipo de trafulhices (algumas que envolviam algumas organizações de provas) no seio da minha equipa.
Depois disso, ao ler este artigo, tomei uma consciência mais profunda desse tipo de atividade que não leva a lado nenhum.
Será possível acreditar-se realmente que entrar numa prova a meio pode ajudar alguém? Sobretudo, olhando para o lado amador?
No vosso entender, o que deve ser feito como medida de atuação?
Como forma de envergonhar quem não tem vergonha, há um site totalmente em inglês que se dedica a dar um corpo (e uma cara, por vezes) aos "trafulhas".
Podem encontrá-lo aqui: https://www.marathoninvestigation.com/
Em 2019, a organização da maratona do Porto foi muito mais longe e identificou os nomes dos "atletas" que se prestaram a isso.
Não sei se serão banidos, mas julgo que seria o prémio a conceder. Portanto, apesar de, em primeira linha, considerar que os batoteiros são os principais prejudicados pelas suas ações, no mínimo, é necessário expor as identidades e proibir as inscrições nesses eventos.