Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]

O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

Em 2016 era obeso, hoje sou maratonista (6 oficiais e quase 20 meias-maratonas). A viagem segue agora com muita dedicação, meditação, foco e crença na partilha das histórias e do conhecimeto na corrida.

O que não mata, engorda e transforma-te num maratonista

Redes sociais

Palmarés da minha vida

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Baú de corridas no blogue

Em destaque no SAPO Blogs
pub
06
Ago19

Ode à importância


João Silva

É algo de completamente merecido, fazer este reconhecimento público das pessoas que foram e têm sido muito importantes nesta minha caminhada.

Porquê agora? Porque nunca é tarde de mais, porque mais vale tarde do que nunca e porque já lhes transmiti pessoalmente o quão grato lhes estou/sou pelo apoio e pela ajuda.

IMG_20181007_093830.jpg

Antes de os revelar publicamente, gostaria de dizer que, por uma questão de justiça e correção, não vou destacar nenhum colega da equipa ARCD Venda da Luísa em particular. Apesar de ser natural e de ter mais empatia por uns do que por outros, não é correto alimentar desavenças publicamente.

Acho que já é seguro dizer que se percebe ao longe as pessoas com quem convivo mais no seio do nosso grupo e aquelas que são muito importantes para a minha evolução como atleta e como homem.

Retomando aqueles pilares mais pessoais, revelo os meus cunhados.

Desafiei-os para a primeira caminhada em trail, em novembro de 2016. Foi aí que fiquei apaixonado por este desporto, embora depois tivesse inclinado em definitivo para a estrada.

Além dos incentivos que me deram, foram os meus compinchas das primeiras caminhadas em eventos do género. Juntos, palmilhámos o Sicó, subimos as Colmeias, desfrutámos da cascata seca de Pombal e descobrimos o quão pequena é a Venda da Luísa. São apenas alguns exemplos de locais onde caminhámos juntos em provas.

Eles acharam tanto que isto podia funcionar e que eu devia ser levado a sério na minha tentativa de mudar de estilo de vida que me desafiaram para a primeira corrida numa prova de estrada. Era a 4 estações da Figueira da Foz. Março de 2017.

Jamais me esquecerei disso, dos incentivos e "gritos" quando passava por eles nas provas em que faziam caminhadas. Tirando a minha esposa, foram os primeiros a acreditar em mim. Confesso que sinto falta de os ter por perto nas provas, de confraternizar e de tirar fotos na meta, depois de a termos cruzado.

De seguida, uma palavra de agradecimento aos meus sogros por me apoiarem, por acautelarem transporte quando eu ainda não conduzia para ir às provas e por se preocuparem com o meu, com o nosso, bem-estar. Foram os únicos a ligar depois da maratona. Além disso, quando os vamos visitar, é a casa deles que "suporta" e alberga os meus treinos funcionais.

A minha cunhada mais velha também procura saber como correram os eventos mais importantes e sei que conto com o seu apoio. 

Saindo do seio da família, tenho de referir o meu amigo Filipe Coelho. Foi a primeira pessoa com quem treinei e foi graças à corrida que nos reencontrámos ao fim de tantos anos. Tenho pena que ele já não resida na mesma vila que eu, mas é sempre bom vê-lo e torcer por ele nos seus trails. Fiquei genuinamente feliz por ele ter passado a ultra no trilho dos Abutres, em junho passado.

Para último, ficou a pessoa que dá brilho aos meus dias, que me faz acreditar quando é muito difícil, que acredita mais em mim do que eu próprio, que me acalma, que me leva  em pontas, que esteve e está presente nas provas mais importantes de todas, as maratonas, que me compra o equipamento, que insiste para que compre coisas que nem sonhava que me podiam ajudar a correr. A minha treinadora, a minha psicolóloga, a minha fisioterapeuta, a minha conselheira, a minha confidente, a minha companheira, a minha amiga, o grande amor da minha vida. Falo, como não podia deixar de ser, da minha esposa. 

É difícil explicar a alguém o quão verdade é quando digo que tenho todo o apoio da minha mulher. As minhas vitórias são as dela e a minha vida nunca seria a mesma se não a tivesse comigo para partilhar estes momentos.

Mais do que as pessoas de fora, esta ode visou as pessoas de dentro, que estão e estarão comigo, que me ajuda e apoiam e me fazem acreditar que é possível.

Obrigado por serem tão importantes. 

 

IMG_20181007_212228_121.jpg

 

Comentar:

Mais

Se preenchido, o e-mail é usado apenas para notificação de respostas.

Redes sociais

Palmarés da minha vida

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Baú de corridas no blogue

Em destaque no SAPO Blogs
pub